Linux em micros 386

"Li que uma certa empresa instalou o Linux em seus antigos 386 tornando-os "novos" pela melhoria de desempenho. Isto é possível? Por quê?"

Realmente, uma instalação limpa do Linux, operando em modo texto pode rodar bem até mesmo em um 386. Diferente do que vemos no DOS, que atualmente não passa de uma espécie de acessório do Windows 98, tendo como objetivo apenas rodar programas antigos, o prompt de comando do Linux é extremamente poderoso. Se você estiver disposto a encarar alguns comandos mais complicados, toda a configuração do sistema pode ser feita diretamente pelo prompt.

A versatilidade é tão grande que existem até alguns aventureiros que preferem usar o Linux em modo texto, já que existem programas em interface texto para quase tudo. Esta versatilidade toda, somada com o fato do modo texto ser extremamente leve, permite que o Linux em modo texto, rodando programas leves seja usado satisfatoriamente até num 386 com 4 MB de memória, que poderia passar a ser usado até mesmo como um servidor de páginas Web, um roteador de pacotes, um firewall para um rede pequena, ou algo do gênero.

Porém, lembre-se que o Linux é tão leve apenas usando um interface texto e sem muitos serviços habilitados, caso contrário ele pode tornar-se até bem mais pesado que o Windows. O mínimo para rodar satisfatóriamente muitas distribuições atuais, rodando o KDE, Netscape 6 (ou Mozilla) e StarOffice é um Pentium II com 128 MB, um requisito parecido com o do Windows XP. Atualização: Outra solução possível seria transformar os micros 386 ou 486 em terminais leves de um servidor com uma configuração mais poderosa. Neste caso todos os programas rodariam no servidor e você poderia utilizar o KDE e programas pesados nos 386.


fonte: http://www.guiadohardware.net/faq/linux-sl/linux-micros-386.html