Linux nos desktops corporativos: finalmente chegou a hora?


Microsoft aperta o cerco contra a pirataria e comunidade de código aberto tenta aproveitar a chance para ganhar espaço.

Em meio aos recentes planos da Microsoft de apertar o cerco contra os usuários de Windows pirata, a comunidade Linux se arma para concorrer com a atual dona do mercado e ganhar espaço nos desktops das empresas.

Com o lançamento do Vista, e a impopularidade do sistema, muito se especulou a respeito de um possível crescimento do Linux. A investida contra a pirataria coloca mais uma vez os holofotes nessa questão. Ainda mais quando a criadora da distribuição Linux mais famosa comunica sua entrada no mercado corporativo.

Na semana passada, a Canonical, empresa responsável pela distribuição Ubuntu, talvez a mais popular entre usuários domésticos do Linux, anunciou que está colocando em prática um plano para entrar no mercado corporativo.

Inicialmente, a empresa anunciou, durante o LinuxWorld, evento realizado em São Francisco, Estados Unidos, uma oferta conjunta com a plataforma Open Collaboration Client Solution (OCCS), da IBM, para fabricantes OEMs (origianl equipment manufacturers), tanto de servidores, quanto de desktops.

Com isso, clientes corporativos podem comprar o Lotus Notes, Lotus Symphony e o Lotus Sametime, juntamente com a distribuição da Canonical. A Red Hat também entrou no programa, que é voltado para revendedores VARs (value added ressellers) e integradores de sistemas.

“A lenta adoção do Vista nas empresas, aliada ao sucesso obtido por novos PCs livres dos sistemas da Microsoft em várias regiões, representa uma extraordinária janela de oportunidades para o Linux”, afirma Kevin Cavanaugh, vice-presidente para a plataforma Lotus da IBM.

A Canonical quer levar aproveitar o fato de sua distribuição ser considerada muito amigável ao usuário para entrar nas empresas, tanto no desktop, quanto nos servidores. Para isso, prepara parcerias e a oferta de pacotes de software preparados para o ambiente corporativo.

Essas ofertas incluem, segundo Malcolm Yates, gerente de alianças da Canonical, uma parceira com a Alfresco, que desenvolve sistemas para gerenciamento de conteúdo, a inclusão do Zimbra Desktop Client, do Yahoo, no repositório do Ubuntu e a oferta do Unison, que combina sistemas de telefonia, e-mail e mensagens instantâneas e é desenhado para substituir o Microsoft Exchange. Além da parceria com a IBM e o Lotus.

No Brasil, de acordo com Fábio Filho, gerente de negócios da Canonical para a América Latina, a empresa está em negociação para ampliar seus parceiros de negócios e embarcar o Ubuntu em um número maior de fabricantes. Atualmente, a companhia mantém acordos com a Dell - mundialmente - e com dois fabricantes do Nordeste, a Login e a Preview.

Na área de serviços e desenvolvimento, a Canonical possui, atualmente, apenas uma parceira, com a OneOs, e está firmando um acordo com o SENAC para treinamento de profissionais.

Mas a briga da Canonical não será somente com a Microsoft - ou com a pirataria, que, segundo Filho, é um concorrente ainda mais forte que a dona do Windows. No mercado de servidores, o Linux tem uma boa presença e conta com fornecedores de peso, como a Red Hat e a Novel. Mas essas empresa não conseguiram levar o sistema operacional para fora do data center.

Segundo o último levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas, o Linux está presente em menos de 2% dos desktops corporativos no Brasil, contra 97% do Windows. O número é bem maior nos servidores, 17%, ante 65% do sistema da Microsoft.

Rodrigo Missiaggia, arquiteto de soluções da Red Hat, considera que o Linux está em um bom momento. “Como a substituição do Windows pelo Vista exige a necessidade de troca do hardware, o Linux pode entrar como uma solução”, afirma.

Ao contrário da Canonical, a empresa não possui parceiros OEM para desktops no Brasil - somente para servidores. “É uma questão de demanda de mercado, mas estamos abertos”, relata Missiaggia. De qualquer forma, o executivo considera o momento bom para o Linux ganhar espaço nos desktops corporativos, principalmente por conta da migração para o Vista.

As principais demandas das empresas, segundo Missiaggia, são de suporte para os sistemas, gerenciamento remoto, possibilidade de rodar sistemas de gestão, impressão centralizada e plataformas de e-mail e mensageria. De acordo com o arquiteto, o mundo open source já possui softwares para todas essas funcionalidades.

*Com informações da CIO, EUA.

Por Rodrigo Caetano, do COMPUTERWORLD* 01 de setembro de 2008 - 07h00

FONTE: http://computerworld.uol.com.br/mercado/2008/08/29/linux-nos-desktops-corporativos-finalmente-chegou-a-hora/

Como será o Linux em 2012 - parte 4: virtualização, servidores e conclusão


Aplicações baseadas em web dominam e a virtualização progride. Confira a última matéria da série sobre o futuro do sistema operacional

Especialistas da InformationWeek EUA em código aberto prevêem o futuro do Linux: até 2012 o sistema operacional terá amadurecido, tendo três modelos básicos de uso. As aplicações baseadas em web dominam, a virtualização progride e as linhas de comando para acesso às configurações básicas do sistema são coisas do passado. Como será o desktop Linux daqui quatro anos? Em uma série de quatro reportagens (até sexta-feira, 22/09), o IT Web revela uma visão especulativa de como o Linux poderá ser daqui a quatro anos. Confira a quarta e última parte da matéria:

Virtualização
A virtualização no kernel - seja na forma de KVM ou Xen - tornará o Linux muito mais fácil de ser usado ao lado de outros sistemas operacionais, tanto como uma maneira de migrar sem problemas de uma instalação do Windows quanto um modo de expandir as próprias funções do Linux ( por exemplo, rodar múltiplos kernels, cada um para uma necessidade). Outra opção é permitir que as aplicações do Windows rodem lado a lado com as aplicações do Linux, usando uma máquina virtual com contêiner e permitindo a função recortar-colar entre os dois sistemas. Para os não-iniciados, será imperceptível o que é Windows e o que é Linux, que é o que temos hoje com o Wine, mas usando uma máquina virtual (MV) como wrapper propiciaria muito mais flexibilidade. Usar MVs também tornaria possível permitir que projetos como o ReactOS funcionasse como um contêiner de Windows sob esse método.

Linux nos servidores
É quase uma tolice esperar que o domínio do Linux na área de servidor irá diminuir. É nesta área que ele se dará melhor. Todos os sinais apontam que isto só tende a melhorar. Mas a real questão é de que forma?

A maioria das respostas está, novamente, na virtualização. A mutabilidade do Linux permite que seu uso se volte não apenas para plataforma de servidor, como também para monitor de máquina virtual e contêiner para outros sistemas operacionais. Há mais de uma maneira de se fazer isto - o KVM e o Xen são os principais contendores, mas as funções de ambos se destacam de formas diferentes e são, provavelmente, mais indicados para diferentes tipos de trabalho.

O Xen é melhor para rodar o mais próximo possível do bare metal, mas o KVM permite que uma função particular do Linux sirva como contêiner para outros sistemas operacionais. Assim, nos próximos quatro anos, a pergunta não será "qual deles é o melhor" e sim "quem usa qual pra quê".


Conclusão
Compare o Linux de hoje e o de quatro anos atrás para ter uma idéia do que virá nos próximos quatro anos. As diferenças entre o Linux atual e o do passado estão não apenas na diversidade, mas também no modo como consolidou sua força como plataforma de servidor, sistema operacional para dispositivos portáteis e no mercado emergente de hardware.

Referência: http://www.itweb.com.br/noticias/index.asp?cod=50587

Como será o Linux em 2012 -parte 3: armazenamento e configurações do sistema


Aplicações baseadas em web dominam e a virtualização progride. Confira série de quatro matérias sobre o futuro do sistema operacional

Especialistas da InformationWeek EUA em código aberto prevêem o futuro do Linux: até 2012 o sistema operacional terá amadurecido, tendo três modelos básicos de uso. As aplicações baseadas em web dominam, a virtualização progride e as linhas de comando para acesso às configurações básicas do sistema são coisas do passado. Como será o desktop Linux daqui quatro anos? Em uma série de quatro reportagens (até sexta-feira, 22/09), o IT Web revela uma visão especulativa de como o Linux poderá ser daqui a quatro anos. Confira a terceira parte da matéria:

Armazenamento
Quando este artigo foi escrito (entre julho e agosto/2008), um drive de 1 terabyte para o consumidor doméstico chegou ao mercado por US$ 175. Em quatro anos, facilmente, 1 terabyte custará a metade disso e um servidor de mídia doméstico com alguns terabytes disponíveis não estará fora de questão. Uma maneira de organizar todo este espaço seria usando sistema de arquivo ZFS, em código aberto da Sun, que permite crescimento e gerenciamento fácil de sistemas de arquivos.

Até o momento, a licença de uso do ZFS permite seu uso apenas no espaço de usuário do Linux - o que não é uma barreira, mas é possível que daqui quatro anos a Sun permita que o ZFS seja licenciado para ambiente amigável ao GNU como um complemento Kernel. É possível também rodar o ZFS em uma implementação do OpenSolaris, como o Nexenta, junto com todas as suas outras aplicações Linux-y favoritas.

Configuração do sistema
Seria muito otimismo pensar que em 2012, as linhas de comando para as configurações básicas do sistema Linux será coisa do passado? Espera-se que sim, especialmente em se tratando de configuração de tela, que deveria ser detectada e configurada automaticamente. Isso é crucial se o Linux pretende fazer progresso com usuários regulares, embora o uso de Linux em dispositivos como netbooks, que têm o hardware como um fator previsível e controlável, ajude.

Se existe algum problema de configuração de sistema que divide os devotos do Linux, é o gerenciamento de package - como lidar com a riqueza de softwares instalados em uma distribuição do Linux. Seria ilusório esperar que todas as distribuições se juntassem em um só sistema de gerenciamento de package que abordasse todas, principalmente porque cada distribuição tende a aliar-se apenas com seu próprio sistema de gerenciamento de package. Dito isso, o uso de algum gerenciador de package, como o PackageKit, como um front-end neutro de packaging para uma distribuição, pode ajudar a facilitar as transições.

O projeto de gerenciamento de package Conory também oferece algumas possibilidades que merecem uma adoção mais ampla, como a habilidade de baixar e aplicar mudanças somente em pacotes específicos. E isso economiza banda, o que pode ser um bônus os usuário do Linux em países em que a banda larga é escassa.

Referência: http://www.itweb.com.br/noticias/index.asp?cod=50584

Como será o Linux em 2012 - parte 2: desktops, hardware e aplicações


Aplicações baseadas em web dominam e a virtualização progride. Confira série de quatro matérias sobre o futuro do sistema operacional

Especialistas da InformationWeek EUA em código aberto prevêem o futuro do Linux: até 2012 o sistema operacional terá amadurecido, tendo três modelos básicos de uso. As aplicações baseadas em web dominam, a virtualização progride e as linhas de comando para acesso às configurações básicas do sistema são coisas do passado. Como será o desktop Linux daqui quatro anos? Em uma série de quatro reportagens (até sexta-feira (22/09), o IT Web revela uma visão especulativa de como o Linux poderá ser daqui a quatro anos. Confira a segunda parte da matéria:

Desktop
Neste ano, observamos o surgimento de vários modelos possíveis para o desktop Linux para os próximos quatro anos. Um deles é o KDE 4, que, apesar do seu lançamento instável, logo passou a chamar a atenção devido à sua abordagem de gerenciamento de desktop. Sua inovadora metáfora de desktop, chamada "Plasma", começou a reforçar isto. Daqui a um pouco mais de quatro anos de desenvolvimento, ele promete ser muito mais do que uma simples curiosidade visual para tornar-se uma maneira real de se trabalhar.

Se a abordagem do KDE 4 é muito desencorajadora, o gOS desktop, inspirado no Mac OS X - especialmente o "Space" - a retificar o desktop Linux ao essencial. A interface do gOS também serve como front-end para várias aplicações web comuns, uma das melhores maneiras com que as pessoas irão trabalhar com o Linux. Espere para ver muitas outras variações nesses tipos de interface despojada e via clique como uma maneira de permitir o crescimento de usuários não-técnicos a bordo do Linux. No entanto, os profissionais poderão continuar a usar suas linhas de comando.

Hardware
Atualmente, o Linux está presente em uma grande quantidade de hardwares sem que a maioria das pessoas sequer saiba. Em 2012, ele será uma marca sobre si mesmo, graças ao expansivo mercado de netbooks, que fez com que o Linux provasse ser uma maneira sólida de se criar uma plataforma de computador de baixo custo. E, então, muitos fabricantes de primeira linha, como a Dell, devem oferecer tais dispositivos - e os que já o fazem, como a HP, provavelmente irão considerar oferecer mais sistemas baseados em Linux.

Os telefones também já estão entre os dispositivos que usam o Linux, um mercado que está em crescimento. A ABI Research estima que em 2012 o Linux estará em cerca de 40 milhões de dispositivos móveis lançados somente naquele ano. A definição de "dispositivo móvel" também se expande: além dos netbooks, vários outros dispositivos equipados com Linux de arquitetura aberta (como o OpenMoko FreeRunner, por exemplo), que são criados para atender a vários nichos e para suprir mais de uma necessidade por vez.

Nenhuma discussão sobre o hardware do Linux estaria completa sem se discutir compatibilidade de hardware. Obviamente, haverá um aumento na atenção dada ao drivers de dispositivo de código aberto para hardwares existentes, mas outra tendência é o aumento de hardware com acessibilidade e padrões abertos. Se algum grande fabricante de hardware não tiver drivers de Linux em seus produtos, em 2012, sendo um produto de primeira linha ou não, já se pode esperar que sejam descartados quase imediatamente.

Aplicações
O que você vai rodar no Linux daqui a quatro anos? Provavelmente, você continuará rodando muito do que usa hoje, apenas com atualizações e novas versões revisadas. O OpenOffice estará em sua quarta versão, ou quase lá, com funcionalidades como a interoperabilidade com macros VBA da Microsoft, uma edição nativa de 64-bit e possivelmente uma interface completamente renovada que não será inflexível aos requerimentos legados.

Outra coisa importante que pode ser esperada é o uso de browser como framework de entrega de aplicação ou, ao menos, tentativas. Isso já acontece em grande extensão nas múltiplas plataformas - por exemplo, o Gmail ao invés do Outlook ou Thunderbird - mas projetos como o Google Gears visam fazer com que o desktop, o browser e a rede funcionem tanto conectados quanto desconectados.

Referência: http://www.itweb.com.br/

Como será o Linux em 2012



Aplicações baseadas em web dominam e a virtualização progride. Confira série de quatro matérias sobre o futuro do sistema operacional

Especialistas da InformationWeek EUA em código aberto prevêem o futuro do Linux: até 2012 o sistema operacional terá amadurecido, tendo três modelos básicos de uso. As aplicações baseadas em web dominam, a virtualização progride e as linhas de comando para acesso às configurações básicas do sistema são coisas do passado. Como será o desktop Linux daqui quatro anos?

Nesse período, que também é o tempo que se leva para uma formação universitária, o Linux deve continuar amadurecendo e se desenvolvendo para ser um sistema operacional que usuários não-técnicos podem abraçar por completo.

A maior mudança notável será a maneira como o Linux deve desenvolver-se para suprir a demanda do mercado usuário que ainda não o conhece, mas que busca uma alternativa mais barata do que a Microsoft ou o Mac. Esse fato isolado já deve estimular uma enorme mudança, mas várias outras coisas devem surgir nos próximos quatro anos, e valerá a pena esperar.

Nos últimos quatro anos, o Linux tem caminhado a passos largos na direção da usabilidade e amplitude de adoção. Em uma série de quatro matérias (até sexta-feira 22, o IT Web revela uma visão especulativa de como o Linux poderá ser daqui a quatro anos.

Gratuito versus pago
Espere uma divisão em três diferentes versões do Linux. Não são distribuições diferentes em si, mas três modelos básicos de uso:

1 - Pago: nas lojas, Ubuntu vendido por US$ 20 é um bom exemplo. E, por um valor simbólico, você tem suporte Linux profissional e licença para usar as tecnologias patenteadas. Pode se esperar que isso ao menos receba uma atenção momentânea, especialmente, se o custo for baixo e as pessoas souberem que o Ubuntu pode compartilhar uma máquina com o Windows, sem problema algum. Espere também que, pelo menos, um outro fornecedor de Linux assimile este modelo - como o openSuSe, por exemplo - e que tenha preload em novos sistemas incorporados.

2. De uso livre: esse é o modelo mais comum atualmente - distribuição gratuita com suporte opcional e suporte opcional adicional para componentes de código fechado: aplicações proprietárias e recurso de drivers binários.

3. Gratuito/livre: essas distribuições não contêm componentes com carga patenteada ou outros problemas, de qualquer tipo. As distribuições como a gNewSense ou a Blag Linux já são assim; e uma nova versão do Ubuntu (8.10/"Intrepid Ibex"), a ser lançada em outubro, também deve apresentar uma opção de instalação completamente gratuita. É importante ressaltar que nos próximos anos, as distinções entre esses três modelos licenciados deve ser mais acentuada tanto por parte da comunidade Linux quanto pelos criadores dessas distribuições. Isso deve ajudar muitas pessoas não-técnicas a solidificar as distinções entre os tipos de serviços gratuitos.

Referência: http://www.itweb.com.br/noticias/index.asp?cod=50572

Linus Torvalds, pai do Linux: articulações com voluntários e grandes empresas


O finlandês Linus Torvalds começou a lidar com informática aos 11 anos. O avô, Leo Tornqvist, comprou um computador Commodore VIC-20 em 1980 e pediu ajuda ao neto para usá-lo.

Suas primeiras programações foram nele. Mais tarde, obteve mestrado em ciência da computação na Universidade de Helsinski. Os computadores da instituição rodavam Unix, um sistema operacional bom para servidores mas pouco prático para computadores pessoais.

Assim, em meados de 1991, com apenas 22 anos, Torvalds divulgou uma adaptação ao sistema Minix (um dos sistemas derivados do Unix), um código aberto chamado de GNU/Linux, ou simplesmente Linux, nome advindo da união de "Linus" e "Unix".

Ele o fez porque queria adaptar o sistema para seu PC com processador 80386. Logo após a divulgação da criação do código em um grupo de notícias da rede Usenet, Linus recebeu ajuda de programadores do Minix, e hoje recebe contribuições de milhares de programadores.

À medida que a Microsoft ampliava o seu império com as diversas versões do Windows, o Linux pouco a pouco cresceu como uma alternativa de sistema operacional, principalmente entre aqueles que se recusavam a pagar pelo Windows. Nascido a partir de um punhado de arquivos na linguagem C, o kernel do Linux ganhou contribuições de milhares de desenvolvedores do mundo inteiro.

Torvalds continua tendo a última palavra sobre que contribuições da comunidade Linux farão parte do kernel do Linux e trabalhando como programador da Linux Foundation.

Trabalhou ainda na Transmeta (fabricante de processadores para portáteis) entre 1997 e 2003, e neste ano juntou-se ao OSDL (Open Source Development Labs), fundação dedicada a pesquisas em código aberto.

Por que pode se tornar o "novo Bill Gates"?

Linus Torvalds já é um dos desafetos de Steve Ballmer, CEO da Microsoft que assume declaradamente seu desagrado a software livres.

A existência do Linux e de uma comunidade imensa dedicada à melhoria do sistema representa uma trincheira de resistência ao produto mais lucrativo da história da informática: o Windows da Microsoft.

A OSDL e a Fundação Linux reúnem também grandes empresas de tecnologia que investem nas pesquisas, como IBM, HP, Intel e Oracle.

Já Torvalds acumulou ao longo dos anos diversos prêmios que ampliaram sua popularidade, como uma das 10 pessoas que "não estão nem aí" (revista Business 2.0), um dos heróis mais revolucionários dos últimos 60 anos (Time) e indicado ao Hall de companheiros do Computer History Museum da Califórnia.

Referência: http://tecnologia.uol.com.br

Microsoft investe mais US$ 100 milhões na parceria com a Novell


Empresas anunciaram acordo para a compra de mais 100 milhões de dólares em vouchers para suporte do Suse Linux.

Há dois anos, a Microsoft fez um acordo para comprar 240 milhões de dólares em vouchers de suporte para o Suse Linux, sistema operacional da Novell. A iniciativa fazia parte de uma polêmica parceria entre as duas empresas.

Dando continuidade à estratégia, a fabricante do Windows anunciou que vai investir mais 100 milhões de dólares no mesmo programa. O curioso é que as duas empresas ainda brigam na justiça por conta de um processo antitruste, movido pela Novell em 2004.

Pelo acordo, a Microsoft revende os vouchers para consumidores que pretendem rodar o Suse juntamente com o Windows em ambientes virtuais. A parceria teve início em 2006. Na época, a Microsoft justificou a estratégia dizendo que muitos de seus clientes corporativos eram também fãs de softwares abertos.

Entre os clientes que compraram suporte para o Suse estão grandes companhias, como Wal-Mart, HSBC, Renault e BMW. Segundo Susan Heystee, vice-presidente e gerente geral de alianças globais da Novell, cerca de 100 empresas adquiriram os vouchers, sendo que muitas eram novos clientes da companhia.

Rumor: Obama sinaliza com adoção do OpenOffice


“Segundo a PC World, um dos primeiros atos com impacto econômico de Barack Obama, caso seja eleito para a presidência dos EUA, poderá ser padronizar o uso do OpenOffice na administração federal - levando a ganho de produtividade com redução do custo de aquisição de software, e em especial dando um exemplo e modelo de aceitação de aplicativos livres que pode se espalhar pelo restante da administração pública e pela iniciativa privada, mais ou menos como poderia acontecer por aqui caso o governo federal padronizasse o uso deste conjunto de aplicativos.

A matéria, altamente opinativa e sem menção a fontes ou maiores referências, faz menção também à adoção de software livre nas escolas públicas brasileiras.”

Enviado por Hans-Ulrich Rudel - referência (blogs.pcworld.com).

Fonte: http://www.br-linux.org/

Experimente o Mozilla Firefox 3 RC2 neste domingo


“Nem Internet Explorer, nem Safari, da Apple, para boa parte da imprensa internacional (e também para muitos dos blogueiros que se dedicam ao mundo virtual) a nova versão do Mozilla Firefox 3.0 representa o que há de melhor em termos de navegador da Web. Os motivos do sucesso do navegador são basicamente dois: velocidade e segurança. Ele se mostrou mais rápido e menos vulnerável que todos os concorrentes.

No entanto, o Firefox 3.0 deve enfrentar, em poucos meses, um concorrente de peso. A Microsoft deve lançar uma nova versão do Internet Explorer - que promete novidades impressionantes.

Se você quiser antecipar a experimentação com o novo Firefox 3.0 (que ainda não está na versão definitiva), baixe o release candidate 2 no link abaixo.”

Enviado por carlos eduardo (cadu3designΘgmail·com) - referência (mozilla.com).


Fonte: http://www.br-linux.org/

Smartphones: Linux pode passar Windows nos celulares inteligentes, diz consultoria


O Linux, principal símbolo da luta dos sistemas operacionais de código aberto e rivais da Microsoft, pode superar o Windows Móbile, da gigante dos softwares, nas telas dos telefones celulares ditos inteligentes, os smartphones. Foi o que apontou uma pesquisa realizada pela ABI Research e divulgada nesta quinta-feira.

Segundo o britânico The Register, a consultoria acredita que os criadores de sistemas para celulares terão mais espaço em plataformas que permitem alterações e proposições feitas pelos próprios desenvolvedores e até usuários, o que fará com que o Linux conquiste pelo menos 23% dos smartphones vendidos em todo o mundo até 2013 - graças a celulares como os protótipos com sistema Android, do Google. ( Clique e veja imagens de protótipos de smartphones com Android )

Para a ABI Research, no entanto, o sistema operacional Symbian, que já é líder nesta área, permaneceria à frente do mercado, deixando a plataforma Windows Mobile em terceiro lugar entre os portáteis. Para a consultoria, dentro de quatro anos teremos 127 milhões de smartphones baseados em Linux, contra os 8,7 milhões registrados em 2007. De acordo com o The Register, os sistemas baseados em Linux, como o LiMo e o Android, apoiado pelo Google, serão os principais responsáveis por este domínio.

Alguns dos smartphones recém-lançados e que pertencem à linha dos mais avançados, como o Touch Pro, da fabricante asiática HTC, já possuem o novo Windows Mobile, enquanto muitos dos terminais com sistemas baseados em Linux ainda estão na área de protótipos.

Em fevereiro deste ano a LG e a Samsung lançaram plataforma baseada em Linux para celulares inteligentes . Os primeiros telefones celulares com o tão esperado sistema operacional Android, do Google, devem chegar ao mercado até o início de 2009. Entre os recursos que o celular e aparelhos portáteis com sistema operacional do Google deve oferecer estão Google Maps, GMail, navegador de internet para acessos via Wi-Fi e redes sem fio locais (WLAN) e Bluetooth. Entre as marcas que anunciaram parceria com a Open Handset Alliance ( OHA - www.openhandsetalliance.com ), aliança que comanda o projeto Android, estão a China Mobile, a NTT DoCoMo e a Telefónica.

Red Hat fecha parceria com o governo da Bahia


O acordo entre a Red Hat e o governo da Bahia intensificará uso de software livre.

A Red Hat, a empresa americana de software open source, assinou nesta sexta feira, um protocolo de intenções com o governo do Estado para a cooperação mútua e intercâmbio técnico-científico na implantação de programas, projetos e atividades baseados na plataforma open source.

De acordo com Alejandro Chocolat, representante da empresa no Brasil, a Red Hat já negocia com outros estados para fechar outros acordos semelhantes.

“A principal função dessa parceria é proporcionar o melhor usa da tecnologia e contribuir para melhorar o sistema de administração publica central.”, explica.

A parceria prevê uso tanto da tecnologia de infra-estrutura GNU/Linux,quanto aplicativo middle ware.

Arch Linux


  • Sobre o Arch Linux

O Arch foi criado em 2001 por Judd Vinet e, desde, então vem crescendo bastante. É uma distribuição rápida, leve, elegante e bastante flexível. No Brasil ainda é uma distro pouco conhecida e usada.

Seus pacotes são otimizados para i686, o que significa que o Arch só roda em processadores mais atuais que o Pentium II. Graças a essa otimização o desempenho do Arch é superior ao da maioria das distribuições (que usam pacotes para i386).

Esses pacotes são, geralmente, as versões mais atuais dos softwares. Uma atualização destes não demora muito para entrar nos repositórios oficiais. Demora muito menos que a maioria das distribuições, para falar a verdade.

O gerenciamento de pacotes é feito pelo pacman, que é capaz de resolver dependências e trabalha com um formato binário de pacotes. Além disso, o pacman permite que os pacotes sejam facilmente customizados pelos usuários.

O Arch conta também com o AUR, um repositório de pacotes alimentado pelos próprios usuários da distribuição. Se um usuário deseja um pacote que ainda não existe nos repositórios oficiais ele pode simplesmente criar um e colocá-lo no AUR.

Um pacote que se encontra no AUR pode ser usado por todos os usuários. Estes podem votar a favor ou contra um pacote, dependendo da qualidade do mesmo. Quando um pacote recebe muitos votos um desenvolvedor do Arch pode adotar esse pacote e colocá-lo nos repositórios oficiais. Isso é ótimo, pois permite que qualquer usuário possa ajudar o desenvolvimento do Arch.

Outra coisa que também é muito legal no Arch é o ABS. Ele é um sistema muito parecido com o ports do BSD e permite que os fontes de um pacote sejam baixados, descompactados, compilados e instalados sistema. Tudo isso automaticamente e de uma forma bastante simples. Ele permite, também, que todo o sistema seja reconstruído utilizando flags específicas para o seu processador.

Oficialmente não existem interfaces gráficas para as ferramentas e a maioria das configurações devem ser feitas na linha de comando, por isso o Arch não é muito recomendado para usuários iniciantes. Hoje já existem algumas interfaces criadas pelos próprios usuários, mas nenhuma foi adotada oficialmente.

O Arch não fornece nenhum suporte oficial, mas existe muita coisa documentada e é possível encontrar ajuda rapidamente em lista de discussão, fórum e no IRC. O problema é que tudo isto se encontra principalmente em inglês e se você não tem afinidade com este idioma isso pode ser um problema. O ArchLinux-BR foi criado para tentar melhorar isso, mas a situação ainda não é muito boa.


  • O jeito arch de ser

Princípios

A natureza básica do Arch.

  • Leve e simples.
  • Não tendo sido projetada para para ser uma distribuição para novatos ela é direcionada para o usuário mais experiente.

Arch Linux é minha (Judd Vinet) distribuição perfeita, para resumir. Eu iniciei sua construção por dois motivos:

  1. Eu não encontrei nenhuma outra distribuição que atendesse meus ideais. Algumas chegaram perto do que eu queria, mas haviam problemas incomodos, ou complexidade adicional que parecia mais atrapalhar do que ajudar.
  2. Por diversão, e para dar em troca alguma coisa à comunidade de software livre, já que eu obtive dela tanto.
  • O objetivo é desenvolver o Arch numa base de software perfeita. A base não inclui ferramentas atraentes e auto configuração, mas ferramentas manuais de configuração e umas poucas funções para os usuários poderem realizar desenvolvimentos adicionais por sí mesmos.
  • É um presente gratuito "para dar em troca alguma coisa à comunidade de software livre, já que eu obtive dela tanto". Quando se recebe um presente de alguém, normalmente é esperado que se dê algo em troca. Assim, usuários são bem-vindos para contribuir com idéias, ferramentas e sugestões.
  • Há dois lados no Arch Linux: (1) Desenvolvedores e (2) Contribuições dos usuários. Não espere que os lados se juntem num só mas que possuam uma relação mutua onde qualquer um possa escolher o que quer adicionar à sua máquina.
  • Não deixe que ferramentas / Interfaces gráficas (GUIs) controlem o sistema mas sim que sejam controladas pelo usuário. Não há nada de errado em se ter interfaces gráficas desde que elas sigam este princípio.
  • Não seja controlado/dependente do que as ferramentas oferecem. Quando desenvolvendo ou selecionando um utilitário, ele deve ser escrito numa linguagem de programação facilmente manipulável/legível (KISS) para permitir os usuários modificá-lo se eles quiserem.
  • O desenvolvimento central do Arch Linux não proverá nenhum utilitário/interface gráfica "amigável-ao-novato" momento algum num futuro próximo.
  • Nós, humildes desenvolvedores, continuaremos a prover a Arch como uma base sólida para todos e qualquer um. Se vocês querem fazê-la mais bonita, tomem-na.

Filosofia

Sistema de valores sob os quais a (distribuição) Arch é desenvolvida.

  • KISS (Keep It Simple, Stupid - Mantenha A Coisa Simples, ...) é a base do desenvolvimento da (distribuição) Arch.
  • Na Arch, "simples" é diferente do que é considerado em outras distribuições. O aprendizado é mais importante do que obter algo feito de maneira fácil.
  • Depender de interfaces gráficas para construir/usar o sistema significa apenas ferir o usuário no final das contas. Em algum momento um usuário precisará saber tudo o que a interface gráfica esconde.
  • Se você tenta esconder a complexidade do sistema, acabará com um sistema mais complexo. Em vez disso tente fazer o sistema mais simples e lógico a partir de dentro.
  • Mais cedo ou mais tarde você terá que procurar informação na web e usenet (se man não for suficiente). Aprender como e onde procurá-la Internet deveria ser a primeira tarefa na aprendizagem de um novato.
  • Quando usuários dizem que tais e quais distribuições não são como tais e quais distribuições, a Arch permite a ele fazer todas as contribuições que quizer desde que não vá contra os ideais do projeto ou da filosofia (da Arch).
  • A solução não é demandar que o Arch Linux desenvolva ferramentas e documentações, mas tentar entender qual o objetivo e filosofia do AL... o que o faz diferente dos outros.
  • O que é bom das contribuições é que você não precisa de permissão de ninguém para fazê-las. Ninguém pode fisicamente impedí-lo de escrever algo que você (pessoalmente) ache útil, mesmo se as "forças que sejam" não veja como uma benção. Escreva e coloque no fórum de Contribuições do Usuário. Se outras pessoas gostarem dela, você receberá retorno (feedback). Se virtualmente todos lá fora além de você a odeiam, quem se importa? Tomou-lhe 20 minutos para escrevê-la, e você aprendeu algo no caminho. É uma situação de ganho, não importa o quê.
  • Ela é o que você faz dela.

Comentários

O que os usuários dizem sobre o Arch

  • Depois de gastar um bocado de tempo com outras distribuições (debian, gentoo, mandrake, redhat, fedora, slackware) e mesmo com FreeBSD eu acho que finalmente encontrei a distribuição que estava procurando.
  • Eu tentei várias distribuições e mesmo me certiifiquei pelo RHCE [RedHat], mas sempre houve algo de que eu não gostava nelas.
  • Minha distribuição dos sonhos sempre foi a simplicidade do Slackware com o suporte real a dependências do Debian. E adivinhe o que, isso é o Arch.
  • Eu sempre achei Arch minha distribuição final.
  • Depois de tentar quase todas as distribuições disponíveis, eu tenho que admitir que Arch é a melhor.
  • Oi todo mundo. Eu apenas me registrei aqui para poder reportar todos os problemas que eu vinha tendo, e pedir ajuda. Engraçado é que EU NÃO TENHO PROBLEMAS!!! Realmente eu não posso acreditar nisso, mas tudo está funcionando! EU instalei o Arch hoje, tive algum trabalho com o setup do xorg e do som, mas encontrei todas as respostas de que precisei na documentação e nos fóruns.
  • Eu tentei Mandrake, Yoper, FC3/4, Mepis e Ubuntu. Estava procurando pela distribuição perfeita. Estou feliz de ter encontrado Arch.

PRÓS and CONTRAS

PRÓS

  • distribuição otimizada para i686
  • pacman: Atualização do sistema em um comando: 'pacman -Suy'
  • pacman: Controle de dependências
  • pacman: Não é necessário o X
  • ABS: precisa-se escrever a função de construção apenas uma vez ... construir outra versão de um pacote é extremamente fácil.
  • ABS: você pode construir os pacotes na sua máquina com um comando
  • pacotes atualizados
  • totalmente personalizável
  • as pessoas nos bastidores são gentis, motivadas e capazes
  • leva menos de 20 minutos para ter um sistema plenamente funcional
  • perfeita para aprender Linux
  • não muito popular, porque não é conhecida

CONTRAS

  • pacman: precisa de uma conexão rápida com a Internet para estar sempre atualizado com facilidade
  • não muito popular, porque não é conhecida
  • alguns conflitos por utilizar as bibliotecas mais recentes
  • falta de funções amigáveis-ao-novato

Comparação do arch x outros

Arch x Gentoo

Uma vez que Arch distribui binários, ela consome muito menos do seu tempo que Gentoo. Gentoo tem mais pacotes. Arch permite distribuição tanto baseada em binários como em código fonte. PKGBUILDs são mais fáceis de criar do que ebuilds. Gentoo é imediatamente mais portátil já que os pacotes serão compilados especificamente para sua arquitetura, enquanto que Arch é feita para i686 apenas (embora projetos subsidiários de usuários para i586 e x64 estejam a caminho). Não há prova documentada de que Gentoo seja mais rápida que Arch.

Arch x Slackware

Tanto Slackware quanto Arch são distribuições 'simples'. Ambas usam init scripts de estilo BSD. Arch fornece um sistema de gerenciamento de pacotes muito mais robusto com o pacman, que ao contrário das ferramentas padrão do Slackware, permite atualizações automáticas do sistema de forma simples. Slackware é vista como mais conservativa no seu ciclo de versões, preferindo pacotes comprovadamente estáveis. Arch é muito mais arrojado a este respeito. Arch é apenas para i686 enquanto Slackware pode rodar em sistemas i486. Arch é um sistema muito bom para usuários Slackware que querem gerenciamento de pacotes mais robusto ou pacotes mais atualizados.

Arch x Debian

Arch é mais simples que o Debian. Arch tem menos pacotes. Arch provê melhor suporte para construir seus próprios pacotes do que o Debian. Arch é mais tolerante quando se trata de pacotes 'não livres' como definido pelo GNU. Arch é otimizado para i686 e portanto mais rápido do que o Debian. Pacotes Arch são mais atualizados que os do Debian (o repositório current [atual] do Arch frequentemente é mais atualizado que o unstable [instável] do Debian!)

Arch x Ubuntu

Arch tem um alicerce mais simples que o Ubuntu. Se você gosta de compilar seus próprios kernels, experimentar projetos disponíveis apenas em CVS, ou compilar um programa a partir dos fontes de vez em quando, Arch é mais apropriado para isso. Se você quer ir rodando logo e não mexer com as entranhas do sistema, Ubuntu é mais adequado. Em geral desenvolvedores e 'fuçadores' gostarão mais de Arch que do Ubuntu.

Arch x Crux

O Arch Linux é descendente do Crux. Judd uma vez sumarizou as diferenças:

"Eu usei Crux antes de iniciar o Arch. Arch começou como o Crux, basicamente. Então eu escrevi pacman e makepkg para substituir meus pseudo scripts de empacotamento em bash (eu construí Arch como um sistema LFS inicialmente). Agora as duas distribuições são completamente separadas, mas tecnicamente, são quase a mesma. Nós temos suporte a dependências (oficialmente) por exemplo, embora Crux tenha uma comunidade que provenha outras funcionalidades. O prt-get do CLC possui lógica de dependência rudimentar. Crux chega a ignorar muitos dos problemas que nós temos, uma vez que é um conjunto de pacotes muito minimalístico, basicamente o que Per usa e nada mais."

Arch x Distribuições Gráficas

As distribuições gráficas tem muitas semelhanças entre si, e Arch é muito diferente de qualquer uma delas. Arch é baseada em modo texto e é orientada a linha de comando. Arch é uma distribuição melhor se você quer realmente aprender Linux. Distribuições baseadas em modo gráfico tendem a ter instaladores gráficos (como o Anaconda do Fedora) e ferramentas gráficas de configuração do sistema (como o Yast do SuSe). Diferenças específicas entre distribuições são descritas abaixo.

Arch x Distribuições baseadas em RPM

Pacotes RPM estão disponíveis a partir de muitos locais, entretanto pacotes de terceiros frequentemente tem problemas com dependências, como por exemplo requerer uma versão mais antiga de uma biblioteca. Também existe confusão entre pacotes RPM para Red Hat x pacotes RPM para Mandrake. (Estes são problemas que tive como usuário iniciante com Mandrake 8.2, e talvez não reflita a situação atual.) pacman é muito mais poderoso e confiável que RPM.

Arch x Fedora

Fedora é derivada da distribuição RedHat e tem sido constantemente uma das distribuições mais populares até hoje. Portanto há uma maciça comunidade e montes de pacotes pré-construidos e suporte disponível. Como todas as distribuições baseadas em RPM, gerenciamento de pacotes é um problema. Fedora fornece Yum como uma interface para gerenciar a aquisição de RPMs e resolução de dependências. O sistema carece de uma sólida integração com o Yum e partes consideráveis do Fedora ainda usam o sistema up2date/anaconda/rpm que está desatualizado e não funciona corretamente. Fedora inovou e recentemente mereceu fama pela integração do SELinux e pacotes compilados do GCJ por remover a necessidade do JRE da Sun. Fedora é famoso por não tentar suportar o formato de mídia mp3 devido a assuntos ligados a patentes.

Arch x Mandrake

Mandrake, embora famoso por seu instalador é uma distribuição muito tutelar [leva o usuário pela mão] que pode se tornar aborrecida depois de algum tempo. Outro problema é que é uma distribuição baseada em RPM, como discutido acima. Arch permite muito mais liberdade e menos tutela. Você realmente aprende.

Arch x SuSE

Suse é centrada em sua bem considerada ferramenta de configuração Yast. Este é um ponto central único para as necessidades de configuração da maioria dos usuários. Arch não oferece tal facilidade uma vez que isso vai contra O JeitoArch. Suse, portanto, é vista como mais apropriada para os usuários menos experientes ou para aqueles que querem uma vida mais simples com as coisas funcionando logo de cara. Suse não oferece suporte a mp3 logo após a instalação. Entretanto ele pode ser facilmente adicionado através do Yast num momento posterior.

Arch x Sorcerer/Lunar-linux/Sourcemage

Sorcerer/Lunar-linux/Sourcemage (SLS) são todos distribuições baseados em código fonte, bem parecidos com o Gentoo, mas são originalmente relacionados uns aos outros. Distribuições SLS usam simples conjunto de scripts para criar descrições de pacotes, e usam um arquivo de configuração global para configurar o processo de compilação, muito parecido com o sistema ABS do Arch. As ferramentas SLS fazem checagem total das dependências (incluindo capacidades opcionais) e busca de pacotes ( e desinstalação/autialização). Não existe nenhum pacote binário para qualquer um da família SLS, ainda que eles possam retornar facilmente a pacotes anteriormente instalados.

A instalação envolve a intalação do sistema-base ( muito parecido com a do Arch: optimizado para i686, CLI e menus ncurses, apenas ferramentas básicas (core)), depois recompilação do sistema base (opcional). Claramente não existe um Desktop "padrão", e eles não necessitam de um servidor X correndo durante a instalação básica. Mas eles oferecem uma forma fácil de instalar um dos muitos servidores X alternativos (X.Org 6.8 ou 7, XFree86). SLS possue uma história muito complicada.

Fedora 9 Sulphur

O Fedora 9 sai em 4 dias, e estou aproveitando para colocar um link do Tuor com várias imagens do novo Fedora, o que mais surpreende nessa nova versão é a parte de design e imagens, realmente estão impressionantes, parabéns aos os desenvolvedores do Fedora, o trabalho está muito bom!

Fonte: http://fedoraproject.org/wiki/Tours/Fedora9/001_Install_Boot?action=print&media=projection

O Linux perfeito, YOPER - Your Operating System.

Sua Liberdade - Sua Escolha - Seu Sistema Operacional

Site: http://www.yoper.com.br

Conheça essa distribuição:

Yoper sempre fará uma versão grátis, funcional e completa do SO Yoper, acessível para usuários.
Yoper é compromissado a continuar a melhoria global sobre todas as versões open source de Linux.
Quando possível, o aprimoramento desenvolvido pelo Yoper será liberado como Software Open Source.
Yoper é uma aposta comercial, e uma classe comercial do Linux.
Qualquer fluxo de rendimento desenvolvido para fazer o Yoper uma aposta comercial proveitosa
NÃO irá contra os pontos 1, 2 e 3.
Yoper é ainda uma versão comercial livre do Linux, realçado pelos novos membros do Yoper,
e para o benefício de todos os usuários.
Ajudar outro usuário é a mais honrável coisa a fazer sendo um usuário do Yoper e/ou Membro do Time Yoper.
Se você tiver alguma questão ou contribuição, por favor envie para faq@yoper.com.br ou use os fóruns Yoper.
Yoper (TM) é uma Marca Registrada da Yoper Ltda. O Logo oficial da Marca Registrada pode ser encontrado aqui.

  • O que é Yoper?
  • Para que posso usar o Yoper?
  • Porque outro Linux?
  • Qual hardware o Yoper suporta?
  • Quais as melhores características do inux que fazem parte do Yoper?

Q. O que é Yoper?

A. Yoper é um sistema operando com alto desempenho, o qual tem sido cuidadosamente otimizado para PC's
com i686 ou tipos de processadores maiores. Os binários que chegam com Yoper tem sido construídos a
risca usando as fontes originais combinadas com as muitas características de outras distribuições
(distro) Open Source Linux. Entretanto, Yoper não é como distros de proposta geral como Red Hat ou
Mandrake. Ele é um SO Desktop de alto desempenho. Ele é compacto. Ele cabe em 1 cd-rom. De fato,
Yoper é também um dos ambientes mais baseados em padrões da comunidade Linux! Você encontrará
o desempenho de software tão bom ou melhor que qualquer SO comercial.

Q. Para que posso usar Yoper?

A. SO Yoper (YOS) tem sido aerodinâmico para a funcionalidade. Você tem as seguintes opções:

  • Sistemas Residencial e Workstation (Ydesktop)
  • Servidores de Terminal (Ydesktop terminal server)
  • Sistemas de Cluster (Yminimal)

Cada versão liberada encontra requisitos funcionais gerais e muito mais. Nós damos a você a habilidade
para rodar milhões de pacotes de software avaliáveis e ambientes estáveis sobre os quais novos pacotes
e aplicações podem ser desenvolvidas, assim como Servidores de Internet de alto desempenho ou firewalls
dedicados e roteadores.

Q. Por que outro Linux?

A. Linus Torvalds declarou em uma entrevista na TV a razão por ter iniciado o Linux como "para fazer o
mercado de SO tão variado como o mercado de empresas de carros." Nós do Yoper não queremos criar apenas
outro "carro" mas também uma exótica "máquina dos sonhos". Nós queremos criar a experiência fundamental,
misturando as melhores características, Ferrari ou Mercedes por exemplo. Entretanto, YOS não é uma
Ferrari ou uma Mercedes tendo em vista o preço. Yoper sobrepõe-se na competição.

Nós sentimos que ainda há no mercado excesso de dependência baseado na performance, comodidade do
uso do SO. Yoper ocupa uma lacuna entre o Gentoo ou Linux de SO's feito do zero, e Mandrake.

Enquanto nós aplaudimos o esforço e trabalho feito por outras distribuições Linux usadas por usuários
de negócios ou domésticos, nós aprendemos da experiência, que os usuários ainda querem o máximo
possível de performance em desktop, sem gastar dias configurando seu novo ambiente. Para clientes de
negócios nós podemos adaptar o Yoper para a sua empresa, para que você obtenha exatamente o que seu
negócio necessita.

Q. Qual o hardware suportado pelo Yoper?

A. A versão i686do Yoper desktop suporta as seguintes CPUs:

  • Pentium II
  • Pentium Pro/ Celeron
  • Pentium III /Celeron Coppermine
  • Pentium 4 /Xeon
  • Athlon/Duron/K7 (Athlon-xp and Athlon-mp)
  • Cyrix M2

Nosso kernel e sistema de reconhecimento de hardware usa o Sistema Plug'n Play Kudzu. Nós portanto
suportamos a maioria do hardware homologado para Red Hat. Por favor acesse o seguinte endereço para
obter uma lista autalizada de harware: http://hardware.redhat.com/hcl/

Q. Quais são as melhores características do Linux que fazem parte do Yoper?

A. Obrigado pela contribuição de outros desenvolvedores Linux e vendedores de software open source,
nós temos sido capazes de integrar estas ótimas características dentro do SO:


  • A base do sistema é construída do zero.
  • Ferramentas de pacotes vem do Slackware (installpkg, removepkg).
  • Ferramentas de ataque vem do Red Hat.
  • Reconhecimento do Hardware Kudzu do Red Hat.
  • Scripts de início do Red Hat.
  • Mozilla do Netscape Ltd.
  • Open Office do Sun.
  • Hwsetup do Knoppix.
  • Sax2, Yast2 do SuSE.
  • KDE 3.3.
  • Ferramentas de APT do Debian.
  • Synaptic da Conectiva.



Q. Como construir seu próprio pacote Yoper?

A. Esta questão tem duas respostas. Para aqueles que querem instalar novo software, nós temos um rápido
crescimento com alto desempenho. Estes são binários compilados para i686 não compatíveis para i386.

Para pessoas que querem criar seus próprios pacotes Yoper, pode ser encontrado em nossos forums
um guia do compilador.

Yoper concentra-se sobre:

  • Velocidade e estruturamento.
  • Flexibilidade, beleza e credibilidade dos GUI.
  • Integração dentro de ambientes existentes.
  • Estabilidade e velocidade.


e muito mais ... para vocês! Nossos usuários! A comunidade Yoper continua promovendo suporte de graça via
nossos foruns e documentação Wiki. Os membros do Time Yoper e usuários dedicam e voluntariam seu tempo
livre ajudando desde os menores até os mais árduos desafios!

De centenas de cartas e emails nós temos recebido e certamente visto que nós temos realizado o que
nós temos liberado para realizar: velocidade e beleza. Já a primeira conversão comercial para a maior
competição de sistemas operando legalmente para Yoper estão sendo realizados na Nova Zelândia.

Finalmente nós queremos agradecer você por carregar e tentar o Yoper e nós ficamos felizes em ver nosso
SO desktop aceitável com tanto sucesso pela larga escala de usuários.

Yoper é uma Marca Registrada do Yoper Limitada.

Se você tem alguma questão, contribuição ou sugestão de correção, por favor envie para docs@yoper.com.br
ou use o Yoper foruns.

Para contatos de negócios e informação de desenvolvimento customizado por favor envie para vendas@yoper.com.br

Fonte: http://www.yoper.com.br/faq.html

Ensol 2.0 contará com a presença do JHON MADDOG


Bom dia caros leitores,

venho falar a vocês sobre um evento sobre software livre 'ensol 2.0' encontro de software livre da paraíba que neste ano conta com a presença do jhon maddog, que com sua simpatia e humildade recebeu a todos que vieram de todas as partes do brasil para tirar fotos e conversar com ele.

O Ensol 2.0 contará ainda com a presença dos seguintes palestrantes:

Jon "maddog" Hall,

Anahuac de Paula Gil,

Guido Lemos,

Julio Cezar Neves,

Karlisson de Macêdo Bezerra,

Paulino Michelazzo

Rodrigo Padula,

Sulamita Garcia,

Para quem não o conhece acesse o link abaixo.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jon_Hall

Bom espero que amanhã eu consiga falar com ele 'em inglês' pois se der certo eu faço uma entrevista com o jhon maddog especialmente para o nosso blog.

É isso ai.

Abraços e

Saudações livres

site do ensol: http://www.ensol.org.br

Gráfico Enquete 1

Entrevista com Chris Hildebrandt, do projeto Sidux


O projeto Sidux já desponta como uma das distribuições de maior destaque do ano. Com uma abordagem metódica, que visa transformar o Debian unstable em um desktop mais estável, ágil e agradável, muitos usuários estão descobrindo os prazeres de usarem as últimas novidades de uma grande distribuição, sem correr os riscos habituais de se usar um sistema que muda tão depressa. O DistroWatch conversou por email com Chris Hildebrandt, um dos fundadores do projeto, para descobrir os segredos do Sidux. Muito gentil, Chris falou por toda a equipe de desenvolvimento, enfatizando que o projeto não tem um líder, mas sim um time de membros equivalentes da comunidade: “O projeto Sidux não tem nem precisa de líderes; na verdade, uma de nossas maiores motivações para dar início ao Sidux foi provar que um projeto open source sério pode ser tocado pelo trabalho em equipe e pela cooperação de membros equivalentes da comunidade. Embora não seja um programador profissional, eu fui um dos fundadores e arquitetos do Sidux. Falo em nome de toda a equipe (que foi consultada sobre cada uma de suas perguntas), mas na verdade sou apenas um membro de pouca importância neste grupo maravilhoso de pessoas que estão criando o Sidux."

DW: Chris, muito obrigado pela sua atenção. Para começar, você poderia se apresentar? Quantos anos você tem? Onde você mora? O que você faz para ganhar a vida?



CH: Eu nasci há 46 anos em Viena, na Áustria. Já vivi e trabalhei na Grécia, Alemanha, Suíça, Rússia e Estados Unidos. Já faz oito anos que voltei a Viena para trabalhar como consultor de gestão. Sou casado e feliz, e tenho três filhos. Além da família e do trabalho, também gasto boa parte do meu tempo livre trabalhando em diversos projetos open source. Com isso, a maioria dos meus outros hobbies desapareceu com o passar dos anos.

DW: Há quanto tempo você usa Linux? Que distribuições você já usou?

CH: Eu trabalho com servidores de hospedagem e desenvolvimento web, e já usei várias distribuições Linux para administrar e manter funcionando esses servidores. Como eu amo experimentar sistemas operacionais há uns trinta anos, já testei quase todas as distros disponíveis. Mas o desktop Linux é algo que só descobri há cinco anos. Depois de testar algumas distros famosas, eu logo me senti atraído pela beleza do Debian e seus derivados. Depois de usar o KNOPPIX e o SimplyMEPIS por um tempinho, achei meu lar no KANOTIX e acabei me envolvendo com o projeto. Mas desde que começamos o Sidux, é só ele que eu rodo nas minhas máquinas. Volta e meia eu dou uma olhada em outras distribuições, mais para ver o que elas fazem e como o fazem.

DW: Se eu me lembro bem, o Sidux começou como um fork do KANOTIX, quando o desenvolvimento do KANOTIX diminuiu a marcha e mudou do Debian Sid para o Debian stable. Mas como, exatamente, você chegou a esse ponto sem volta? Você tentou resolver suas diferenças com Jörg Schirottke (fundador do KANOTIX) ou simplesmente concluiu que a melhor maneira de lidar com suas opiniões conflitantes seria cada um ir para o seu lado?

CH: Quando o Sidux fez um ano eu aproveitei a oportunidade para escrever sobre as motivos da separação . Vários membros da equipe do Sidux também expressaram seus pontos de vista. Resumindo, passamos meses tentando resolver nossas diferenças, mas infelizmente não foi possível. Nunca houve um fork, mas sim um novo começo com aqueles que já se conheciam e que queriam continuar a trabalhar juntos.

DW: Vamos falar sobre o Sidux em si. Ele é um derivado do Debian unstable, o que às vezes pode ser complicado. Como você mantém o sistema estável? Você tem alguma rotina de testes específica?

CH: Sim, o milagre de converter o unstable em um sistema operacional estável e confiável para o dia-a-dia depende de muitos testes e correções. Nossa equipe de testes é formada por mais de cinqüenta pessoas que tentam estragar o Sidux todo dia, para torná-lo mais estável para os usuários. Aqueles que gostam de fazer testes estão convidados a se unirem a nós em nosso fórum e no IRC, para nos ajudarem nessa árdua tarefa. As correções são feitas de diversas maneiras, de preferência enviando bug reports aos mantenedores responsáveis do Debian ou patches diretamente aos autores dos pacotes em questão. Mais do que isso, a equipe de desenvolvimento busca sempre oferecer correções temporárias pelo repositório do Sidux até que pacotes corrigidos apareçam nos mirrors do Debian. Isso ajuda a garantir que as panes pelas quais o Sid é famoso não façam parte do “dist-upgrade” da maioria dos usuários do Sidux.

DW: E quanto ao kernel? Sei que o Sidux traz seu próprio kernel, mas no que ele difere do kernel do Debian? Ele tem alguns patches interessantes?

CH: Os kernels do Sidux são obra de Stefan Lippers-Hollmann (slh), um de nossos desenvolvedores mais importantes e bem informados. A partir do kernel original, ele combina importantes ajustes na configuração à inclusão de diversos patches, bem como de alguns drivers importantes. Isso é parte do segredo do Sidux para detectar mais e mais hardware a cada novo kernel. Toda a equipe de desenvolvimento está sempre ocupada analisando o feedback da comunidade e encontrando novos drivers que possamos implementar. Também acompanhamos cuidadosamente os projetos de desenvolvimento de drivers e nos envolvemos sempre que é legal e tecnologicamente possível.

DW: O Sidux tem algum código do KNOPPIX ou do KANOTIX? Talvez os módulos de detecção de hardware do KNOPPIX? Ou alguns patches do kernel do KANOTIX?

CH: Para nos mantermos fiéis aos nossos princípios quanto ao código e preservarmos 100% de compatibilidade com o Debian (e também para evitarmos problemas legais) nós desenvolvemos e utilizamos apenas código nosso. Nunca fomos um fork. Todos os pacotes e ferramentas do Sidux foram desenvolvidos pela nossa equipe. E como todo projeto verdadeiramente livre, todo o código do Sidux está disponível ao público. Disponibilizamos todos os fontes a cada lançamento e nossos repositórios SVN estão abertos a todos.

DW: O Sidux se enquadra na categoria dos live CDs instaláveis. Quem criou o instalador gráfico?

CH: Como ocorre com todas as ferramentas do Sidux, há scripts em nível de hardware que nos dão a funcionalidade, e uma interface é construída sobre eles. Os scripts de instalação foram criados e otimizados por toda a equipe de desenvolvimento, enquanto a interface gráfica é em boa parte obra de Horst Tritremmel (hjt).



DW: O arquivo sources.list do Sidux inclui dois repositórios – Debian Sid e Sidux sid, ambos habilitados por padrão. Qual é a diferença entre eles? É seguro adicionar o imprevisível repositório do Debian unstable? Posso atualizar meu Sidux regularmente e ter esperanças de que a viagem seja tranqüila? O que você recomenda aos que querem instalar o Sidux e mantê-lo atualizado?

CH: O Debian Sid é nossa fonte principal de pacotes, usamos todo o repositório do Debian como nossa base, que contém mais de 20.000 pacotes até agora. Os repositórios do Sidux complementam os do Debian com nossos programas e scripts, bem como com algumas correções temporárias. Fazemos de tudo para oferecer um lançamento que não pára, isto é, que seja um ponto de entrada em um momento específico do Debian sid, mas que pode e deve passar por um "dist-upgrade" regularmente. A viagem é tranqüila porque direcionamos os esforços de toda a nossa equipe para um objetivo: fazer do Debian stable um sistema operacional estável e confiável.

Eu recomendo “dist-upgrades” semanais, mas é sempre bom consultar nosso website antes de fazer isso. Também oferecemos scripts e ferramentas para tornar essa tarefa a mais simples possível para todos. Um deles é o script smxi, de Harald Hope (h2). Outros são o xadras e o Centro de Controle, de Fabian Wuertz.

DW: Minhas primeiras impressões visuais das primeiras versões do Sidux não foram muito boas. Mas dois anos depois, eis que ele traz um visual muito bonito (embora isso seja subjetivo), em especial devido ao novo tema, ao papel de parede e às cores leves do desktop. Quem é o responsável por isso?

CH: Temos muito orgulho de contar com pessoas tão talentosas em nossa equipe de arte. O tema do Eros, a última versão do Sidux, foi obra de Bernard Gray (clearly), já o design do Nyx, a nova versão, foi criado por ele, Daniel Prien (Daniel-S-P) e klaymen, e por toda a equipe de arte.

A arte sedutora é uma das características interessantes do Sidux 2008-01.


DW: Quantos outros desenvolvedores trabalham no Sidux?

CH: Há 13 desenvolvedores na equipe principal no momento, e umas dez ou vinte pessoas que contribuem com scripts, patches e outras coisas. Os desenvolvedores mais ativos no momento são Kel Modderman (kelmo), Joaquim Boura (x-un-i), slh e hjt.

Mas o Sidux é um projeto da comunidade e embora bom código seja importante, há muito trabalho vital que não envolve código e é realizado por um grupo cada vez maior de pessoas. Nosso maravilhoso manual é escrito e traduzido pela equipe de documentação, um grupo de mais de trinta pessoas coordenado por Trevor Walkley (bluewater), encarregado desse trabalho cansativo e complicado. Já mencionei a equipe de arte, que garante que o Sidux terá um belo visual mesmo ao seu olhar crítico ;-). Também temos a equipe de suporte, com mais de 20 pessoas lideradas por Ferdi Thommes (devil), que também é integrante de várias outras equipes (ele parece estar em todo lugar) e também da e.V, nossa sociedade sem fins lucrativos, respondendo a perguntas e ajudando aos usuários dia e noite no fórum e no IRC. Os membros da e.V (55 até o momento) são ótimos, e cuidam das nossas finanças, da loja, das atividades de marketing e apresentam o Sidux ao mundo.

Também há muita gente cuidando da comunicação e da comunidade, e algumas pessoas cuidando de nossos mirrors e servidores – em especial, Aedan Kelly (etorix).

DW: Quais são seus planos para o futuro? O Sidux vai seguir o Debian Sid para sempre ou você tem alguma surpresa interessante para nós?

CH: Sim, é seguro afirmar que o Sidux será sempre baseado no Debian sid. Consideramos o Sidux um Debian Sid com tempero ;-). Cada nova versão traz novas características e ferramentas. Temos um melhor suporte a desktops alternativos engatilhado; já vi um instalador para o Eee PC, um melhor suporte a instalações USB, um melhor suporte a hardware sem fio, e com certeza há muito mais a caminho. Por isso, devo fazer um pedido importante: quanto mais hardware pudermos testar, maior será a compatibilidade do Sidux. Gostaríamos muito de trabalhar com fabricantes de hardware, que nos forneceriam equipamentos para testes, para que pudéssemos oferecer uma boa compatibilidade de hardware que posteriormente se estenderia a todas as distribuições Linux.

Talvez vejamos uma interface gráfica para nossos scripts de masterização ser criada e documentada, o que permitiria a nossos usuários criar suas próprias versões do Sidux. Mas isso é mais para frente. 

Adoramos surpreender nossos usuários. Então, experimente nossa última versão e curta as surpresas!

DW: Chris, muito obrigado por sua atenção, e boa sorte com seu projeto!

CH: Obrigado, mas o Sidux está longe de ser o “meu” projeto. Eu sou, entretanto, um orgulhoso membro da grande comunidade do Sidux.

Fonte: http://www.guiadohardware.net/

Migração para o software o livre deve ser um empreendimento pedagógico


A migração de tecnologia de uma organização que usa software proprietário e deseja passar a usar o software livre (de código-fonte aberto, elaborado coletivamente e modificado a qualquer momento por qualquer usuário, como o sistema operacional Linux), mais que um processo técnico, envolve uma mudança cultural, sendo eminentemente pedagógico. É o que aponta o pedagogo Anderson Fernandes de Alencar num estudo conduzido na Faculdade de Educação (FE) da USP.

Etapas da migração

O pesquisador participou por mais de um ano da mudança de sistema operacional e softwares proprietários da Microsoft para o sistema operacional Linux e programas utilitários de código aberto (como o Open Office) na ONG Instituto Paulo Freire, relatando e refletindo sobre todas as etapas da migração a partir do pensamento do filósofo Álvaro Vieira Pinto e do educador que dá nome à organização.

Em suas obras, entre outros assuntos, Álvaro Vieira Pinto reflete sobre tecnologia, técnica e a relação destas com o ser humano. Também trata da dependência tecnológica como fator de colonização dos países subdesenvolvidos.

Sujeito do aprendizado

Na perspectiva freiriana, a educação é compreendida como um processo de democratização do conhecimento e possibilidade de novas leituras de mundo. O aprendiz deve ser sujeito e não objeto do seu processo de aprendizagem.

Tal pensamento ajusta-se à filosofia do movimento que defende o software livre, que vê a tecnologia compartilhada como uma ferramenta de transformação social, pois disponibiliza o conhecimento a todos - tanto o seu acesso como a sua construção.

Linux

O sistema operacional Linux, por exemplo, é gratuito (como a maior parte dos softwares livres) e desenvolvido coletivamente: qualquer pessoa pode fazer modificações no seu código, adaptando o programa para as suas necessidades. As versões geradas por esta adaptação são compartilhadas por usuários do mundo todo, numa comunidade que está 24 horas por dia aprimorando o programa e corrigindo eventuais falhas, possibilidade que pode tornar um software livre bem mais seguro do que um proprietário.

Conscientização dos benefícios

Mas fazer com que os membros de uma organização se conscientizem dos benefícios da mudança não é tarefa tão simples. "Seria muito mais rápido se simplesmente deixássemos os técnicos desinstalarem um software e instalarem outro, e obrigar as pessoas a aprender a lidar com as novas ferramentas, mas isso não estaria de acordo com a concepção do software livre nem do próprio Instituto. Teríamos usuários de software livre com a 'cabeça proprietária', uma visão que privilegia a competitividade, a mercantilização das relações e a dependência tecnológica", explica Alencar.

Sensibilização dos usuários

Primeiramente, foi organizada uma discussão visando sensibilizar os colaboradores do Instituto para os benefícios do software livre. Para isso, foi convidado como palestrante o professor da Faculdade Cásper Líbero Sérgio Amadeu, que foi coordenador da Rede Pública de Telecentros em São Paulo e presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI). Alencar ressalta o termo sensibilização, já que segundo ele "ninguém conscientiza ninguém, a própria pessoa, sensibilizada pelos elementos propiciados, é que pode tirar suas conclusões e repensar sua visão de mundo".

Oficinas de aprendizado

Foi então desenvolvido um plano de migração por uma equipe que contava com técnicos e não-técnicos do Instituto, plano este que passou por várias discussões e versões até poder ser sistematizado. Em seguida, foram promovidas, em três etapas, a remoção dos antigos programas comerciais e instalação dos abertos, seguidas de oficinas para aprendizagem do uso dos novos softwares.

Apesar das dificuldades encontradas - já que se optou por ensinar o uso de todos aplicativos a todos os funcionários, mesmo os que não usassem algum deles no trabalho - as oficinas tiveram excelentes resultados. Finalmente, as equipes puderam avaliar o processo, relatar suas experiências e indicar possíveis problemas a serem sanados ao final de um ano de processo de migração.

Além do treinamento técnico

O pesquisador considera que esta experiência, além dos aspectos teóricos refletidos, pode ter grande utilidade para organizações que queiram implementar o uso software livre, desde que o desejem fazer "a partir de uma concepção que vá além do treinamento técnico, buscando um processo pedagógico que respeite o usuário, baseado no diálogo e na construção democrática", completa. O relato e as análises de Alencar estão expostos na dissertação de mestrado A pedagogia da migração do software proprietário para o livre: uma perspectiva freiriana, defendida em 2007 na FE.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/

Mark Spencer ganha o mundo com o Asterisk


Apenas em 2007, a Digium, empresa criadora do Asterisk, registrou mais de um milhão de downloads do software open source de maior sucesso desde o Linux. Até agora já foram mais de 4,5 milhões de downloads, número que tende a crescer muito, conforme o programa ganha popularidade e adeptos.

Tomando cuidado para não perder essa oportunidade, a companhia agora trabalha para enfrentar seus principais desafios: ganhar maior confiança das empresas através da melhoria do suporte ao Asterisk, bem como ampliar a base de usuários estimulando a criação de soluções que rodem sobre o sistema.

Neste estágio, era mais do que natural que a Digium passasse a olhar para outros mercados promissores, como a América Latina. Prova disso é a visita a São Paulo, em maio, do fundador e CTO da empresa, Mark Spencer, considerado por muitos um dos grandes influenciadores do mercado de TI da atualidade. Nesta entrevista exclusiva ao Canal VoIP, Spencer conta um pouco sobre a situação atual da sua empresa e de seu filhote, o Asterisk, bem como comprova os planos de tornar mais forte sua presença na região, especialmente no Brasil.

Recentemente, em Toronto (Canadá), você disse que o Asterisk é chato. Você acredita que o programa já atingiu todo o seu potencial?

Na verdade, isso está meio fora de contexto. Minha apresentação em Toronto foi para contrastar as aplicações "chatas" do Asterisk com aquelas que são mais excitantes. Eu acho que o Asterisk está rapidamente atingindo um nível de desenvolvimento em que a maioria das funcionalidades fundamentais está lá. Grande parte dos esforços agora está em trabalhar o programa de forma que ele possa escalar através de clustering e de outras tecnologias.

No entanto, é empolgante o fato de que o Asterisk é uma plataforma de tanto sucesso que agora mais aplicações são desenvolvidas sobre ela, permitindo atender a todos os tipos de mercados verticais, bem como se conectar com outras tecnologias como a Web 2.0, comunicações unificadas, sistemas de calendário e até mesmo aplicações "bizarras", como os sensores de umidade do projeto Botanicalls.

No ano passado, a Digium anunciou o milionésimo download do Asterisk. Também em 2007 a empresa completou seu 24º trimestre consecutivo de crescimento em faturamento. Quais são as expectativas para este ano?

Foram mais de um milhão de downloads apenas em 2007. Nós já tivemos mais de 4,5 milhões de downloads desde a criação do Asterisk. Esperamos neste ano continuar crescendo em downloads e faturamento, mas também estamos focando em 2008 no crescimento através da expansão de canais e do aumento de investimento em marketing, vendas e desenvolvimento. Acho que é importante agora que a Digium construiu uma linha de produtos tão sólida para investir no futuro.

Você também disse em Toronto que as aplicações são o centro das ações hoje. Quais são as mais interessantes que você viu até agora? Em que direção a Digium vai em relação ao desenvolvimento de aplicações?

A Digium tem um papel tanto de assegurar a estabilidade e a eficiência da base de código open source principal do Asterisk, quanto de ajudar algumas verticais e grandes horizontais - como as focadas em PBX para pequenas e médias empresas - a construir produtos turn-key e soluções usando o Asterisk. Isso inclui nossos produtos de appliance. Nós também desenvolvemos componentes e construímos parcerias que permitem que outras empresas dentro do ecossistema Asterisk tenham sucesso construindo suas verticais de forma produtiva para ambas as companhias, alavancando a marca Digium e o projeto Asterisk.

O que podemos esperar da Digium em 2008 em relação a novas versões, produtos e ações de marketing e vendas?

Versões mais avançadas do Asterisk e uma significante expansão de nossos canais - não apenas as revendas sofisticadas com as quais já temos historicamente trabalhado com sucesso, mas uma ampliação através de distribuidores muito mais tradicionais e redes de revendedores que têm menos familiaridade com open source e que desejam alavancar suas vantagens no mercado através de ofertas baseadas nele.

Alguns dizem que o seu software tem potencial para causar uma revolução no mercado assim como fez o Linux. O que você pensa disso?

O Asterisk deve ser ainda mais revolucionário no mercado de telecom do que o Linux tem sido no segmento de sistemas operacionais, porque o Linux tem muito mais barreiras de entrada (a quantidade de aplicações suportadas pelo Windows, a familiaridade das pessoas com o Windows, etc.) - o que não tem analogia no mercado de telecom. Mais ainda, o Linux já "azeitou as engrenagens", pois ensinou as pessoas que o open source pode ter sucesso nos negócios, então para o Asterisk não foi tão difícil quanto seria caso o Linux não existisse. Certamente não haveria maneira do Asterisk ter tido tanto sucesso se o Linux não tivesse aparecido primeiro (tanto num nível técnico quanto no de negócios), mas agora o Asterisk está ganhando tanta atenção que alguns empreendimentos estão passando por suas primeiras experiências usando o Linux após terem experimentado com sucesso o Asterisk!

Como a Digium está trabalhando para resolver o "problema de suporte" de forma a poder ir além do mercado SMB (pequenas e médias empresas) e chegar às grandes corporações?

Esse é certamente um grande passo, e um dos motivos pelos quais começamos focando no mercado SMB primeiro. Nosso apoio realmente tem vindo de empresas que já têm familiaridade com o Asterisk e desejam trabalhar conosco para desenvolverem produtos para elas - e esse é um tipo de empresa que cada vez mais têm se aproximado de nós. Estamos trabalhando com parceiros que têm times de suporte globais; estamos criando e treinando Profissionais Certificados em Asterisk pela Digium (Digium Certified Asterisk Professionals - dCAPs) em todo o mundo; e estamos aumentando nossa equipe de suporte e a oferta de assinaturas, além de nosso ecossistema global. Esperamos que essas ações gerem um aumento de suporte global dentro das empresas.

A Digium tem buscado as operadoras de telecom visando o desenvolvimento do Asterisk?

Nós estamos muito interessados em trabalhar com operadoras que forneçam CPE em particular, mas embora tenhamos feito alguns trabalhos com operadoras que usam o Asterisk dentro de suas infra-estruturas, este não é o foco da Digium hoje. Temos muitos parceiros entre operadoras e empresas de serviços, mas nossa oferta de produtos ainda está focada em serviços gerenciados para pequenas e médias empresas.

Como você se sente aparecendo em listas de "empresas a se observar" e "pessoas influentes" (como a das 100 pessoas mais influentes de TI da eWeek) com apenas 31 anos?

Sinto que fui abençoado tanto pelo que tive quanto pelo que não tive. Há muitas ironias que envolvem o desenvolvimento da Digium - por exemplo, se eu tivesse dinheiro suficiente para comprar um sistema de telefonia em 1999, provavelmente eu nunca teria desenvolvido o Asterisk e então não existiria o sucesso da Digium.

No VoiceCon, você pareceu muito cético em relação ao discurso de interoperabilidade adotado por grandes players como Microsoft, Cisco e Avaya. Você acredita que trata-se de um discurso vazio? Caso contrário, quem você acredita que está colocando isso em prática da melhor forma?

Eu acredito que a interoperabilidade é importante principalmente num nível empresarial, e alguns vendors legitimamente desejam dar suporte a isso. No entanto, a Microsoft, em particular, tem um histórico de só usar a interoperabilidade enquanto é beneficiada por isso, e rapidamente deixa os padrões abertos quando passa a ter outros interesses.

O que você pensa sobre Comunicações Unificadas? O mercado está preparado para essa tendência ou este maravilhoso mundo novo ainda existe apenas na cabeça dos fabricantes? Que papel o Asterisk terá no desenvolvimento desse mercado?

Comunicações Unificadas têm significados diferentes para empresas diferentes. Alguns consideram levar o voice mail para o email Comunicações Unificadas, outros pensam que isso é ter um único número de telefone e uma única caixa de voice mail. Acredito que o Asterisk é uma tecnologia importante para UC (Unified Communications), e você verá cada vez mais produtos Digium nesta área, especialmente conforme formos construindo relacionamentos fortes com outros players de open source.

Quais são os principais obstáculos que as empresas encontram quando buscam uma solução de telefonia IP? Como o Asterisk pode facilitar esse processo?

O Asterisk transpõe tanto as barreiras econômicas quando as culturais, ao tornar possíveis soluções de baixo custo e soluções customizadas para uma variedade de geografias. Por exemplo, mais de 50% dos negócios da Digium são fora dos Estados Unidos – algo raro para uma companhia do nosso tamanho.

Quais são os planos da Digium para a América Latina, especialmente para o Brasil? Considerando que o País tem uma comunidade gigantesca de usuários e de desenvolvedores de open source, sua empresa não tem interesse em abrir uma operação aqui?

A América Latina (o Brasil em particular) é uma área quente para o crescimento da Digium. Estamos trabalhando hoje para desenvolver tecnologias como E1/R2, que são específicas para estes mercados, e agregamos canais parceiros para nos ajudar a servir a região da melhor maneira. Creio que a América Latina será uma das áreas de maior crescimento para nós em 2008.

Fonte: http://www.convergenciadigital.com.br/