Compactação economiza espaço e facilita transferência de arquivos


Mesmo com a popularização de drives removíveis e de HDs com capacidades de armazenamento cada vez maiores, o espaço para guardar eletronicamente seus dados – principalmente conteúdo multimídia, como músicas, imagens e vídeos – parece nunca ser suficiente. É por essa razão que os compactadores – encoders - de arquivos ganharam tanta importância no dia-a-dia dos usuários de computadores.

A função básica de um compressor de arquivos é diminuir seu tamanho em bytes. Como conseqüência de seu uso, há liberação de espaço no disco e otimização do desempenho do sistema como um todo. Os encoders utilizam algoritmos (fórmulas matemáticas) que codificam e compactam um arquivo, definindo um novo formato com especificações diferentes das atuais e que resulte em um arquivo menor, com o mínimo de perda de qualidade.

Basicamente, o que diferencia um encoder de outro é sua capacidade de compactação versus a qualidade final. A técnica de compactação que será utilizada vai depender do tipo de dado que se quer comprimir. A compressão lossy utiliza um algoritmo no qual o processo de compactação e de descompactação pode resultar em arquivos diferentes do original, porém suficientemente ‘semelhantes’ para que ainda possam ser utilizados.

Um usuário comum talvez não note qualquer diferença nos arquivos multimídia, mas pode ser necessário ter que baixar encoders diferentes para reproduzir um vídeo ou escutar um arquivo de som que tenha recebido. A compressão lossy é comumente utilizada em conteúdos multimídia.

Caso a informação não possa sofrer qualquer tipo de alteração nos processos de compactação ou descompactação – como é o caso de arquivos de dados, textos, etc –, deve-se optar pela compressão lossless. A compactação de arquivos de dados é a mais comum, tamanha a quantidade de formatos e softwares disponíveis. As extensões compactadas mais conhecidas para esses arquivos atualmente são a ‘.zip’, ‘.rar’ e ‘.7z’ (para Windows), mas outras como ‘.arj’ e ‘.tar.gz’ (para Linux) podem ser encontradas em alguns meios específicos, sem falar nas menos famosas como a ‘.sit’ (para Macintosh) e ‘.ace’.