Aproveite as férias e instale o Ubuntu em seu desktop ou notebook


Das diversas distribuições Linux disponíveis para uso em desktops e computadores portáteis, o Ubuntu é, talvez, a versão mais fácil de instalar e usar, além de ser muito estável. Neste guia, vamos orientar você durante todas as fases, da escolha da versão adequada para o seu caso até a configuração do sistema operacional.

A primeira coisa a fazer é identificar a versão do sistema que se deseja (32 ou 64 bits – essa mais comum em notebooks ou processadores de desktops mais recentes). Clique aqui para saber como fazer isso. O processo de instalação de ambos é praticamente idêntico.

Onde instalar o Linux

O ideal é que o Linux seja instalado usando no mínimo duas partições no disco rígido, exclusivas para ele. Uma delas para conter todos os arquivos utilizados pelo sistema operacional e a outra para swap do Linux.

O instalador do Ubuntu vem com sua própria ferramenta para particionar discos. Em testes, já enfrentamos alguns problemas em alguns discos que utilizam sistema de arquivos NTFS. Uma boa alternativa para preparar o seu disco para receber o Linux, caso você não queira usar o particionador do instalador ou caso esse venha ocorrer alguma incompatibilidade com o seu disco (por qualquer motivo), é a utilização de um particionador alternativo. Uma sugestão é o BootIt Next Generation. Nos testes, realizados com um HD de apenas 5 gigabytes, criamos a partição principal com 2 GB, deixando 3GB de espaço livre para instalar o Linux.

Importante: Antes de iniciar o particionamento do seu HD, é necessário desfragmentar o disco rígido para evitar perda de dados.

aMSN 0.97 Final


O aMSN é possivelmente o clone mais completo e conhecido do Windows Live Messenger, caracterizando-se por ser super configurável mas também por ter uma versão para todos os sistemas operativos, o que faz com que os utilizadores “não-Windows” vejam nele a melhor alternativa devido à inexistência do Windows Live Messenger para Linux e a uma versão muito fraca para Mac.



O aMSN suporta transferência de ficheiros, webcam, “toques”, skins, conversas em separadores, registo de conversas e actividades, entre outros.

A versão 0.97 traz como novidades os clips de voz, envio de mensagens em offline e uma nova skin, bem mais agradável do que a anterior.

Competição coloca software livre no topo do YouTube


Ganha o usuário que baixar e descompactar mais rapidamente o programa Ubuntu.
Por enquanto, campeão fez tudo em 66 segundos. Vencedor leva US$ 1 mil.

Uma competição criada pelo fórum on-line Usenet fez com que vídeos relacionados ao software livre Ubuntu aparecesse entre os mais populares do YouTube. Na tarde desta segunda-feira (24), um desses arquivos estava na primeira posição entre os mais vistos, com 3,9 milhões de cliques.

O vídeo mostra um usuário baixando em seu computador o Ubuntu, programa baseado no sistema operacional Linux. “Como algo tão chato liderou a lista?”, questiona a versão on-line da revista “Wired”, antes de explicar que o conteúdo faz parte de uma competição.

A idéia é mostrar como é rápido baixar esse programa no computador – aquele que conseguir o menor tempo, seguindo o passo-a-passo estipulado pelo concurso, leva US$ 1 mil. No vídeo que aparece em primeiro lugar no YouTube, o usuário baixou e descompactou o programa de 674 MB em 66 segundos (34 segundos para a primeira parte e 32 para a segunda).

Para participar, o internauta precisa filmar todo esse processo usando o UseNext, aplicação do Usenet que permite a realização de downloads. O site, que divulga em sua página o atual líder da competição, não especifica a data final do concurso.

Mozilla lança segunda versão de testes do Firefox 3


A Fundação Mozilla afirmou que a segunda versão beta do Firefox 3 já está disponível para os utilizadores interessados. O navegador ganhou melhorias nas ferramentas de segurança, assim como novas funções para gestão de senhas, na sua décima versão desde os programas preliminares.

Entre as melhorias por trás da interface, estão mudanças na renderização de HTML, suporte a JavaScript 1.8, nova arquitetura de renderização gráfica e de fontes e o tão aguardado suporte a aplicações offline, segundo anúncio no blog da comunidade.

Disponível para Windows, Mac OS e Linux, o Firefox 3 Beta 2 sucede o primeiro beta da nova versão do browser, divulgada no final de novembro. A versão final do navegador está programada para o primeiro trimestre de 2008.

Entre as duas versões beta do Firefox 3, a Mozilla foi responsável por uma resposta em massa contra informações divulgadas pela Microsoft sobre a popularidade do browser rival Internet Explorer 7.

Mensagem espalhada pelo Orkut contamina computadores


Mensagem já contaminou mais de 660 mil usuários; visualização da mensagem comtamina o computador automaticamente

O fim de ano chegou e com ele uma nova ameaça aos computadores. Uma mensagem espalhada pelo Orkut já contaminou mais de 660 mil usuários, que receberam um recado - ou scrap - com a mensagem "2008 vem ai... que ele comece muito bem para vc".

Essas informações são da empresa F-Secure. Segundo Gabriel Menegatti, responsável pela área de tecnologia da empresa, para se contaminar não é necessário clicar em links e nem aceitar mensagens, pois quem receber a mensagem já estará contaminado.

Após a visualização da mensagem pelo usuário, o computador se contamina automaticamente, e passa a enviar o mesmo recado para todos os contatos da vítima.

De acordo com Menegatti, esse tipo de ameaça não afeta os sistemas operacionais Linux e Mac OSX. Para a proteção da máquina, o especialista sugere programas de proteção atualizados constantemente no computador ou scanners gratuitos. (Com informações da W News).

FONTE: http://www.bonde.com.br/

Kaspersky declara Windows Explorer como Vírus


Os usuários de Linux e Mac OS X vão adorar esta notícia: a empresa Kaspersky Antivirus declarou recentemente que Windows Explorer possui código malicioso. A falha chegou aos usuários como atualização na última quarta-feira.

Kaspersky informou que “errou ao identificar o Explorer como um arquivo infectado”. No Windows, “o Explorer serve como o núcleo da interface do Windows, manipulação do Desktop, Start bar e gerenciamento de arquivos. Sem esse componente central, o Windows torna-se inoperacional.

FONTE: http://www.downloadsquad.com

Internet se torna a terra dos serviços e produtos grátis


Amparados pela receita com publicidade, sites oferecem de livros eletrônicos a mapas e planilhas

Renato Cruz

A internet está se tornando a terra dos produtos e serviços gratuitos. Para isso, os sites adotam um modelo que é comum na mídia tradicional, em que a gratuidade é sustentada pela venda de espaço publicitário. O avanço tecnológico tem aumentado a capacidade das redes de banda larga, ao mesmo tempo que baixa custos de armazenamento e processamento.

A rede permitiu também que pessoas de todo o mundo colaborassem em projetos coletivos, como a Wikipédia ou o próprio sistema operacional Linux. Também ajudou a tornar mais direta a relação entre artistas e o seu público, que passaram a oferecer sua produção pela rede, muitas vezes com novos tipos de licenças de direito autoral, como o Creative Commons. Sites como YouTube, MySpace e WordPress apagam a divisão entre audiência e autores, permitindo a todos se tornarem produtores de conteúdo.

“O modelo de venda de assinaturas já não faz mais sentido”, disse Alexandre Hohagen, diretor-geral do Google Brasil, acrescentando também que, ao optar pela venda de anúncios, as empresas de tecnologia miram um mercado muito maior que o de licenças de software. No ano passado, o mercado publicitário brasileiro movimentou R$ 17,44 bilhões, segundo o Projeto Inter-Meios. Foi duas vezes e meia maior que o de software, que ficou em R$ 6,97 bilhões, excluindo serviços (número da Associação Brasileira das Empresas de Software). Apesar de os anúncios na internet ainda representarem uma parcela pequena do total das receitas publicitárias - em 2006, foram vendidos R$ 361 milhões em anúncios para a internet no País -, esse é o segmento que mais cresce.

Chris Anderson, autor do livro A Cauda Longa, escreveu na edição especial anual da Economist que 2008 será “o ano do gratuito”. Segundo ele, o modelo dominante atualmente na internet é fazer dinheiro com coisas de graça. Uma parte das empresas imita a estratégia da mídia tradicional, de vender audiência para os anunciantes.

Outra parte segue o que ele chamou de modelo de amostra grátis: “É tão barato oferecer serviços digitais online que não importa se 99% de seus clientes usam a versão grátis de seus serviços, contanto que 1% paguem pela ‘versão premium’. Afinal, 1% de um número grande pode ser também um número grande.”

É possível conseguir livros eletrônicos de graça na internet, em sites como a Biblioteca Virtual do Estudante de Língua Portuguesa e o Projeto Gutenberg. O Apontador e o Google Maps permitem encontrar endereços e traçar rotas. O Skype faz chamadas gratuitas na internet, até mesmo com vídeo. O Joost possibilita criar uma grade personalizada de televisão via rede mundial. O BrOffice oferece uma alternativa ao Microsoft Office, e pode ser baixado de graça pela internet. No Google Docs, não é necessário nem baixar o software: o internauta faz seus textos e suas planilhas direto no navegador de internet.

Mundialmente, existem 1,2 bilhão de usuários de internet. No Brasil, são 40 milhões. Pode parecer pouco, mas a internet brasileira já é maior do que era a internet mundial em 1996. “A internet brasileira incluiu de 6 milhões a 8 milhões de usuários em 2007”, apontou Hohagen.

FONTE: http://txt.estado.com.br

Linux ganha espaço nos PCs de empresas


Os sistemas operativos baseados em Linux estão a ganhar algum espaço nos computadores pessoais. Esta é uma das conclusões do inquérito da Linux Foundation 2007 que este ano contou com o dobro dos participantes em relação ao ano passado.
De acordo com o estudo a maioria dos utilizadores de software livre, 69,4 por cento, trabalha em pequenas empresas, grande parte como programadores ou com funções ligadas às tecnologias.
O inquérito revela que alguns implementaram mesmo soluções open source nas suas empresas e nas empresas em que pelo menos um computador tem Linux, 40,6 por cento tem-no em mais de metade dos seus computadores.
Estes valores surpreenderam um antigo responsável da Linux Foundation, John Cherry, que citado pelo portal Desktop Linux afirma que as empresas preferem adoptar sistemas mistos com várias soluções de software livre em vez de utilizar uma versão pré-instalada.
Para o especialista «estas respostas vêm de uma perspectiva de desenvolvimento empresarial», pois «quando os decisores de TI e os administradores de sistemas listam os seus problemas em relação a ofertas de Linux pré-instaladas, referem que a liberdade atropela a conveniência», conclui.

Linux torna IBM amiga do ambiente


Assim, a IBM lançou um projecto de consolidação de ambiente de servidores que irá reduzir em 85% o espaço físico dos datacenters.

Nos planos da empresa, está prevista a substituição de 3900 servidores por trinta mainframes que correm sistemas operativos Linux.

Estes vão ficar instalados em seis locais nos Estados Unidos, Inglaterra, Japão e Austrália.

Este anúncio faz parte da iniciativa Big Green, lançada pela IBM em Maio, que visa reduzir o consumo de energia nos bancos de dados dos seus clientes e nos seus próprios.

Sun: gestor de data center open source


Innovative
A Sun Microsystems anuncia o lançamento do Sun xVM Ops Center, ferramenta para automação de data center. A solução oferece gerenciamento de ambientes heterogêneos de TI e é baseada em código aberto, disponível para a comunidade OpenxVM.org, por meio da licença General Public License (GNU) versão 3 (GPLv3).

A aplicação simplifica o discovery, o monitoramento, o provisionamento do sistema operacional e as atualizações, além de gerenciar o hardware para rodar na plataforma Linux e no Sistema Operacional Solaris, baseados em ambientes x86 e Sparc. A solução automatiza a rotina dos administradores de sistema e garante um controle maior para simular atualizações e necessidades relatadas.

O lançamento reforça as iniciativas da Sun no segmento de open source. Para o ano que vem, a companhia promete compartilhar, até o primeiro trimestre, todos os códigos do Sun xVM Ops Center.

Sun aposta no open source...
Esta não é a primeira investida da Sun Microsystems no campo do open source. A companhia anunciou este ano que irá patrocinar e premiar, em 2008, iniciativas diversas voltadas ao desenvolvimento de aplicações de código aberto. Será o “Open Source Community Innovation Awards”, que para o primeiro ano de atuação selecionou seis comunidades participantes: OpenJDK, OpenOffice.org, OpenSolaris, GlassFish, NetBeans e OpenSPARC.

Em janeiro, serão anunciados os detalhes de como os desenvolvedores poderão participar dos programas individuais.

... e não é a única
A IBM também investe no código aberto. Este ano, a subsidiária brasileira a ampliou seu Centro de Tecnologia Linux (LTC), como resultado de um investimento de US$ 2,2 milhões feito no local desde 2006. Os recursos também foram utilizados para o registro de seis patentes na área de Linux em processador Cell.

O Centro, que fica no campus da Unicamp desde 2004, resulta de uma parceria entre a IBM e a universidade. Com a expansão, o local aumentou sua força de trabalho em quase 400% nos últimos meses: em janeiro de 2006, contava com 12 funcionários. Hoje, são 59. O novo prédio também hospeda e monitora os equipamentos de infra-estrutura que atendem aos LTCs da Big Blue em todo o mundo, processo antes realizado pelas unidades da Índia e Estados Unidos.

No local são realizados projetos como a criação da versão 2 do IBM Instalation Toolkit for Linux on Power, kit que permite a instalação remota do Linux em servidores de arquitetura Power, e do SDK 2.1, ferramenta para o desenvolvimento de aplicações para Linux emrocessador Cell.

Vai crescer
Até 2011, pelo menos 80% do software comercial vai conter quantidades significativas de código open source, segundo pesquisa do Gartner divulgada pelo site australiano Linux World.

Fonte: http://www.baguete.com.br

Urnas eletrônicas terão sistema operacional Linux nas próximas eleições


BRASÍLIA - O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu autorizar a substituição do sistema operacional VirtuOS e Windows CE de todas as 430 mil urnas eletrônicas, pela versão de software livre Linux, a ser desenvolvida pela equipe técnica do próprio Tribunal. O objetivo é conferir mais transparência e confiabilidade à urna eletrônica e ao processo eleitoral. O novo sistema estará em vigor nas próximas eleições municipais, em 2008.

A Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) sugeriu a adoção de um sistema operacional baseado em software livre, adaptado para a urna eletrônica e que seja de propriedade da Justiça Eleitoral. A intenção é facilitar a auditoria do sistema operacional por parte dos interessados em se certificar que todos os sistemas são confiáveis e seguros, diminuir os custos de aquisição de novas urnas eletrônicas em virtude da utilização de um sistema operacional gratuito e, ter um único sistema operacional para simplificar e diminuir o custo de desenvolvimento, testes e homologação dos sistemas das urnas eletrônicas.

A equipe técnica do TSE, desde 2002, vem realizando testes para viabilização de uma solução de código aberto. Foi escolhido o sistema operacional Linux, software código-aberto (Open Source) cujo núcleo vem sendo desenvolvido e aprimorado desde 1991, quando o seu criador disponibilizou o código na Internet.

Fonte: http://oglobo.globo.com/

Linux deve ganhar smartphones em 2008


Em entrevista concedida à Reuters, nesta sexta-feira, 14, Linus Torvalds afirmou que o uso do sistema operacional, em celulares, poderá ser popularizado no ano que vem.

"Eu não estou pessoalmente envolvido, mas parece que 2008 pode ser, graças ao Open Handset Alliance, um dos anos em que se poderá encontrar mais telefones com Linux", declarou.

O Google já está trabalhando com Motorola, T-Mobile e Qualcomm, para desenvolver uma plataforma para aparelhos móveis, programada em Linux, chamada Android.

Fonte: http://www.baguete.com.br

Linux "invade" a bolsa de Nova Iorque.


Num local onde a tecnologia de ponta domina o panorama, a bolsa de Nova Iorque encontra-se a actualizar o seu longo sistema de servidores.

Apesar de os sistemas centrais da bolsa utilizarem Unix como sistema operativo, a escolha do Linux para os novos sistemas deve melhorar a operacionalidade deste espaço.

A decisão teve como base o facto de este SO preencher requisitos como a flexibilidade de sistemas (servidores Itanium, Xeon e Opteron), ser bastante mais barato de implementar e de gerir.

Apesar dos cerca de 200 servidores HP ProLiant DL 585 de quatro processadores e os 400 servidores ProLiant BL685c com processadores AMD Opteron Dual Core aparentarem ser escolhas perfeitamente banais, a utilização de Linux deixou toda a gente espantada.

Google prepara rival da Wikipedia


A Google revelou os seus planos para lançar a Knol, uma enciclopédia virtual, que concorrerá com a Wikipedia.

Vai chamar-se Knol, de knwoledge, conhecimento em inglês e é o projecto do Google para criar uma enciclopédia virtual que rivalize com a Wikipedia.

O sistema é conhecido: os utilizadores editam as entradas, a Google fornece as ferramentas de edição e o alojamento. O perfil de cada utilizador vai estar ao lado de cada entrada que faça, dando-lhes também um destaque.

Os livros têm o nome do escritor na capa, os artigos estão assinados pelo autor, mas na web, a autoria fica um pouco esquecida. Acreditamos que saber quem escreveu o quê permite melhorar a utilização de conteúdos na Internet, escreveu Udi Manber, do Google.

O objectivo é que o Knol seja a fonte primária de todo o conhecimento na Internet, abrangendo áreas tão distintas como a História, Medicina, Ciência, Geografia ou o Entretenimento.

Sendo um sistema aberto, editável por qualquer pessoa, não se pode esperar que todos os artigos tenham sempre grande qualidade. A Google, no entanto, quer assegurar que o Knol figure sempre em primeiro lugar nas pesquisas feitas em motores de busca.

O sistema ainda está em testes na Google, só acessíveis com convite, não havendo qualquer perspectiva de uma versão beta em público.

Brasil é estrela, diz guru do software livre


MERSON KIMURA
Colaboração para a Folha de S.Paulo

Jon "Maddog" (cachorro louco) Hall é o diretor-executivo da Linux International, organização que promove o uso do Linux. Considerado um guru do software livre, Hall esteve no Brasil para inaugurar uma sala com seu nome na empresa de treinamento e consultoria 4Linux e conversou com a Folha. Leia a seguir os principais trechos da entrevista.

BRASIL
O Brasil é uma das grandes estrelas do software livre. O governo e a indústria têm usado software livre para resolver seus problemas. Trabalham e contribuem uns para os outros.

Se você paga pelo software, isso significa que os royalties saem do país para outros, normalmente para os Estados Unidos. Isso é dinheiro que poderia dar emprego a pessoas, programadores, aqui no Brasil. Quando o dólar sai, não há muito que possa acontecer por aqui.

Quero ver o Brasil formar sua própria indústria de software, o que leva a uma melhor indústria de hardware, o que leva a melhores sistemas, o que leva a mais produção, o que leva a exportações... Esse é o ecossistema em que as pessoas têm de pensar. Não é apenas software.

PLANOS
Temos uma companhia [Koolu] trabalhando com um plano de negócios que achamos que poderá trazer a internet para, pelo menos, 85% das pessoas no Brasil, a um preço que elas podem pagar. E também fazer o software muito mais fácil para elas usarem, mais como se fossem usar um telefone em vez de um computador.

Também queremos criar várias bolhas wireless, de modo que seja possível acessar a internet de qualquer lugar de uma cidade como São Paulo.

Contei esse plano para o governo brasileiro, e eles estão interessados nisso. Parte do plano é treinar 2 milhões de administradores de sistemas e produzir máquinas no Brasil, criando mais empregos.

VANTAGENS
O controle para resolver os problemas saiu das mãos do consumidor para as da fabricante; ela tem o controle sobre o seu negócio. Nós precisamos colocar o controle de volta nas mãos das pessoas. Software livre é isso, é controle, é você decidindo. A grande coisa do software livre é o seu valor, o fato de que você pode adaptá-lo às suas necessidades para conseguir o que quiser.

CRESCIMENTO
No mundo, 80% dos supercomputadores usam Linux. Um terço de todos os sistemas de servidores usam Linux, um terço usa Unix proprietário, um terço usa Microsoft. E todos usam software livre.

Eles podem não saber, mas usam. Se você tem um roteador Linksys, usa software livre. Se você tem um roteador D-Link, usa software livre. Se você usa e-mail, você provavelmente usa o Sendmail como transporte, você usa software livre.

Você pode usar o Apache Web Server, isso é software livre. Ele pode estar rodando em Linux -é software livre.

APLICATIVOS WEB
Há uma nova filosofia de design: a de aplicativos baseados na web -em que eles são executados no servidor, e o desktop é simplesmente uma tela.

Se todos os meus aplicativos estão no servidor, e eu posso usar um aparelho como uma tela para ele, o sistema operacional usado não me importa.

PIRATARIA
Você diz para as pessoas que elas precisam estar na internet e ter um computador para poder fazer negócios hoje. Mas há quem não pode pagar pelo software. E o que elas vão fazer? A única coisa que lhes resta é a pirataria. Gosto de dizer: use software grátis -algo que é dado não pode ser pirateado.

DICAS
Não tente aprender tudo de uma vez. Você se sentirá esmagado. Faça pequenos passos até você chegar ao seu destino.

Muitas pessoas não se lembram de como aprenderam a usar o Windows, mas houve um processo de aprendizagem. É assim que se deve aprender o software livre.

DESAFIOS
A inércia é um problema. Algumas pessoas confundem ser diferente com ser difícil de usar. E precisamos de documentação melhor e mais clara. Precisamos encorajar as pessoas a fazerem isso.

MICROSOFT E APPLE
Tecnicamente, a Microsoft não é boa. Não é necessariamente o melhor produto que vence; é a melhor estratégia de marketing. E a Microsoft é mestre nisso. A Apple faz produtos e sistemas operacionais muito bonitos, mas infelizmente não são abertos. E acho que, no fim, o fato de serem tão fechados irá feri-los.

Fonte: Folha Online

Linux no ambiente corporativo funciona?


Framingham - Edição norte-americana do Computerworld testa o Enterprise Desktop 10+. Veja o resultado.

Muitas companhias têm procurado alternativas para o Windows em seu ambiente de trabalho, especialmente aquelas que fujam ao Vista – já que não são poucas as demandas do sistema operacional sobre hardware, custos de atualização e restrições de licenças. Depois de testar o Mac OS X no ambiente corporativo, a editora online do Computerworld nos Estados Unidos, Sharon Machlis, analisou o Enterprise Desktop 10+, Suse Linux da Novell.

Depois de várias semanas, Sharon aponta que o Linux no desktop parece estar pronto para usuários domésticos não muito exigentes. Mas as coisas se complicaram um pouco para os usuários corporativos, diz ela.

Se as necessidades do usuário estão, sobretudo, em e-mails, navegação web, processamento de palavras e planilhas, as distribuições Linux, como Suse e Ubuntu, estão ótimas mesmo no ambiente de trabalho. No entanto, se o usuário em questão for um grande entusiasta da tecnologia, com certeza terá interesse e habilidade para superar os obstáculos não suportados e mergulhar em cada gota do kernel. Confira a seguir as principais impressões da jornalista sobre o sistema.

Primeiras impressões

“Depois de anos utilizando o Windows XP, é um tanto quanto engraçado ver algo novo no desktop”, relata. Sua primeira tarefa foi instalar o Suse Linux Enterprise Desktop em uma máquina Dell antiga – 40 GB de disco rígido e menos de 800 MB de memória RAM – e conectá-la à infra-estrutura do escritório. Para Sharon, a instalação foi fácil: apenas colocar o CD, concordar com alguns procedimentos, clicar no botão “próximo” várias vezes e, finalmente, chegar ao ponto de instalação. No teste foi selecionado o GNOME como interface de desktop.

Em menos de uma hora, Sharon aponta que se convenceu de que o Linux é de fato a plataforma que consegue extrair o máximo do hardware. “Eu preferiria uma máquina mais rápida, quem não iria preferir? Mas o sistema está apto para realizar os trabalhos que realmente preciso fazer hoje”, comenta.

Fonte: http://idgnow.uol.com.br

ESET lança novas soluções de segurança corporativa para plataforma Linux.


Produtos oferecem proteção antivírus, antispam e de gateway para todo tipo de distribuição da plataforma de código aberto em ambientes empresariais.

O ESET, provedor global de proteção antivírus de última geração, anuncia o lançamento oficial de três novas soluções de segurança em plataformas Linux para qualquer tipo de ambiente corporativo: ESET Mail Security, ESET File Security e ESET Gateway Security, que utilizam toda a tecnologia de detecção pró-ativa ThreatSense, mecanismo heurístico do ESET NOD32, o que garante completa proteção contra todo tipo de código malicioso e com o mínimo de impacto no rendimento dos computadores.

"As empresas continuam ampliando sua infra-estrutura de redes em Linux e por isso demandam uma solução de segurança robusta e com altos níveis de proteção para seus ambientes corporativos", comenta Miroslav Trnka, co-fundador e CTO do ESET. "Os produtos ESET, com seu mínimo impacto no sistema e sua grande variedade de configurações são perfeitamente utilizáveis dentro de qualquer tipo e tamanho de ambiente Linux. Como as plataformas Linux continuam em franco crescimento, assim como sua utilização nos ambientes corporativos, o ESET continuará desenvolvendo as soluções mais eficientes e inovadoras do mercado contras as ameaças digitais", acrescenta o executivo.

As três novas soluções fazem parte da família ESET Linux Security e mantém todas as características do mecanismo ThreatSense de ESET NOD32 Antivírus: a maior velocidade no rastreamento, mínimo consumo de recursos do sistema e níveis elevados de detecção pró-ativa, graças às heurísticas avançadas capazes de detectar códigos maliciosos conhecidos e desconhecidos. O baixo consumo de recursos faz com que as soluções sejam ideais tanto para redes de alto como baixo tráfego e também permitem a instalação e configuração em qualquer distribuição Linux do mercado.

ESET Gateway Security para Linux/FreeBSD - Aumenta a segurança da rede contra todo tipo de ameaça protegendo servidores gateway HTTP e FTP. Todo o tráfego de entrada e saída na rede é analisado pelo ThreatSense para garantir o tráfego seguro de qualquer tipo e tamanho de arquivo.

ESET Mail Security para Linux/FreeBSD - Protege os servidores de e-mail ao mesmo tempo em que busca spyware e spam em todo o tráfego de entrada e saída. Permite configuração por caixa de entrada e programar filtros para limitar a varredura segundo o tamanho do arquivo, de acordo com níveis de compressão dos arquivos anexados e também o tempo da varredura a ser realizada.

ESET File Security - Solução para servidores de arquivos com proteção tanto sob demanda como sob acesso através de monitoramento em tempo real e controle de todo o sistema de arquivos.

Além do suporte da tecnologia ThreatSense, os novos produtos também possuem suporte a vários recursos vitais para potencializar a segurança na rede.[14]

- Suporte a multi-processadores - Aumenta o rendimento durante o processo de varredura de vários arquivos simultaneamente;

- Sistema de alertas do ThreatSense.Net - Monitora as epidemias de malware de forma global graças à constante comunicação entre o ESET NOD32 Antivírus e seus usuários, provendo informação aos laboratórios do ESET para a análise dos códigos maliciosos em circulação em todo o mundo.

Fonte: http://www.segs.com.br/

Crie documentos, planilhas e apresentações on-line



Crie documentos básicos totalmente novos.
Todas as tarefas básicas podem ser realizadas com facilidade: criação de listas com marcadores; classificação por colunas; inclusão de tabelas, imagens, comentários e fórmulas; alteração de fontes etc. E isso tudo é grátis!

Faça upload dos seus arquivos existentes.
O Google Docs aceita os formatos de arquivos mais conhecidos, incluindo DOC, XLS, ODT, ODS, RTF, CSV, PPT, etc. Portanto, vá em frente e faça upload dos seus arquivos existentes.

A área de trabalho conhecida facilita muito a edição.
Basta clicar nos botões da barra de ferramentas para aplicar negrito, sublinhado, recuo, alterar a fonte ou o formato de números, alterar a cor de fundo das células e assim por diante.

Google DOCS: http://www.google.com/google-d-s/intl/pt-BR/tour1.html

Projeto Fedora


Fedora é uma distribuição Linux baseada em pacotes RPM, criada pela Red Hat. Atualmente mantida pelo Projeto Fedora (Fedora Project). Sua instalação é semelhante a versão 9 do Red Hat, em computadores com mais de 1GHz de processamento e 256 de MB de memória RAM, a instalação padrão demora cerca de 30 minutos. Depois da instalação o GNOME fica como gestor de desktop padrão, podendo ser mudado para o KDE, WindowMaker, XFCE e etc. Já vem com o browser Mozilla Firefox, com OpenOffice.org e suporte a diversos idiomas, além de uma grande diversidade de programas para servidores e desktops. Novas versões do Fedora são lançadas aproximadamente cada 6 meses tendo como padrão três versões Teste para validação e correção de bugs reportados através do sistema bugzilla do projeto.
Os usuários da versão Red Hat 9 estavam aguardando a versão 9.1 ou 10 da distribuição, mas na verdade a Red Hat estava com outros planos para a nova versão. Esta distribuição era comercializada em caixas e disponível nas lojas. Quem assim o adquiria, procurava por mais recursos. Esta era a versão Enterprise Linux. A Redhat decidiu focar o mundo corporativo com o Red Hat Enterprise Linux e descontinuou sua versão voltada para a comunidade, lançando o Projeto Fedora e registrando esta nova marca, desvinculando esta nova distribuição de suas marcas.

Fonte: Wikipedia

Aprenda a usar o Linux sem precisar instalá-lo no disco rígido


Não é sempre que você encontra um computador confiável para responder aquele e-mail importante na sua caixa postal ou mesmo gastar algumas horas navegando a esmo.


E o problema não está nem em computadores públicos, como os disponíveis em telecentros - eles contam com funções que gerenciam (ou simplesmente ignoram) dados pessoais de múltiplos usuários.

A questão está nos computadores de amigos ou familiares que ainda acham que firewalls e medidas de segurança são fruto da criatividade de usuários paranóicos.

As senhas, números de cartão de crédito e informações pessoais são deles e isto não é problema seu - mas e se só sobrar um micro como este na hora de checar suas mensagens e fazer alguma operação bancária de urgência?

Para não correr o risco, o usuário pode apelar por usar outro sistema operacional que não o instalado na máquina do seu amigo sem ter o trabalho de formatar disco rígido, reconhecer drivers e baixar softwares.

A atraente função é oferecida por uma série de distribuições de Linux, que podem ser acessadas tanto por CDs, por meio dos conhecidos LiveCD, como por memory keys.

Ambos os modelos seguem o mesmo modelo: na hora de ligar o micro, o usuário formata a BIOS para que o primeiro dispositivo a ser carregado seja ou o leitor de CD ou a porta USB onde o pen drive está conectado.

Compactação economiza espaço e facilita transferência de arquivos


Mesmo com a popularização de drives removíveis e de HDs com capacidades de armazenamento cada vez maiores, o espaço para guardar eletronicamente seus dados – principalmente conteúdo multimídia, como músicas, imagens e vídeos – parece nunca ser suficiente. É por essa razão que os compactadores – encoders - de arquivos ganharam tanta importância no dia-a-dia dos usuários de computadores.

A função básica de um compressor de arquivos é diminuir seu tamanho em bytes. Como conseqüência de seu uso, há liberação de espaço no disco e otimização do desempenho do sistema como um todo. Os encoders utilizam algoritmos (fórmulas matemáticas) que codificam e compactam um arquivo, definindo um novo formato com especificações diferentes das atuais e que resulte em um arquivo menor, com o mínimo de perda de qualidade.

Basicamente, o que diferencia um encoder de outro é sua capacidade de compactação versus a qualidade final. A técnica de compactação que será utilizada vai depender do tipo de dado que se quer comprimir. A compressão lossy utiliza um algoritmo no qual o processo de compactação e de descompactação pode resultar em arquivos diferentes do original, porém suficientemente ‘semelhantes’ para que ainda possam ser utilizados.

Um usuário comum talvez não note qualquer diferença nos arquivos multimídia, mas pode ser necessário ter que baixar encoders diferentes para reproduzir um vídeo ou escutar um arquivo de som que tenha recebido. A compressão lossy é comumente utilizada em conteúdos multimídia.

Caso a informação não possa sofrer qualquer tipo de alteração nos processos de compactação ou descompactação – como é o caso de arquivos de dados, textos, etc –, deve-se optar pela compressão lossless. A compactação de arquivos de dados é a mais comum, tamanha a quantidade de formatos e softwares disponíveis. As extensões compactadas mais conhecidas para esses arquivos atualmente são a ‘.zip’, ‘.rar’ e ‘.7z’ (para Windows), mas outras como ‘.arj’ e ‘.tar.gz’ (para Linux) podem ser encontradas em alguns meios específicos, sem falar nas menos famosas como a ‘.sit’ (para Macintosh) e ‘.ace’.

Adobe apresenta leitor de Flash para alta definição



Chama-se Flash 9 Moviestar e está disponível para Windows, Mac e Linux, sendo compatível com o standard H.264 utilizado em formatos de vídeo de alta definição.

A fabricante acredita que com esta nova aplicação vai ser possível realizar streaming de vídeos em HD através de uma entrada Flash e, com isso, aumentar a utilização de vídeos em alta definição na Internet em portais como o MySpace, YouTube ou BBC.

Para promover o apoio a este novo formato a empresa revelou também actualizações ao seu software Flash Media Server, utilizado para o streaming de vídeos em Flash.

Uma das actualizações é o Flash Media Streaming Server 3 que se destina a empresas pequenas, permitindo aos proprietários de sites realizar o streaming de vídeos em HD.

A outra actualização é o Flash Media Interactive Server 3, que integra um conjunto de ferramentas de suporte para conteúdos protegidos e controlo de acesso.

Novell e Microsoft ampliam acordo de interoperabilidade entre Linux e Windows


Um ano após a assinatura do acordo para promover a compatibilidade entre seus sistemas, o Windows e SUSE Linux Enterprise, a Novell e a Microsoft anunciaram nesta quarta-feira (5/12) a ampliação da colaboração técnica para criar um modelo de plataforma mista interligando Linux e Windows para ajudar deficientes a interagirem com computadores.

O vice-presidente executivo e CTO da Novell, Jeff Jaffe, afirmou que desde o início, o foco do acordo tem sido no cliente. "Os clientes demandavam por uma operação conjunta entre Linux e Windows com o objetivo de concentrarem-se em seu negócio principal. A Novell, ao assumir uma posição de liderança e oferecer interoperabilidade com a Microsoft, está se tornando a melhor escolha de Linux para empresas integradas, resultado esse que se reflete no significativo crescimento das vendas que temos notado no último ano."

Já Bob Muglia, vice-presidente sênior da Divisão de Servidores e Ferramentas da Microsoft, diz estar satisfeito com o suporte que o cliente tem recebido para uma solução que oferece interoperabilidade entre plataformas mistas. "Além disso, o relacionamento da Novell com a Microsoft abriu portas para uma maior colaboração entre plataformas em áreas como acessibilidade, que são de grande importância para os clientes em todo o mundo. Estamos muito interessados em trabalhar com a Novell para abordar esse tema importante e ajudar um grande grupo de pessoas com deficiências no mundo todo a trabalhar com computadores."

Após um ano do acordo, a Novell e a Microsoft anunciaram a conquista de 30 novos clientes, entre eles Costco Wholesale Corp., Southwest Airlines e a Cidade de Los Angeles, que receberão da Microsoft certificados de três anos de suporte preferencial para o SUSE Linux Enterprise Server da Novell. Esses clientes vêm se somar a todos os outros que já estão se beneficiando da colaboração entre as duas empresas para tornar possível a interoperabilidade de TI e propriedade intelectual em ambientes de plataformas heterogêneas.

As duas empresas anunciaram também que continuam com a colaboração técnica para desenvolver soluções que auxiliem os clientes a trabalhar com mais eficiência nas áreas de virtualização, gerenciamento de padrões, diretórios, identidade, e compatibilidade no formato de documentos. Segundo elas, os seus engenheiros estão trabalhando no novo laboratório de interoperabilidade da Microsoft e da Novell, localizado em Cambridge (EUA), onde vêm realizando testes para assegurar a interoperabilidade do SUSE Linux Enterprise Server 10 com virtualização e o Windows Server e Windows Server 2008 com Xen. Da Redação

Google cria aplicação para o iPhone


Google cria aplicação para o iPhone
O motor de busca Google criou uma aplicação para o telemóvel da Apple que combina funções de correio electrónico, pesquisa e calendário numa única interface. O objectivo é facilitar a navegação nas suas ferramentas no iPhone, defende o gigante da Internet.

A informação é avançada pela Reuters, que revela que o Google está a desenvolver mais aplicações para facilitar a navegação na Internet para outros telemóveis, apesar de a empresa não ter revelado pormenores.

A nova aplicação para o iPhone será a mais recente do motor de busca a entrar no telemóvel mais falado dos últimos tempos, cujas primeiras aplicações disponíveis foram o Google Maps e o YouTube.

Esta iniciativa vem reforçar a aposta do motor de busca no mercado móvel depois dos recentes anúncios de poder estar a preparar o lançamento de uma rede de telecomunicações ou o desenvolvimento do sistema operativo móvel Android baseado em Linux.

Microsoft vai testar Windows XP em laptop de US$ 100 em janeiro


Engenheiro diz que decisão sobre suporte ao XO só vai ser tomada após bateria de testes

A Microsoft afirmou que planeja conduzir testes de campo em janeiro com o Windows XP rodando no laptop XO, da One Laptop Per Child (OLPC).

O XO vem com Linux embarcado e é uma máquina de baixo custo voltada a países em desenvolvimento.

Neste ano, a Microsoft lançou o programa Unlimited Potential, que permite a governos comprar um pacote de softwares por 3 dólares, movimento que foi visto como uma competição contra a iniciativa da OLPC.

Olhando para além do XO, a Microsoft disse que planeja publicar em 2008 documentos de orientação para design voltado a PCs que usam armazenamento em memória flash, para que as máquinas suportem Windows.

Versões do XO rodando Windows não serão oferecidas nos Estados Unidos ou no Canadá, disse a Microsoft.

Apesar do cronograma descrito em um comunicado oficial da Microsoft, um engenheiro da empresa escreveu em um post que não tem certeza se o Windows será oferecido comercialmente no XO.

“Não anunciamos planos formais de suportar o XO ainda, e não o faremos até começar a receber feedback dos primeiros testes de campo limitados em janeiro para tomar a decisão final”, ele escreveu na quarta-feira (05/12).

Embora o XO tenha ficado conhecido como “laptop de 100 dólares”, o equipamento ainda custa acima desta faixa. A OLPC prevê uma queda de preços com a produção em volume.

Android é apenas outra plataforma em Linux, minimiza CEO da Symbian


Tóquio - Em resposta à plataforma do Google, Nigel Clifford, CEO da empresa, afirma não ver novidade em softwares gratuitos.

No dia seguinte ao lançamento da plataforma móvel Android, do Google, o CEO do sistema operacional rival Symbian, Nigel Clifford, afirmou já estar cheio de opções de sistemas em Linux e que o software do buscador é apenas outro a se acrescentar na lista.

"Uma das reações foi imaginar que é outra plataforma Linux", afirmou Nigel Cliffor, CEO da companhia, ao ser questionado sobre a nova plataforma do Google. "Existem até 25 diferentes plataformas de Linux no mercado. Parece que o Linux está mais fragmentado que unificado".

A Symbian reconhece o compromisso do Google para "se abrir" e vê isto como um bom indicativo, afirmou. "Mas provavelmente eu diria que não existe grande novidade em software gratuito".

O sistema operacional Symbian estará entre os competidores do Google, que tenta popularizar seu software para telefones a partir do próximo ano.

A plataforma Android foi desenvolvida pelo Google sob o grupo chamado Open Handset Alliance. O software será baseado em Linux e outros elementos de código aberto e oferecerá componentes completos de telefonia, incluindo sistema operacional, middleware, interface customizável e aplicativos.

A aliança foi criada pela parceria do Google com operadoras, como T-Mobile, NTT DoCoMo, Sprint Nextel, Telecom Itália e Chnina Mobila, fabricantes, como Samsung, LG, Motorola e HTC, e outras grandes empresas do setor, como Intel, eBay, nVidia, Qualcomm e Texas Instruments.

Clifford parece nem um pouco incomodado com a competição que o Symbian, líder de participação entre smartphones em todas as regiões menos a América do Norte, sofrerá com o Android.

Microsoft (mais uma vez) condenada por pirataria


Corte Federal de Apelações do Estado americano do Texas reafirma a

sentença que condenou a Microsoft por pirataria

A Microsoft, uma empresa que adora acusar o movimento de software livre e os usuários Linux de desrespeitar patentes, acaba de ter a sua condenação por pirataria reafirmada por uma corte de apelação nos EUA, neste dia 16 de novembro. A maior ironia no caso é que a empresa de Bill Gates pirateou exatamente o sistema anti-pirataria que ela utiliza no Windows XP e no MS Office. A empresa foi acusada de desrespeitar os direitos de patente da empresa Z4, uma pequena empresa do estado de Michigan.

Juntamente com a Microsoft foi condenada também a empresa Autodesk, pelo uso do mesmo sistema no AutoCAD. As empresas foram multadas em US$ 160 milhões, um aumento da penalização em mais de US$ 25 milhões em relação à condenação inicial de abril do corrente ano.

Esta é a terceira maior multa a ser paga pela empresa por ações judiciais que a condenaram por pirataria. Por outro lado, suas alegações de que o Linux estaria desrespeitando seus direitos de patente NUNCA foram objetivamente sequer formulados.

Como uma empresa engajada no movimento de Software Livre, a Flux Softwares condena a atual corrida por Patentes de Softwares por entender que ela é nociva ao desenvolvimento tecnológico e penaliza os Países em desenvolvimento. Entretanto, acreditamos que a condenação pelo exercício da pirataria no sistema anti-pirataria de uma empresa que, em nosso País, se veste da hipócrita defesa das patentes de Softwares, deve ser uma oportunidade de reflexão para o Legislativo do País.

Fonte: Por Raquel Borsari - Under-Linux.org

Linus Torvalds: Microsoft é irrelevante


São Paulo - Criador do Linux e do conceito do código aberto falou com exclusividade ao Computerworld.

O finlandês tinha apenas 22 anos quando, em 1991, decidiu compartilhar com amigos e programadores o sistema operacional que havia criado: o Linux. Aquele estudante de ciência da computação da Universidade de Helsinque não imaginava a reviravolta que aquela decisão iria deslanchar no mundo da TI. Nesta entrevista exclusiva feita por e-mail, o guru da comunidade do Software Livre revela as razões que o levaram a abrir seu código-fonte, afirma que a Microsoft é irrelevante e que o futuro pertence ao Código Aberto.

Computerworld – O que pretendia quando liberou o Linux pela primeira vez ao público em 1991? Foi por dinheiro?
– Certamente não foi por dinheiro, já que o copyright original era muito específico com relação a isso. Não era a GPLv2 (General Public License versão 2, a licença usada pelo sistema operacional livre GNU/Linux), mas a minha própria licença: “não custa dinheiro algum, mas você é obrigado a devolver o seu código-fonte”.

CW – Então foi por fama ou por diversão? Você imaginava a revolução que iria desencadear?
- Não, jamais pensei que o Linux se tornaria tão grande e popular como é hoje, por isso também não foi pela fama. Gostaria de dizer que foi por diversão, e essa é provavelmente a definição mais próxima da verdade, mas seria mais apropriado explicar porque eu gostaria que tivesse sido por diversão. O release propriamente dito não foi algo particularmente divertido, mas o que no fundo eu estava atrás era de feedback e de comentários.

Quando liberei o Linux no outono de 91 (mais precisamente, em 17 de setembro de 1991), eu já vinha programando ao longo de uma boa parte da minha vida, e o fazia por diversão. Mas costumava ter um grande problema programando, qual seja encontrar algo que me empolgasse. Produzi alguns games, mas no fundo nunca me interessei muito em jogar games, portanto na maior parte do tempo eu estava procurando algo interessante, um projeto que fosse relevante para mim, por isso continuei programando.

É nesse ponto que aconteceu o “release público”. Eu esperava que as pessoas me contassem o que achavam que precisava de aprimoramento e o que era bom, tornando assim o projeto mais interessante para mim. Se eu não o tivesse tornado público, provavelmente teria continuado a usá-lo eu mesmo, e acabaria por procurar um novo projeto no qual trabalhar. Mas o que aconteceu foi maravilhoso. Estou trabalhando com o Linux há 16 anos e ele ainda me empolga, exatamente porque o tornei disponível ao público e pedi seu feedback.

Só a título de uma nota de rodapé: o “release público” aconteceu em parte porque era a coisa mais natural a fazer. Exatamente porque eu jamais planejei fazer um release comercial – não foi por isso que comecei a trabalhar no Linux nem é o tipo de coisa que me empolga – e porque usava programas de código-fonte aberto, era a coisa mais natural a fazer. Por tudo isso, não foi de fato uma grande decisão. Havia uns conhecidos que estavam interessados em sistemas operacionais, portanto torná-lo público era o mais óbvio a fazer.


CW – Como é que o Linux enquanto produto foi beneficiado pelo release?
– Bom, muito claramente, caso não o tivesse tornado público, teria sido apenas mais um dos meus pequenos projetos, sendo usado nas minhas máquinas, mas eventualmente teria sido deixado de lado sob um argumento do tipo: “é uma projeto bacana, mas deixa eu ver o que mais posso fazer”. O Linux não teria ido a lugar algum não fosse a abertura do código-fonte.

http://idgnow.uol.com.br

"Por favor, não chame o GNU de Linux", pede Richard Stallman



São Paulo - Nessa entrevista, Stallman alerta para a iminente guerra jurídica contra a Microsoft e pergunta ao leitor: "De que lado você está?".
“Por favor, não chame o GNU de Linux”, pede o americano Richard Stallman, fundador da Free Software Foundation, que alerta para a iminente guerra jurídica contra a Microsoft e pergunta ao leitor: "De que lado você está?"

Em 1983 ele deslanchou o movimento do software livre no mundo, com a criação da Free Software Foundation. Hoje, Richard Stallman pede: “Por favor, não chame o GNU de Linux”.


Nessa entrevista exclusiva, Stallman, que estará em Foz do Iguaçu em 14 de novembro para um evento sobre software livre, alerta para a iminente guerra jurídica contra a Microsoft e pergunta ao leitor: "De que lado você está?"


Computerworld - Você lançou o Projeto GNU em setembro de 1983, para criar um sistema operacional livre similar ao Unix, e têm se dedicado a ele desde então. Por que decidiu iniciá-lo? Naquela época já estava claro que o software estava se tornando proprietário?

Richard Stallman - Em 1983, todos os sistemas operacionais eram proprietários, não eram software livre. Era impossível comprar um computador e usá-lo livremente. O software proprietário mantém os usuários divididos e desamparados, ao proibir-lhes de compartilhá-lo e negando-lhes o código fonte para alterá-lo. O único meio que eu tinha para usar computadores com liberdade era desenvolver um outro sistema operacional e torná-lo um software livre. Anunciei o plano em setembro de 1983 e comecei a desenvolver em janeiro de 1984 o sistema GNU (de GNU’s not Unix! ou GNU não é Unix!). [Para quem não sabe, o gnu é a maior espécie de antílope da África, daí o símbolo do movimento.]

IBM investe 2,2 milhões de dólares em Linux no Brasil


São Paulo - Recursos serão canalizados para a ampliação dos centros de desenvolvimento em Linux de Campinas e Hortolândia e contratação de pessoal.

A IBM investirá 2,2 milhões de dólares na expansão de seu Centro de Tecnologia Linux no interior de São Paulo, informou a companhia nesta terça-feira (23/05) durante o LinuxWorld, evento realizado em São Paulo.

Detentora de dois centros de desenvolvimento de sistemas de código aberto no interior paulista – em Campinas na parceria com a Unicamp e em Hortolândia – a companhia pretende ampliar as atuais instalações, comprar novos equipamentos e contratar desenvolvedores. “Nossa intenção é criar mesmo um centro de excelência em Linux”, declara Jovanco Corrêa, gerente no Brasil do LTC (Linux Technology Center, em inglês).

De acordo com o executivo, atualmente são dez desenvolvedores dedicados às atividades com Linux, sendo três em Hortolândia e sete em Campinas. Com os recursos, a meta é chegar a 45 desenvolvedores, sendo 10 em Campinas e outros 35 em Hortolândia.

Corrêa explica ainda que a missão dos profissionais será conduzir o desenvolvimento de atividades em código aberto para plataformas Power e Cell, além de estarem empenhados nas melhorias de virtualização para processadores Intel. Os equipamentos adquiridos incluem principalmente servidores IBM para processar as operações de desenvolvimento. Só em Hortolândia o volume de investimentos em máquinas chega a 150 mil dólares.

A expansão dos centros coloca o Brasil entre as cinco principais bases de desenvolvimento Linux para a IBM no mundo. “Também temos LTCs nos Estados Unidos, China, Índia e Austrália”, comenta.

A IBM acredita que o modelo de centro de desenvolvimento em Linux firmado em parceria com a Unicamp desde 2004 ajuda a impulsionar o tema dentro do próprio ambiente acadêmico. Muitos dos desenvolvedores que atuam no LTC de Campinas são estudantes recém-formados ou com pós-graduação.

Ubuntu Games: uma ótima opção para os viciados em jogos!


Ubuntu Games é fruto do esforço para criação de um lugar que contenha artigos, tutoriais, fotos de tela e dicas sobre jogos no Ubuntu. Eles não são necessariamente gratuitos ou de fonte livre (opensource), podendo ser proprietários, de código fechado, ou até mesmo não específicos para o Ubuntu. Nosso critério é: se roda (mesmo que emulado) no Ubuntu Linux, é bem-vindo!

Há quem não migrou de sistema operacional por causa de jogos que imaginam não haver para o Linux. Pelo bem dos usuários domésticos, tentarei convencer vocês de que existem muitos jogos bons no Linux, e que no Ubuntu Linux, a instalação de jogos são bem mais simples.

Fonte: http://www.ubuntugames.org/

Macedônia: nasce um novo sol da liberdade Linux


A República da Macedônia é uma das nações mais pobres do sudeste da Europa provenientes do desmembramento da antiga república iugoslava. Devido aos grandes problemas financeiros, os estudantes só vão para a escola em parte do dia; metade do corpo estudantil na parte da manhã, e a outra metade na parte da tarde, a exemplo do que ocorre em vários outros países do mundo.

Apesar dos recursos incrivelmente limitados da Macedônia, muito em breve, haverá computadores suficientes para cada aluno em cada sala de aula, graças a um programa, lançado em 2005, conhecido como o “Computador para Cada Criança” (CCC). De acordo com o Ministério da Educação e Ciência da Macedônia, mais de 180000 estações executando Edubuntu 7.04 já começaram a ser mobilizados para os estudantes da região.

Computadores nas salas de aula é uma prioridade para muitos países, e existem várias oportunidades para fazê-lo - o One Laptop Per Child e o projeto Mandriva/Classmate PC são dois dos mais bem conhecidos esforços. O programa dos macedônios pode ocupar o seu lugar neste grupo, tendo em conta a dimensão do projeto.

O projeto CCC é um dos maiores conhecidos em ambiente Linux e sua implantação nunca comprometeu, de acordo com a Canonical, a sociedade comercial por trás da distribuição Edubuntu. O Edubuntu (baseado no Feisty Fawn) vai correr em 160000 terminais virtuais e 20000 PCs fornecidos pelos NComputing. Os sistemas foram adquiridos e serão instalados pelo fabricante chinês de PC’s The Haier Company.

Este não é apenas um dos mais conhecidos destacamentos de desktop Linux mas, segundo o gerente de marketing da Canonical Gerry Carr, este é a maior implantação Edubuntu até esta data.

Esta não é apenas uma vitória para Linux, mas uma perda direta da Microsoft também. Em 2003, a Macedônia havia entrado em um acordo com a Microsoft para legalizar cópias do Windows, que eram nessa altura ilegais para o governo da Macedônia. A Microsoft passou, também, a dedicar mais recursos para a tradução do Windows para a língua macedônio. Os detalhes do acordo jamais foram divulgados, mas pode-se supor que o investimento tenha sido feito, já que Carr confirmou que, tal como Edubuntu, Windows XP estava disponível em macedônio.

Maiores detalhes na fonte: LinuxPlanet.com

Tradução: Texto Livre (Tiago Garcias)

Fonte: http://under-linux.org

Mais de metade das empresas com Linux escolhe Ubuntu


A distribuição Ubuntu surge à frente da Red Hat e da SUSE num estudo efectuado pela Linux Foundation.

O estudo anual da Linux Foundation analisa a utilização das várias instalações deste sistema operativo nas empresas. Informações prévias divulgadas revelam que a família Red Hat aparece em segundo lugar, com 50,2%, um pouco atrás dos 54% do Ubuntu. A SUSE, da Novell, é a terceira distribuição mais adoptada entre as empresas, presente em 35,2% das organizações. A conta fecha em mais de 100%, porque boa parte das empresas utiliza mais de uma versão de Linux.

Outro dado do estudo mostra que 68,4% dos computadores com Linux estão em empresas que possuem entre um e cem computadores. As médias empresas – entre 101 e 500 máquinas – concentram 9,7% dos computadores com o pinguim. Já as que possuem entre 1001 e 5000 estações respondem por 6,2%.

Das empresas que disseram possuir computadores com Linux, 39,5% afirmaram que têm Linux em mais de metade das suas máquinas. Este estudo da Linux Foundation será divulgado no próximo dia 30 de Novembro. Em 2007, na sua terceira edição, a Linux Foundation englobou cerca 20 mil empresas neste estudo.

Fonte:http://exameinformatica.clix.pt

Asus tropeça no código do Linux


O mininotebook Eee PC, da Asus, roda Linux com perfeição – isso ninguém discute. O problema é que a Asus não respeitou as convenções do pingüim...

O Eee PC, um dos equipamentos econômicos mais inspirados para acesso à internet já fabricados, tem recebido elogios por toda parte. Segundo a Asus brazuca, deve chegar aqui em dezembro por cerca de 1100 reais.

Pelas regras do mundo Linux, a Asus deveria ter publicado todas as modificações feitas no sistema operacional usado, uma exigência da licença GPL. Aparentemente, tinha feito isso. Mas linuxistas veteranos rastrearam o código-fonte exibido no site da empresa e viram que nem tudo estava lá.

O que aconteceu? Segundo a própria Asus, um funcionário da equipe técnica esqueceu de colocar lá uma parte do código. E está providenciando o software para download. Pelo menos é o que diz o site DigiTimes. Veja em http://www.digitimes.com/news/a20071127PD221.html

Quem se sentir animado a conferir pessoalmente o que está lá e o que não está pode ir direto ao site da Asus, em http://support.asus.com/download/download.aspx?SLanguage=en-us&model=Eee%20PC% 204G(701)

Linux na Austrália: o pinguim aparece do gelo


Cerca de três anos atrás, o Linux foi definido como o calcanhar de Aquiles da Microsoft, uma vez que as empresas e até mesmo as agências governamentais utilizaram o plataforma de código aberto como moeda de troca para obter condições mais favoráveis da gigante em TI em relação a software e licenças.

Era só ameaçar mudar de Windows para Linux para que se obtivesse algum privilégio: a Microsoft seria forçada a se defender.

É óbvio que o Linux não substituiu cada ambiente Windows, mas tem conseguido algum sucesso na Austrália.

“Todos esses anos atrás havia um quase pânico de que o Linux estava vindo para substituir tudo e que levou a algumas investigações para saber quantos usuários empresariais de ambiente Linux havia, e era um número extremamente pequeno,” diz o analista de tecnologia Bruce McCabe diz.

“A penetração hoje do desktop Linux ainda é muito baixa, com a exceção de alguns especialistas TI que o usam”, diz McCabe.

Con Zymaris, que dirige sistemas de integração empresarial Linux Cybersource, admite que iria demorar algum tempo antes de ambientes Linux tornarem-se onipresente no mundo empresarial.

No entanto, diz ele, o uso pessoal da plataforma tem aumentado ao longo dos últimos 18 meses, o que tem tido algum impacto sobre as empresas.

“Se você conversar com o pessoal nessas empresas, um bom número deles, geralmente pessoas ambientadas em TI, usam Linux em casa porque ele tornou-se uma segunda plataforma viável. Muitas pessoas agora são dual-boot, ou têm dois ou três computadores”, diz ele.

“Em mais ou menos três anos, a janela de oportunidades para o Linux vai abrir muito”, diz McCabe.

“Esta vai ser a maior transformação em TI desta década.”

Fonte: Australianit.news

Tradução: Texto Livre (Tiago Garcias)

Entrevista com Linus Torvalds sobre as perspectivas do Linux para 2008

Linux Torvalds fala sobre Linux 2008




Original : Information Week
Traduzida por Airton Arantes - airton[DOT]arantes@gmail[DOT]com
Obs: Qualquer erro na tradução, envie um e-mail a um dos administradores.






O criador do Linux está entusiasmado com os dispositivos de estado sólido, espera progresso em gráficos e em redes wireless e disse que o sistema operacional está forte em virtualização apesar de sua falta de interesse pessoal na área.

Com novas versões do Kernel surgindo a cada 2 ou 3 meses, Linux continua a testar os limites do processo de desenvolvimento open source. Avançando, o cenário para o sistema operacional de código aberto indica uma constante movimentação para adicionar recursos, mantendo qualidade e estabilidade.

Para tomar alguma perspectiva do que há por diante em 2008, falamos com Linus Torvalds por e-mail. Suas respostas focadas no processo de desenvolvimento do linux, características que estão por vir, e se ele está preocupado sobre o possível processo de patente.



InformationWeek: O processo de desenvolvimento do kernel linux prossegue mais rápido do que o desenvolvimento do Windows Server?

Torvalds: Sou a pessoa errada para responder isso, por várias razões. Primeiro, sou parcial,claro. Mas a outra razão é que eu nem se quer conheço -- ou me preocupo -- como anda o processo de desnvolvimento do Windows Server, assim, como eu poderia sequer comparar e fazer uma observação inteligente?

Eu simplesmente não uso os produtos da Microsoft, não porque eu os odeio, mas porque eles não estão chamando minha atenção.

Então, sim, com as ressalvas acima, Eu obviamente acredito que o desenvolvimento do linux tende a ser muito mais eficiente do que as alternativas, tanto dentro do kernel quanto tudo o que gira em torno dele. E eu não quero dizer o windows, em particular, qualquer modelo proprietário.

E por esse motivo, deixo de responder à sua segunda pergunta, porque penso que é mais apropriado.

InformationWeek: Na sua opinião, onde o linux brilha em relação ao windows? Confiabilidade? Virtualização?
Torvalds: Eu acho que a real força do linux não está em um ponto em particular, mas na flexibilidade. Por exemplo, você mencionou virtualização, de algum modo esse é um excelente exemplo, por que isso não é apenas um exemplo de onde o linux é forte, mas mais significativo, é um exemplo em que há muitas abordagens diferentes, e não existe a " Verdadeira Virtualização" que sriva para tudo.

Existem muitos níveis de virtualização, e muitas solução com compromissos em termos de eficiência, administração, separação, execução de aplicação, e software do sistema. E diferentes pessoas simplismente tomam conta de partes diferentes, e é por isso que a palavra "virtualização" aparece em muitos lugares.

E não só tendemos a suportar muitos modelos de virtualização, mas um detalhe significativo pode ser que eu pessoalmente estou tão desinteressado nisso, que estou realmente feliz de não ter quase nada haver com nenhum deles.

E eu menciono isso como um ponto forte do open-source. Por que? Os interesse particulares de uma pessoa (ou empresa) não terminam sendo dominantes. O fato de que eu pessoalmente acho que virtualização não é excitante não significa nada.

Esta é realmente a maior força do Linux. Quando você compra um sistema operacional da Microsoft, não só não é possível corrigi - lo, mas que você está atrelado a uma única empresa no mercado.Não importa o quão competente a Microsoft -- ou qualquer empresa individual -- é, ela sempre vai refletir esse fato.

Em contraste, olhe para onde o Linux é usado. Tudo, desde telefones celulares e outros pequenos computadores embutidos que as pessoas nem sequer pensariam que são computadores , até maior parte das máquinas da lista dos 500 supercomputadores. Essa é a flexibilidade, e isso decorre diretamente do fato de que qualquer um que esteja interessado em poder participar do desenvolvimento, e não uma única entidade acabar tendo o controle de tudo que se passa.

E o que leva tudo isso? Linux termina sendo muito bom em coisas diferentes, e muito bom no geral. Isso é também muito propenso a tomar qualquer nicho novo, uma vez que,independentemente do local onde você quiser colocá - lo, não só tem alguém que provavelmente olhou algo relacionado antes, mas você não tem de passar por dificuldades de licença para obter a permissão para fazer um projeto piloto.


InformationWeek: Onde o Linux ganhará forças adicionais em 2008?
Torvalds: Nós estamos praticamente em todos os lugares. Uma das coisas divertidas sobre o Linux, e sem dúvida a coisa que ele manteve durante quase duas décadas interessante agora, é o modo como pessoas diferentes tem objetivos diferentes e o hardware muda de acordo conosco também.

Assim, muito do esforço acaba estando relacionado com o Hardware. Tanto em termos de drivers quanto em mudanças de plataforma. A maior parte do kernel realmente é sobre o suporte ao hardware, e só isso já nos mantém ocupados. A situação em gráficos e dispositivos wireless -- ambos tiveram pontos fracos -- vai mudar e creio que será uma grande parte do qual continua a acontecer durante 2008 também.

Uma das coisas coisas que eu pessoalmente estou interessado é a mudança para discos SSD[solid-state drives]. Sou um grande adepto da [redução] latência, e alguns dos melhores SSDs estão mudando todo o jogo quando se trata de acesso latência, que por sua vez tem potencialmente grandes impactos sobre o kernel -- o que acarreta bastante para ter uma minoria usando, isto certamente mudará em 2008 e nos anos seguintes.

Já que você mencionou virtualização. Poder não ser minha área, mas certamente está crescendo.

Mas, no final, boa parte disso é apenas uma enorme quantidade de pequenas mudanças que individuais que podem não ser interessantes para eles próprios. O que então realmente espanta é quanta diferença essas pequenas aplicações não tão interessantes fazem quando são colocadas todas juntas.

Em outras palavras, eu sou um grande adepto da regra "99% transpiração, 1% inspiração". Trata-se de muito trabalho duro -- mas felizmente, a maioria interessantes -- e raras vezes, se é que houve, uma única grande bala de prata.Portanto, 99% de todo o trabalho real que vai continuar durante 2008 é apenas mais do mesmo, e essa é realmente a parte mais importante!

InformationWeek: Você acha que a microsoft, possa de alguma forma, pelos advogados, impedir o processo de desenvolvimento do Kernel?

Torvalds: Realmente não sei. Não creio que eles possam impedir a tecnologia, e realmente penso que não há nada por trás de todo FUD(Fear,Uncertainly,Doubt = Medo,Incerteza,Dúvida) da máquina de propriedade intelectual.

Novamente sou a pessoa errada para responder. Trabalho na tecnologia, e tenho certeza que fazemos o melhor que podemos (o que inclue como fazemos, inclusive fazendo coisas como todos os direitos autorais certificação fazem), mas creio que quando se trata dessas questões , Você está realmente falando de marketing e FUD, então eu nao sou realmente capaz de responder.

Arch Linux: uma distro otimizada para i686


Já sou usuário fiel do Arch Linux a cerca de um ano e estou bastante satisfeito. Já traduzi e escrevi diversas documentações, mas nunca uma falando sobre a distribuição em si. Por isso resolvi criar esse bê-a-bá do Arch, mostrando como ele surgiu, características e outras coisas mais. Vamos lá.

O Arch foi criado em 2001 por Judd Vinet e desde então vem crescendo bastante. É uma distribuição rápida, leve, elegante e bastante flexível. No Brasil ainda é uma distro pouco conhecida e usada.
Judd Vinet

Seus pacotes são otimizados para i686, o que significa que o Arch só roda em processadores mais atuais que o Pentium II. Graças a essa otimização o desempenho do Arch é superior ao da maioria das distribuições (que usam pacotes para i386).

Esses pacotes são, geralmente, as versão mais atuais dos softwares. Uma atualização destes não demora muito para entrar nos repositórios oficiais. Demora muito menos que a maioria das distribuições, para falar a verdade.

O gerenciamento de pacotes é feito pelo pacman, que é capaz de resolver dependências e trabalha com um formato binário de pacotes. Além disso, o pacman permite que os pacotes sejam facilmente customizados pelos usuários.

O Arch conta também com o AUR, um repositório de pacotes alimentado pelos próprios usuários da distribuição. Se um usuário deseja um pacote que ainda não existe nos repositórios oficiais ele pode simplesmente criar um e colocá-lo no AUR.

Um pacote que se encontra no AUR pode ser usado por todos os usuários. Estes podem votar a favor ou contra um pacote, dependendo da qualidade do mesmo. Quando um pacote recebe muitos votos um desenvolvedor do Arch pode adotar esse pacote e colocá-lo nos repositórios oficiais. Isso é ótimo, pois permite que qualquer usuário possa ajudar o desenvolvimento do Arch.

Outra coisa que também é muito legal no Arch é o ABS. Ele é um sistema muito parecido com o ports do BSD e permite que os fontes de um pacote sejam baixados, descompactados, compilados e instalados sistema. Tudo isso automaticamente e de uma forma bastante simples. Ele permite, também, que todo o sistema seja reconstruído utilizando flags específicas para o seu processador.

Oficialmente não existem interfaces gráficas para as ferramentas e a maioria das configurações devem ser feitas na linha de comando, por isso o Arch não é muito recomendado para usuários iniciantes. Hoje já existem algumas interfaces criadas pelos próprios usuários, mas nenhuma foi adotada oficialmente.

O Arch não fornece nenhum suporte oficial, mas existe muita coisa documentada e é possível encontrar ajuda rapidamente em lista de discussão, fórum e no IRC. O problema é que tudo isto se encontra principalmente em inglês e se você não tem afinidade com este idioma isso pode ser um problema. O ArchLinux-BR foi criado para tentar melhorar isso, mas a situação ainda não é muito boa.

Resumindo:

Prós:

* rápida e leve
* pacotes otimizados para i686
* configuração centralizada
* gerenciamento de pacotes fantástico, capaz de resolver dependências e customizar os pacotes
* pacotes extremamente atuais
* repositório criado por e para os usuários da distribuição
* capacidade de otimizar e reconstruir todos os pacotes do sistema com apenas um comando
* ótima distribuição para aprendizagem

Contras:

* não possui muita documentação em nosso idioma
* precisa de uma boa conexão para aguentar as várias atualizações dos pacotes
* não possui suporte oficial
* não possui ferramentas voltadas para os iniciantes
* por ter sempre as versões mais atuais dos pacotes às vezes ocorrem alguns conflitos (mas isso só aconteceu uma ou duas vezes desde que comecei a usar o Arch)
* não é muito popular (principalmente aqui no Brasil)

Bem, é isso. Se você quiser conhecer mais o Arch recomendo que visite a página oficial do projeto. Lá você encontrar diversas informações e poderá baixá-lo para testar. Se preferir você pode entrar na página do Arch Linux Brasil ou em contato comigo.

Fonte: http://under-linux.org/

Pesquisa: 1 em 4 acham bancos on-line inseguros


Perigo?

Uma pesquisa do Virus Bulletin respondida, na maioria das vezes, por profissionais da segurança, mostrou que um em quatro entrevistados acham inseguro usar o banco on-line.

Eu estaria entre eles _até receber uma dica excelente outro dia. Fazer as compras on-line usando o Linux.

O Ubuntu novo está muito fácil de instalar no mesmo disco que ja está o Windows. Quem me deu a dica reservou 10 GBytes para usar o Ubuntu para atividades financeiras na rede.

Também dá para usar o Live CD (basta baixar e gravar o sistema em um disco e dar boot pelo leitor de CD), sem precisar instalar o programa na máquina. Ele já vem com o Firefox.

E, de quebra, é uma forma de se acostumar com o sistema operacional gratuito e muito, mas muito mais seguro que os sistemas proprietários --especialmente o da Microsoft.

Canonical, do Ubuntu, oficializa operações no Brasil


Poucos meses após montar uma equipe local de desenvolvimento, a Canonical, do Ubuntu — uma das mais populares versões do sistema operacional Linux para servidores e desktops, com mais de dez milhões de usuários no mundo — anuncia sua estrutura comercial no País, que será responsável por toda a operação da companhia na América Latina.

À frente do escritório (por enquanto) virtual e dos sete programadores está Fábio Filho, gerente de negócios. A equipe também inclui um engenheiro-chefe que se reporta diretamente à matriz, em Londres (Reino Unido), e um desenvolvedor alocado no Chile. Há vagas para pré-vendas e suporte técnico. A empresa ainda está em fase embrionária, mapeando a região, e só terá uma estrutura física de acordo com a demanda. "Nosso foco estará no Brasil, que é o sexto país do mundo que mais baixa o Ubuntu. São cerca de 50 mil downloads por mês", afirma o executivo.

A Canonical iniciou sua expansão pelo BRIC em 2005, começando por Rússia e Índia. Aqui, uma das idéias é replicar as parcerias que a companhia possui em outros países. Como o acordo comercial com a Dell, que vende máquinas com o sistema operacional instalado e homologado nos Estados Unidos, França e Alemanha. Já a parceria com a Intel, que inclui o acompanhamento do roadmap de lançamentos de chips para garantir a compatibilidade e usabilidade do software em qualquer plataforma, possui escopo mundial — portanto, é válida aqui também.

"Queremos replicar esse modelo por aqui. Por isso, estamos conversando com fabricantes para aumentar nossa fatia no mercado", explica Filho, indicando que a Positivo faz parte da lista. "Os grandes OEMs estão na nossa mira, pois sabemos que muitas máquinas vêm com Linux apenas para baratear o preço, e as pessoas acabam não usando. Já o usuário do Ubuntu costuma manter o sistema. Queremos mostrar que se trata de uma plataforma realmente utilizável."

Os planos da Canonical incluem a disseminação do sistema em grandes corporações e órgãos do governo, sempre de forma gratuita, incluindo as atualizações. A monetização virá por meio da prestação de serviços. A expectativa é que a entrada oficial no mercado ocorra até meados de 2008.

Fonte: http://www.decisionreport.com.br

Ministério Público obtém liminar no Rio para ter acesso a dados do Orkut


São Paulo - Juiz decide que empresa não pode se negar a entregar dados de criminosos ao MP e à Polícia sob o pretexto de que eles são sigilosos.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro comunicou na quinta-feira (22/11) que obteve uma decisão liminar que obrigar o Google Brasil a fornecer à Polícia Civil e ao próprio MP dados cadastrais dos usuários do Orkut que cometerem crime por meio da rede social.

De acordo com um comunicado do MP, o juiz Gustavo Quintanilha Telles de Menezes, da 26ª Vara Cível, reconheceu que não há sigilo de dados nas informações relativas a dados cadastrais dos usuários do Orkut, incluindo números de IP, data e hora completa dos acessos.

Em uma petição de 25 de outubro, o Ministério Público alega que a empresa ``vem se negando a fornecer diretamente ao Ministério Público e à Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro os dados cadastrais dos usuários que se valem do Orkut para a prática de ilícitos penais, sob o argumento de que tais dados estão acobertados pelo sigilo``.

Segundo comunicado do MP, o juiz entendeu que ``a atitude do réu constitui uma afronta ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro”.

“As informações inseridas nos cadastros do sítio eletrônico Orkut, não são ali inseridas com qualquer caráter sigiloso, ao contrário, lá estão para exposição pública, estando os usuários do serviço cientes deste fato, notadamente pelo conhecimento das regras explicadas pelo próprio site``, escreveu o juiz.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o Google Brasil emitiu o seguinte posicionamento: "Não fomos notificados, mas nossa postura continuará sendo de colaboração com as autoridades brasileiras".

O episódio é o mais recente na luta que a Justiça brasileira vem travando para obter os dados de criminosos que praticam atos ilícitos no Orkut para que eles possam ser punidos.

O Ministério Público Federal em São Paulo já entrou com mais de 230 pedidos de quebra de sigilo de perfis e comunidades criminosas na rede, porém afirma que a cooperação da empresa é limitada e chegou a pedir o fechamento da subsidiária brasileira no ano passado.

Recentemente, o Google Brasil anunciou que passaria a ser o responsável legal por atender solicitações da Justiça brasileira no lugar dos advogados que atuavam como procuradores da matriz norte-americana no País, atendendo uma solicitação de longa data do Ministério Público Federal.

A empresa mantém ferramentas de denúncias na rede social e garante que as comunidades e perfis criminosos são tirados do ar e os dados preservados mediante solicitação das autoridades legais brasileiras.

Fonte: http://idgnow.uol.com.br

O que o Google, a Microsoft e o Yahoo sabem sobre você


São Paulo - Saiba o que é possível saber sobre você buscando na internet e descubra o que as empresas de internet sabem sobre a sua vida.

Ana tem 19 anos e está cursando o primeiro ano da faculdade de direito na Universidade de São Paulo. Loira, de olhos verdes, namora Beto há dois anos e é a melhor amiga de Flávia, com quem estudou no Colégio Bandeirantes, em São Paulo. Nas horas vagas, pratica equitação e não perde um filme de Almodóvar. Mora nos Jardins e trabalha no Centro, em uma ONG de defesa dos direitos humanos.

Não é preciso ser amigo de Ana para saber nada disso, nem sequer conhecê-la pessoalmente. Basta fazer uma busca. Assim como nós, o buscador pode até não saber nada sobre Ana - veremos mais à frente que, na verdade, ele sabe. Mas a diferença é que ele sabe onde procurar - redes sociais, blogs, álbuns de fotos, sites de vídeos e todo um acervo de dados pessoais que se acumulam dia após dia pelos quatro cantos da web.

Em outras palavras, tudo aquilo que descobrimos sobre Ana teria sido ela mesma que nos contou - não fosse Ana um personagem fictício. O buscador simplesmente cumpriu o seu papel de facilitador e nos levou até ela. “Quanto mais eficaz for o buscador, mais facilmente ele vai encontrar as informações que o usuário disponibilizou na web”, diz o diretor de produtos do Yahoo! Brasil, Fabio Boucinhas. É assim que as empresas de buscas em geral encaram o uso das suas ferramentas para a procura de informações pessoais.

Fonte: http://idgnow.uol.com.br

O que é o LPI


O Linux Professional Institute - LPI - é uma organização sem fins lucrativos, sediada no Canadá e constituída em 1999 pela comunidade Linux, e, desde então, desenvolve de forma acessível um programa de certificação em sistemas GNU/Linux reconhecido internacionalmente por empresas, empregadores e profissinais de TI.

A certificação LPI está entre as 10 mais procuradas do mundo por profissionais da área de Tecnologia da Informação, segundo o site Certcities.com, especializado no assunto.

Certificar-se é uma forma de atestar conhecimentos profissionais, ou seja, validar a eficiência de alguém em determinado assunto.

A principal vantagem da LPI sobre outras certificações Linux é a neutralidade de distribuição, pois as provas do LPI são baseadas no Linux Standard Base, um conjunto de normas que mantém a compatibilidade entre as diferentes versões e distribuições do sistema operacional. A certificação LPI é, portanto, independente da distribuição.

O LPI é reconhecido como a primeira organização do mundo a defender e ajudar o uso profissional do Linux, Open Source e Free Software. Os exames de certificação do LPI são aplicados em milhares de lugares no mundo, em vários idiomas e com o apoio de empresários, fabricantes e instrutores.

O programa de exames do LPI é aplicado mundialmente por intermédio da Pearson VUE e da Thomson Prometric em seus centros de certificação e está também disponível na forma de exames tradicionais, aplicados em papel.

Visite o site do LPI Mundial em: www.lpi.org

Cisco afasta executivo envolvido em importação irregular


A Cisco, maior fabricante de equipamentos para redes de internet do mundo, demitiu seu vice-presidente para América Latina e Caribe, Carlos Carnevali. Fundador e ex-presidente da empresa no Brasil, Carnevali é réu em processo que corre na 4ª Vara Federal Criminal de São Paulo e responderá pelos crimes de importação fraudulenta e uso de documentos falsos.

Desde que a Operação Persona foi deflagrada, em 16 de outubro, a Cisco manteve a política de afirmar que desconhecia todas as acusações feitas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, mas que cooperaria com as investigações. Paralelamente, a empresa realizou uma auditoria interna e, agora, afirma ter informações que sugerem que Carnevali "mantinha planos para benefício próprio".

"Esta atividade era totalmente distinta dos interesses da Cisco, suas práticas de negócios padrão e princípios éticos e trouxe danos significativos para a companhia", diz a empresa em nota.

O juiz Luiz Renato Pacheco Chaves de Oliveira, da 4ª Vara, aceitou ontem as denúncias do Ministério Público contra Carnevali e mais 15 pessoas, que agora vão responder a processo criminal. Elas são suspeitas de terem montado um esquema de subfaturamento de importações com o objetivo de sonegar o pagamentos de impostos. As fraudes alcançariam 1,5 bilhão de reais.

Segundo a denúncia do Ministério Público, as fraudes beneficiariam a matriz da Cisco, nos Estados Unidos, como exportadora, e a sua filial brasileira, como importadora. O esquema contaria com o apoio da Mude Comércio e Serviços e de outras empresas brasileiras e americanas, reais e fantasmas, que serviam de intermediárias das transações.

Em escutas telefônicas, Carnevali também foi flagrado falando sobre uma doação de R$ 500 mil ao PT. O executivo está preso em São Paulo desde o dia da operação da PF. Outros funcionários da Cisco detidos já foram soltos.

Na nota, a empresa também prometeu tomar "medidas disciplinares" se descobrir que outros funcionários violaram a lei brasileira ou seu código de conduta de negócios.

O juiz passará agora à fase de interrogatório dos réus. O depoimento de Carnevali está marcado para o dia 5 de dezembro.

O Portal EXAME ainda não conseguiu localizar o advogado de Carnevali para que ele pudesse responder às acusações.

Fonte: Portal EXAME