Apenas Linux sobrevive em evento hacker onde Windows e Mac OS foram invadidos


Durante o concurso para hackers PWN 2 OWN, na conferência CanSecWest, muitas empresas tiveram seus sistemas invadidos. Primeiro, veio o MacBookAir. Depois, um pequeno laptop da Fujitsu, rodando o Windows Vista. Mas foi o Linux, rodando em um Sony Vaio, que se manteve intacto.


Na semana do concurso, patrocinadores do evento ofereceram três laptops para que os usuários tentassem invadir seus sistemas e rodar seus próprios softwares, por um prêmio de 10 mil dólares.

No segundo dia, Charlie Miller, do Independent Security Evaluators, invadiu o Mac em dois minutos, se aproveitando de uma falha ainda não revelada que explora o navegador Safari.

Após dois dias de trabalho, o Vista foi invadido por Shane Macaulay - que contou com a ajuda de alguns amigos.

Macaulay foi vice-campeão do concurso de 2007, e usou alguns truques do pesquisador Alexander Sotirov, da Vmware. Isto ocorreu porque ele não esperava ter que invadir o Service Pack 1 do Vista, que tem medidas adicionais de segurança.

Sob as regras do concurso, Macauley e Miller não podem divulgar detalhes específicos sobre os bugs até que eles sejam ajustados, mas Macaulay conta que a falha explorada era um bug de plataformas múltiplas, que usa códigos Java para contornar a segurança do Vista.

“Esta falha também pode afetar o Linux ou o Mac OS X”, alertou Macauley. Por sua vez, a TippingPoint afirmou, em um post, que o bug encontrado pelo pesquisador também está presente no Flash Player da Adobe, e a empresa trabalha em um ajuste.

Apesar de muitos terem tentado invadir o Linux, ninguém o fez, afirma a diretora de respostas de segurança da TippingPoint, Terri Forslof. “Fiquei surpresa por ninguém ter conseguido.”

Embora algumas pessoas tenham encontrado bugs no sistema operacional, muitas não conseguiram desenvolver um código de exploração para ganhar o concurso.

Adobe lança nova versão do AIR e junta-se à Fundação Linux


A Adobe anunciou ontem uma nova versão do seu software de desenvolvimento multiplataforma, que será compatível com o sistema operativo Linux, isto no mesmo dia em que tornou público um acordo com a Fundação Linux.

De acordo com a fabricante, o AIR - Adobe Integrated Runtime -, um plug-in que permite iniciar e criar aplicações Web tanto em modo online como offline, surge na versão alfa, melhorando a oferta anterior, lançada no mês passado.

Para além desta versão ser compatível com Linux está também preparada para funcionar com dispositivos móveis.

No que se refere ao acordo com a Fundação Linux, a Adobe refere que o objectivo é impulsionar o desenvolvimento de RIA - Rich Internet Aplications, compatíveis com o sistema operativo de código aberto. Com esta união, a fabricante junta-se a empresas como a Hewlett-Packard, IBM, Google a Nokia, que já são membros da fundação.

De acordo a C|net, a empresa está ainda a preparar o lançamento de uma nova versão do editor de imagens Photoshop, desta vez compatível com Linux.

LiMo exibe novo OS Linux para smartphones


A LiMo Foundation exibiu um novo sistema operacional baseado em Linux para smartphones.

A fundação mostra detalhes do sistema LiMo Platform Release esta semana, durante feira de telefonia móvel em Las Vegas.

O sistema tem apoio de importantes fabricantes e operadoras, como Samsung, Motorola, Vodafone, NTT DoCoMo e Texas Instruments.

A LiMo propõe um sistema operacional que unifique os esforços em Linux para dispositivos móveis e seja uma alternativa ao Windows Mobile e Symbian, ambos controlados por grandes empresas, Microsoft e Nokia respectivamente, diz a fundação.

Esforço similar foi feito pelo Google ao desenvolver o Android, que conta com o apoio de diversas companhias telecom.

A LiMo diz, no entanto, que seu sistema permite aos fabricantes de smartphones adaptar a interface do sistema com maior liberdade que o Android, o que lhe permitirá disputar um nicho diferente do Android no crescente mercado de telefones móveis.

OOXML: Decisão sai hoje. Um retrato da situação atual…


Dia 29/03 foi o último dia para que os países membros da Organização Internacional para Padronização (em inglês: International Organization for Standardization — ISO) pudessem rever ou confirmar o voto dado na primeira rodada do processo decisório relativo à padronização do controverso formato de arquivos proposto pela Microsoft, o Office Open XML (OOXML), ocorrida em setembro de 2007. Ao todo, 157 países foram convocados para decidir definitivamente se aceitavam que o OOXML fosse declarado um padrão ISO, através de um processo conhecido como fast-track, possível apenas porque o padrão proposto já é um padrão ECMA.

Assim como o Brasil, Canadá, Cuba, França, Japão e Índia — para citar apenas alguns — já haviam se manifestado contra a padronização. Especialmente a posição da França teria sido uma surpresa amarga para a Microsoft, que, de acordo com diversos observadores, esperava pelo menos uma abstenção, o que não foi o caso: segundo matéria publicada no jornal Les Echos, "a França deverá se unir ao Brasil, à Índia e à Cuba para dizer 'não' à Microsoft". Entretanto, há boatos de que ninguém menos que o próprio Bill Gates estaria em contato com a Associação Francesa de Normatização (do francês, Association Française de Normalisation — AFNOR), no intuito de oferecer "aconselhamento" à associação no que tange à especificação proposta de formatos de arquivos de aplicativos de escritório.

Surpreendente deverá também ser a mudança de um claro 'não' à especificação, para um decidido 'sim' ao OOXML, por parte do Instituto Britânico de Padrões (do inglês, British Standards Institution — BSI). Segundo relatos de observadores do trabalho do comitê executivo do BSI na Inglaterra, somente a IBM teria se manifestado a favor da especificação concorrente, o Open Document Format, que já é um padrão ISO, e se posicionado contra o formato proposto pela Microsoft.

A Associação Suíça de Normas (do alemão, Schweizerische Normenvereinigung — SNV), deverá votar a favor da padronização, segundo informações do portal de tecnologia alemão heise Online, que alega dispor de um documento oficial com essa informação, de autoria do próprio presidente do comitê suíço correspondente (o UK14), Hans-Rudolf Thomann. O processo no comitê suíço teria, no entanto, apresentado irregularidades, uma vez que, segundo uma petição encaminhada aos membros do órgão pela Free Software Foundation Europe (FSFE), "os erros constatados nas mais de 6.000 páginas da especificação poderiam somente, de acordo com o comitê, levar a uma rejeição do formato como padrão ISO." Esse seria o consenso a que a maioria dos membros do comitê teria chegado após a análise técnica da especificação proposta e, mesmo que a direção da SNV, por conta de questões regimentais, não possa aceitar o 'não' do grupo de trabalho correspondente, a associação deveria se posicionar a favor de uma abstenção junto à ISO. "Não se pode admitir a criação de regras novas apenas para aceitar o OOXML."

O presidente do comitê suíço contestou a petição da FSFE com o argumento — que, ao nosso ver, carece de substância — de que ao menos não teria havido nenhuma piora na especificação da Microsoft, e que somente uma tal piora justificaria um 'não' à proposta de padronização. Os comentários do voto anterior da SNV ("Sim, com comentários"), que traziam uma série de sugestões de melhorias para a especificação, não teriam que ser considerados em sua totalidade, e não pesam contra o seu aceite. O voto a favor da proposta, emitido em setembro do ano passado, seria independente dos comentários formulados. Segundo Hans-Rudolf Thomann, somente um voto "Não, com comentários", obrigaria a Microsoft a considerar os comentários e fazer as alterações sugeridas. Por isso, a petição para modificar o posicionamento da Suíça a respeito da especificação não teria substância.

O processo de votação no comitê polonês foi também alvo de acusações de irregularidade, conforme noticiamos recentemente. Neste caso, as acusações são ainda mais graves, contando com nuances "picantes" e um processo de votação totalmente arbitrário. De acordo com informações coletadas do site polishlinux.org, a presidente do comitê executivo do Bureau Polonês de Normatização (do polonês, Polski Komitet Normalizacyjny — PKN), Elżbieta Andrukiewicz, numa situação sem precendentes nos 84 anos de existência do referido bureau, teria escondido uma carta do presidente do próprio PKN, Tomasz Schweitzer, segundo a qual, em vista da falta de consenso entre apoiadores e detratores da especificação do OOXML, sua recomendação para o voto final polonês seria a abstenção. Como se não bastasse, ela ainda teria "orientado" os membros do comitê com o mesmo "slide secreto", sobre o qual um dos delegados do comitê brasileiro escreveu, e que afirma que 98% dos problemas encontrados na especificação do OOXML já teriam sido resolvidos. O autor do referido slide seria um gerente da Microsoft na Holanda. Andrukiewicz obviamente não concordou com nenhuma dessas acusações, e ameaçou processar qualquer um que as revelasse.

Para finalizar, como não se chegou a um consenso somente com os membros presentes, Andrukiewicz permitiu que os votos dos ausentes fossem coletados via email, sem ter entretanto avisado que aqueles que não manifestassem seu voto por essa via estariam implicitamente votando a favor da especificação. Resultado: dos 24 membros do comitê que no final das contas votaram a favor do OOXML, 7 não votaram realmente, 13 votaram contra e 4 se abstiveram. A União Européia já está investigando o processo polonês com base nessas reclamações.

Na Alemanha o processo também foi conturbado. O famoso Instituto Alemão para Normatização (do alemão, Deutsches Institut für Normung — DIN), criador, entre outros, do padrão de papel A4, utilizado no Brasil, publicou o resultado da votação do seu comitê executivo sobre a proposta do padrão da Microsoft. O resultado foi mais do que apertado: 7 votos a favor da manutenção do resultado da primeira votação (de setembro de 2007), 6 contra e 7 abstenções, sendo que o Voto de Minerva veio do presidente do próprio DIN. Esse voto foi decisivo e evitou uma abstenção da Alemanha no processo. O presidente do instituto alemão teria resolvido participar da votação pois não se tratava de uma "questão técnica". O mais pitoresco nessa história é que nem houve a possibilidade do 'não' ao OOXML na segunda rodada de votação na Alemanha. O instituto ressaltou que a decisão técnica do grupo de trabalho, apresentada no ano passado e que teria levado à decisão a favor da especificação, não era objeto de reavaliação, de modo que não seria possível uma rejeição da proposta: somente a abstenção ou a aceitação, que parece ter sido "extraída a fórceps".

A contagem final deve sair hoje (31/03) e vamos acompanhá-la de perto. Entretanto, com a saraivada de irregularidades que vêm sendo reportadas desde o início do processo de submissão da especificação do OOXML à ISO, resta saber se instituições idôneas — muitas delas centenárias — de normatização no mundo inteiro permanecerão incólumes diante do poder econômico, do lobby e do jogo de conveniências de corporações e governos. Padrões são definidos por instituições sem finalidades lucrativas, com o objetivo puro e simples de servir à sociedade e minorar o gap de comunicação entre os seus países membros. Se eles ficam à deriva e ao sabor dos ventos e marés dos interesses econômicos, a sociedade inevitavelmente sofre. Da mesma forma, a imagem dessas instituições normativas está sob prova no momento. A aceitação ou rejeição do formato como padrão ISO não pode ficar na dependência dos interesses de qualquer empresa que seja, independentemente de quem seja beneficiado ou prejudicado. A sociedade tem a primazia do benefício nesse caso, e é essa preferência que cabe a essas instituições resguardar.

Novell e SAP reforçam parceria


A Novell e a SAP reforçaram a sua parceria com o objcetivo de permitir aos clientes de todas as dimensões utilizarem o Linux nas suas aplicações de missão crítica. A extensão da parceria aumenta o compromisso da SAP com a comunidade open source.

Trata-se do primeiro acordo do género entre um fornecedor de aplicações e um distribuidor de Linux, e inclui: a criação de uma versão optimizada para SAP do SUSE Linux Enterprise Server , a criação de uma solução SAP Business All-in-One baseada no SUSE Linux Enterprise Server ; a integração do Novell Identity Manager com o SAP GRC Access Control ; a integração do Novell ZENworks Orchestrator com a ferramenta Adapting Computing Controler dentro do SAP Netweaver. “À medida que o Linux continua a crescer como plataforma principal para suportar aplicações de negócio, tornam-se cada vez mais importantes as relações de colaboração entre fornecedores de software aplicacional, como a SAP, e fornecedores de software de infra-estrutura, como a Novell”, declarou Al Gillen, Vice-Presidente de Pesquisa da IDC. “Este esforço de desenvolvimento, suporte e comercialização torna possível à SAP e à Novell disponibilizar uma solução melhor integrada e tecnicamente mais completa do que os utilizadores poderiam alcançar se juntassem as mesmas peças por sua conta. O resultado final é uma diminuição clara da barreira para adoptar aplicações SAP, em particular nas PME, e um mercado mais alargado para o SUSE Linux Enterprise Server.” Novas ofertas de virtualização SAP-Novell A Novell e a SAP irão integrar o ZENworks Orchestrator, a solução de gestão da virtualização multi-plataforma da Novell, com a ferramenta Adaptive Computing Controller dentro da plataforma tecnológica SAP NetWeaver.

Microsoft contribuirá com Apache


A Microsoft anunciou que passará a contribuir com doação de código para o Projeto POI da Apache Software Foundation. O projeto consiste em uma biblioteca Java para leitura e escrita de arquivos nos formatos do Microsoft Office e, no momento, permite apenas a operação com arquivos do aplicativo de planilhas eletrônicas Excel, com o suporte aos outros aplicativos do pacote proprietário planejado para breve.

O nome do projeto é um acrônimo de Poor Obfuscation Implementation (Implementação de Ofuscação Ruim), em referência à complexidade dos formatos proprietários da gigante do software proprietário.

O objetivo da Microsoft com a colaboração é implementar no projeto POI o suporte a seu controverso formato Office Open XML (OOXML, como é mais conhecido). A SourceSense, empresa de consultoria especializada em Código Aberto, também participará do processo.

A empresa de Steve Ballmer afirmou, por meio de seu diretor de estratégia de tecnologia de plataformas, Sam Ramji, que essa iniciativa faz parte de sua mudança de estratégia, anunciada recentemente, de se aproximar do Código Aberto por meio da publicação de especificações de formatos.

O que vem por aí no OpenOffice 3.0

Que tal dar uma olhada antecipada nos recursos que o OOo vai incluir a partir de sua versão 3.0?

O que eu mais gostei, por atender a uma demanda da qual eu compartilho, é a edição no Writer em um modo que exibe simultaneamente múltiplas páginas. Mas as notas de revisão na margem também me agradaram, assim como as tabelas no Impress e as barras de erro nos gráficos do Calc. E tem vários outros recursos mencionados no artigo.

Saiba mais (slashdot.org).

Agora fico no aguardo da inclusão como default do recurso mostrado acima: a tela secundária para uso exclusivo do apresentador, no Impress. No caso de uso mais comum, enquanto o projetor exibe a apresentação normalmente, ela exibe na tela do PC o slide atual, as anotações dele, o próximo slide e o contador de tempo. A idéia não é nova, e torço para que seja incorporada a tempo do 3.0.

Novo Photoshop on-line - também para Linux

Eu também já testei, e tirei a screenshot que ilustra a notícia, a partir de uma ilustração de Frank Cho. Funcionou bem, embora não substitua o Gimp para os meus usos. O relato do Christian dá os detalhes:

“Não sou artista gráfico (apesar de trabalhar às vezes com imagens) e o GIMP sempre atendeu minhas exigências. Mas para aqueles que não conseguem viver sem o Photoshop no Mac/Win, ou que apelavam para o usar com o Wine, agora há uma alternativa a mais: Photoshop Express.

Trata-se de uma versão básica e gratuita, para ser usada apenas pela internet. Já fiz meu test-drive, e no Ubuntu 7.10 com Flash 9 rodou redondinho. Achei que interface simplificada também ajudou, já que o GIMP e Photoshop as vezes parecem esconder os filtros em vários submenus.”

Enviado por Christian Ferreira (christian·linuxΘgmail·com) - referência (photoshop.com).

Red Hat Enterprise Linux Desktop

Uma solução atraente e altamente produtiva para usuários de laptop e de desktop. Inclui o pacote Office, o browser Firefox, aplicações de email, mensagens instantâneas, wireless e networking, ferramentas gráficas, detecção automática de câmeras e impressoras, gráficos 3D no gerenciamento da área de trabalho, firewall embutido e administração do sistema via interface web.Uma solução atraente e altamente produtiva para usuários de laptop e de desktop. Inclui o pacote Office, o browser Firefox, aplicações de email, mensagens instantâneas, wireless e networking, ferramentas gráficas, detecção automática de câmeras e impressoras, gráficos 3D no gerenciamento da área de trabalho, firewall embutido e administração do sistema via interface web.

A Red Hat oferece uma ferramenta simples e de rápida implementação que permite a um administrador de sistemas gerenciar uma configuração de desktops complexa e geograficamente dispersa a partir de um único console via web. Quer sejam 10 ou 10 mil sistemas desktop, o esforço de administração do sistema é o mesmo.

Características do Red Hat Enterprise Linux Desktop

Segurança:

O Linux tem a reputação de ser um sistema operacional muito seguro. A Red Hat ampliou a vantagem de segurança do Linux ao desenvolver um esquema de defesa em camadas para manter os sistemas desktop seguros.

Desde aplicativos mais seguros até a possibilidade de ter novas características de segurança ou de acrescentar características kernel para bloquear o buffer overflow, SPAM, ou de desenvolver características de segurança militar com a Agência de Segurança Nacional Americana (NSA), a Red Hat torna fácil proteger um desktop de ameaças externas e internas.

Gerenciamento:

A Red Hat oferece uma ferramenta simples e de rápida implementação que permite a um administrador de sistemas gerenciar uma configuração de desktops complexa e geograficamente dispersa a partir de um único console via web.

É o Red Hat Network, que permite a um administrador de sistemas atualizar, agrupar, configurar e provisionar sistemas desktop de forma remota. Quer sejam 10 ou 10 mil sistemas desktop, o esforço de administração do sistema é o mesmo. Isto permite que parte do seu pessoal de desktop seja remanejado para outros projetos.

Interoperabilidade:

Os aplicativos não só vêm num pacote com um sistema desktop Red Hat totalmente interoperável com os formatos Microsoft, como também a Red Hat inclui outras tecnologias para permitir que um desktop Red Hat se integre num ambiente Microsoft.

Aplicativos:

O Red Hat Enterprise Linux Desktop inclui os aplicativos para desktop mais utilizados no mundo open source, sem nenhum custo adicional. Possuindo todas as características e interfaces intuitivas, esses aplicativos tornam seus usuários produtivos com pouca necessidade de novos treinamentos.

E todos esses aplicativos são completamente interoperáveis com seus equivalentes Microsoft. Isto significa que você pode criar, visualizar e editar documentos, e-mails, vídeos ou áudios formatados na Microsoft e alavancar os investimentos que você já fez.

Experiência do Usuário:

A filosofia de projeto da Red Hat é prover aplicativos eficientes e intuitivos, criando uma experiência positiva para o usuário. Isto envolve grandes melhorias em tudo, desde o OpenOffice e o Firefox até o suporte a redes, o suporte a laptop, o suporte a periféricos, os recursos gráficos, a multimídia, e assim por diante. Tudo isto garante que seus usuários sejam mais produtivos com uma necessidade mínima de treinamento.

O Red Hat Enterprise Linux Desktop está disponível em 4 opções:

A Red Hat não tem medo da Microsoft

A Red Hat garante que as empresas podem continuar implantando o Linux sem ter medo dos "castigos jurídicos" da Microsoft, mesmo com as constantes ameaças da empresa.
redhat

Em resposta as criticas de Ballmer, o time da Red Hat diz que a comunidade que desenvolve códigos Open Source, representam uma forma de desenvolvimento saudável, e é tão seguro quanto o código proprietário.
De acordo com um blog da Red Hat:
"Nos estamos cintes que não tem nenhuma ação judicial contra patentes do Linux"

“Não venderemos nossa alma como fez a Novell”, diz executivo da Red Hat

180px-red_hat_image002Durante a apresentação do sistema operacional corporativo RHEL5 (Red Hat Enterprise Linux 5), da Red Hat, Gabriel Szulik, general manager da empresa para a América Latina, fez uma declaração polêmica em relação ao acordo de interoperabilidade entre a Microsoft e Novell. Segundo ele, a Red Hat “não venderá a alma como fez a Novell”.
De acordo com Julián Somodi, gerente geral da Red Hat para a América do Sul, a companhia vende valor e não preços. Segundo ele, a Red Hat não tem motivos para entrar numa guerra de preços independente do acordo entre a Novell e a Microsoft. “Somos os primeiros do mercado e temos como clientes algumas das principais empresas e governos do mundo. Não há por que iniciarmos uma guerra de preços.”

Segundo Szulik, a Red Hat está aberta com à discussões de parcerias com outras empresas. No entanto, para Szulik, tem de haver uma colaboração mútua. “Se a Microsoft está interessada em interoperabilidade, eles têm de abrir suas principais plataformas como o Office, ao Linux. E eles não parecem interessados.”. Para complementar a polêmica, o executivo da Red Hat disse que “a Microsoft não detém nem mesmo 10% das patentes de softwares no mundo. Empresas como IBM e Philips detém um número de patentes bem maior e são parceiras da Red Hat”.

Acordo entre Microsoft e Novell

Assinado no início de novembro, o acordo prevê a distribuição, em cinco anos, de 350 mil sistemas operacionais SUSE Linux para a base de clientes que já usam Windows. O objetivo da empreitada é atender a demanda de usuários de tecnologia da informação que manifestaram interesse em rodar tanto Linux quanto Windows com interoperabilidade garantida.

Quando o acordo entre as empresas foi assinado, ficou combinado que tanto a Microsoft quanto a Novell não entrariam com processos contra consumidores que usassem os produtos de ambas as empresas em suas máquinas. O efeito do acordo, segundo comunicado da Novell, era dar liberdade para que os consumidores pudessem pedir suporte para ambas as empresas caso tivessem dificuldades na operação dos sistemas.

Programador invade MacBook Air em dois minutos e embolsa US$ 10 mil

Foto: Divulgação

O especialista em tecnologia Charlie Miller ganhou notoriedade por ter quebrado o código do iPhone no ano passado. Já em 2008 seu grande feito foi registrado na quinta-feira (27), quando ele conseguiu invadir um MacBook Air, também da Apple, em apenas dois minutos.

De acordo com o site “Macworld”, ao cumprir o desafio do evento de segurança PWN 2 OWN, realizado nos EUA, ele embolsou um prêmio de US$ 10 mil (cerca de R$ 17,4 mil) e levou o MacBook Air. Os organizadores do evento disponibilizaram o notebook da Apple, um Sony Vaio e um Fujitsu U810 para os participantes.

Aqueles que conseguissem invadir as máquinas poderiam levá-las para casa.

Em 2005, Miller ganhou US$ 50 mil pela descoberta de uma falha no sistema operacional Linux – a informação foi comprada por uma agência governamental, diz o “Macworld”.

Ninguém conseguiu completar o desafio no início do evento, quando as regras eram mais rígidas. Na quinta-feira, no entanto, elas ficaram mais flexíveis e os competidores puderam usar as máquinas para visitar sites e abrir mensagens de e-mail. O MacBook foi o único portátil invadido na quinta, mas os participantes acreditam que o mesmo acontecerá nesta sexta (28) com as outras máquinas, que rodam Linux e Windows.

De acordo com o “Macworld”, as regras determinavam que os competidores só poderiam tirar vantagem dos programas já instalados nos notebooks. Por isso, continua o site, a falha explorada pode ter sido encontrada no navegador Safari, da Apple.

Empresas brasileiras preferem softwares livres


Pesquisa realizada pela ISF (Instituto Sem Fronteiras) revelou que 73% das grandes empresas brasileiras, com mais de mil funcionários, utilizam softwares livres. Entre as menores empresas que participaram do estudo, aquelas com até 99 colaboradores, 31% demonstram essa mesma preferência. Entretanto, quando analisada a adoção de um software livre no servidor, o índice é de 56% no total de empresas avaliadas, sem distinção do porte, informou o site InfoMoney.

Ficou claro o equívoco existente na crença geral, de que o software livre seria utilizado em maior escala pelas empresas pequenas, que enfrentam mais dificuldades financeiras. Por exemplo, no caso do software livre usado como sistema operacional, o Linux, o índice mais alto de adoção é registrado as maiores empresas que participaram do estudo: 53%.

A lógica é clara: quanto maior a organização, há mais riscos referentes ao uso de softwares piratas. O professor de pós-graduação em redes da FIAP (Faculdade de Informática e Administração Paulista), Marcelo Okano, a multa para a empresa pega ou denunciada por se beneficiar da pirataria é 'altíssima', variando entre 10 vezes e 3 mil vezes o valor do programa original.

Quanto aos computadores, em 12 meses, houve um avanço de 12,4% no uso do softwares livres nos PCs das empresas que já os utilizam. Por outro lado, a pesquisa revelou que 53% dos entrevistados não utilizam softwares livres nos PCs e que apenas 1% das organizações os usam em seus computadores de forma integral. 'Embora pareça pouco, transpondo este percentual para o universo de empresas brasileiras, os números são consideráveis', esclarece o ISF.

O Instituto Sem Fronteiras salienta que os sistemas operacionais baseados em software livre estão de acordo com as especificações e expectativas técnicas de áreas em que há grande volume de transações e processamento de dados, bem como armazenamento. 'Segurança, interoperabilidade e disponibilidade são, portanto, essenciais. Muitas atividades de tecnologia da informação do segmento de governo enquadram-se em tais características', diz a entidade.

Entre as empresas que utilizam software livre, 48% mencionaram o uso em aplicações de missão crítica. Esta informação quebra outro tabu, relacionado à qualidade dos softwares livres. Marcelo Okano, confere inúmeras vantagens aos softwares livres frente aos aplicativos pagos.

A primeira é o custo. 'A forma de licenciamento dos softwares livres é gratuita, o que constitui um atrativo. Para se ter uma idéia, um pacote Office custa, hoje, no mínimo R$ 500. Logo, uma empresa com dez computadores irá gastar R$ 5 mil', explica. 'As empresas que distribuem softwares livres não ganham com o desenvolvimento da tecnologia, ou seja, com os produtos, e sim com a prestação de serviços. Por exemplo, elas podem cobrar para instalar os programas'.

Além disso, estamos falando de produtos confiáveis hoje, e, em alguns casos, considerados até melhores. 'Quanto à segurança, no caso do Linux, por exemplo, existem vários desenvolvedores. Por conta disso, em uma situação de vulnerabilidade, o problema é rapidamente corrigido. O mesmo não ocorre com o sistema operacional pago, em que o único desenvolvedor precisa corrigir o problema, como é o caso do Windows'.

O professor alerta que, às vezes, a situação de vulnerabilidade demora a ser revertida porque o desenvolvedor tem interesses de vender softwares de segurança. Nesse ponto, os softwares livres levam vantagem. Eles permitem que o usuário utilize programas gratuitos de segurança que, antigamente, eram caros. 'Há um Firewall feito para Linux', exemplifica.

Existe ainda um software para Linux chamado Samba que permite compartilhar arquivos no servidor. Todos esses avanços indicam que os softwares livres abriram portas, tornando acessíveis serviços e produtos da área de informática que, antigamente, eram inacessíveis por conta do alto custo. Nada mais adequado às micro e pequenas empresas, na opinião de Okano.

Para o consultor do ISF, Álvaro Leal, os pontos positivos do software livre são a estabilidade, a segurança e a facilidade de implantação. 'As soluções se desenvolveram, melhoraram. Há uns anos, as pessoas usavam os programas gratuitos por conta do custo. Atualmente, a opção é feita com base na qualidade também'.

Okano explica que existem vários tipos de softwares livres. O Linux, por exemplo, é um sistema operacional, sendo o único livre. Ele substitui o Windows, mas não nasceu para ser seu concorrente. 'Pessoas que desenvolvem softwares livres não entendem como uma empresa pode cobrar muito mais pelos programas do que gastou para desenvolvê-los. Como eram contra essa filosofia, lançaram os aplicativos gratuitos', analisa.

Existem ainda alguns que são usados em bancos de dados, outros para o ensino à distância. Um deles é o Teleduc, produto desenvolvido pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e usado hoje por inúmeras universidades e centros educacionais que promovem cursos que não são presenciais.

O Apache, por sua vez, é um servidor de páginas da Internet usado por boa parte dos provadores, sendo compatível com os softwares livres. Aliás, graças à ele, uma das poucas desvantagens dos programas gratuitos está sendo transposto: a incompatibilidade dos sites desenvolvidos para o Windows com os softwares gratuitos. Exemplificando: muitos softwares bancários foram criados para o Windows, o que impossibilita a geração de boletos de pagamentos àqueles que não utilizam o programa.

Red Hat fatura US$ 523 milhões no ano fiscal de 2008


A Red Hat, fornecedora de soluções open source, fechou o ano fiscal de 2008 com uma receita de 523 milhões de dólares, um aumento de 31% em relação ao fiscal de 2007.

O rendimento do quarto trimestre, encerrado em 29 de fevereiro deste ano, atingiu US$ 141,5 milhões, 27% maior que igual período do ano anterior.

As subscrições do ano fiscal de 2008 chegaram a 449,8 milhões de dólares, 32% superior ao ano anterior. E no último quadrimestre, atingiram 12,9 milhões de dólares, 27% maior que a mesmo período do ano passado e de 5% em relação ao trimestre anterior.

"Durante o quarto trimestre, gastei uma quantidade significativa de tempo encontrando com clientes, parceiros, funcionários e líderes da comunidade open source. O momento das soluções open source é forte e crescente e acreditamos que há uma oportunidade significativa de expandir nossa presença entre os clientes existentes e entre as companhias e setores que apenas começaram a adotar soluções open source de forma significativa", diz Jim Whitehurst, presidente e CEO da Red Hat.

"Além disso, o feedback que recebi atesta porque a Red Hat foi classificada a fabricante de software corporativo número um pela CIO Insight por quatro anos consecutivos. Como resultado desses fatores, estamos otimistas sobre o crescimento do mercado de Linux e para a Red Hat enquanto iniciamos o ano fiscal de 2009".

O que se pode encontrar no Superdownloads


Um dos sites disponíveis no portal Uol é o Superdownloads endereço onde se pode saber tudo, ou quase tudo dado o ritmo acelerado de novas informações da rede, sobre arquivos e programas a serem instalados em seu computador. Com grande parte dos downloads realizados de forma gratuita, o site ainda oferece uma classificação para plataformas Windows, Linux, para Mac, além de links com novidades, destaques e rankings. Para jogadores on-line e virtual, este site é o verdadeiro paraíso na terra, ops! na rede. Mas uma dica, é preciso confirmar se o programa que pretende baixar é mesmo freeware, ou seja, gratuito, alguns custam e não é barato.

Entre as principais categorias que podem ser consultadas, além da ferramenta de busca, os downloads relacionam-se à rede e internet, áudio e MP3, vídeos e DVD, além de gráficos e imagens em terceira dimensão suporte para empresas, utilitários e web disign. Nesta mesma linha ainda estão disponíveis arquivos de programação, de pessoal e lazer, somados a games, desktop, antivírus e segurança.

Na categoria Utilitários, entre os destaques que o internauta poderá encontrar, programas que realizam buscas de arquivos, além de bibliotecas gráficas de alta capacidade. Ainda nesta seção, uma das listas mais procuradas refere-se à segurança, especialmente os antivírus. Entre os destaques, o Mozy Online Backup, programa que oferece espaço de 2GB para armazenamento de arquivos na rede.

Na categoria vídeos e DVDs, a possibilidade de baixar programas de captura de vídeos é destaque. Na seqüência, programas de legendas e de edição de vídeos. Entre os mais visitados, o link para o Porta Curtas, site nacional com acervo de filmes curta-metragem, além do Weshow Beta, programa que disponibiliza os melhores vídeos da net, inclusive do YouTube.

Para os jogadores virtuais, a seção Games disponibiliza por afinidade centenas de jogos nas subcategorias Ação, Corrida, Simulação, Esporte, Estratégias, além de jogos educacionais para crianças, aventura e raciocínio. Na seção destaques, o jogo Maximum Torque promete uma emocionante corrida de motocicletas com gráficos aprovados por jogadores experientes. Já no Blackout 1.0, a aventura é em um jogo de tiro on-line que objetiva impedir invasões. Por fim, no The Misile Game 3D, toda proeza será certificada para aquele que atravessar um túnel cheio de ...

http://superdownloads.uol.com.br/linux/

Asus publica SDK para o EeePC


A Asus, empresa que produz o subnotebook EeePC, lançou o SDK (Software Development Kit) para seu produto. Qualquer pessoa que deseje desenvolver aplicativos para o EeePC poderá utilizar o SDK gratuitamente. O EeePC utiliza um sistema Linux, possui uma pequena tela e é bem integrado, com uma interface simplificada.

A base Linux do EeePC é o (Xandros), e o SDK contém o Xandros Desktop Open Circulation versão 4.5, a biblioteca Qt, a IDE Eclipe com os plugins Qt e o assistente Xandros para a criação de pacotes Debian.

O SDK é fornecido como um arquivo RAR de uma imagem de DVD, com 1,2 GB. Essa imagem precisa ser instalada por meio de um DVD num sistema Xandros. A documentação necessária para a integração do software de desenvolvimento no EeePC, o Asus Launcher, está embutida no sistema. Para exemplificar, o user handbook (em formato PDF) mostra como desenvolver um software para o EeePC com o Eclipse, para a criação de um pacote de instalação. Ele também explica como instalar o SDK no sistema de virtualização VMware.

Também há material para download da imagem ISO do EeePC 701, do SDK para EeePC e da imagem da máquina virtual EeePC para VMware na comunidade Eee no Sourceforge. Esse material deve facilitar o trabalho dos interessados em preparar o ambiente para o desenvolvimento de ferramentas para o EeePC.

Inscrições abertas para cursos de informática educativa


As inscrições para os 15 cursos ofertados pelo Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE) do Centro de Referência do Professor (CRP), para professores, supervisores, orientadores e técnicos em Educação da Prefeitura de Fortaleza, começam nesta sexta-feira (28). As aulas serão realizadas no NTE/CRP durante os meses de abril, maio e junho deste ano, nos três turnos. No dia 14 de abril, têm início as aulas para os cursos de Projetos Colaborativos e Comunidades de Aprendizagem; Recursos da Internet como Suporte à Educação.

Em ambos os cursos, serão apresentadas as diversas possibilidades de utilização da internet como suporte à Educação. Gestão do Laboratório de Informática Educativa e Linux Avançado são os novos cursos oferecidos pelo NTE. Também estão entre as opções de cursos: Objetos de Aprendizagem em Ciência e Matemática; Informática Educativa; Tecnologias Assistivas; Recursos da Internet Como Suporte à Educação; BR Office.Org para Professores; Linux para Professores; Recursos da Internet como Suporte à Educação; HQ’S: Linguagem e Diversão; Intel na Educação; Fazendo Arte no Writer e Impress. As turmas iniciam-se em diferentes datas.

A carga horária dos cursos varia de 40 a 60 horas. As aulas são compostas de momentos presenciais e atividades à distância, feitas por meio de plataforma virtual. Não existe um limite de vagas, sendo necessário um mínimo de vinte inscritos por turma. Também existe a possibilidade de aproveitamento de reservas, em caso de desistência da vaga.

O objetivo da formação é dar maiores subsídios aos profissionais da Educação no que se refere à gestão das tecnologias nas escolas. Os cursos estão sendo realizados por meio de um convênio com a UFC e com a Intel / Senai.

Serviço:
Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE) do Centro de Referência do Professor (CRP)
Endereço: Rua Conde d’Eu, 560, centro.
Telefone: (85) 3433-7681

Mais informações com a assessora de comunicação da SME, Débora Dias, no telefone 3433-3598.

Lançado o OpenOffice 2.4


Após uma espera relativamente longa, a nova versão do OpenOffice está disponível para download. São várias as novidades que se destacam neste salto de versão, entre elas, melhorias na geração de documentos PDF, mudança da fonte-padrão para DejaVu, melhorias gerais no acesso a banco de dados (MySQL, Oracle jdbc etc.) e inclusão de suporte nativo ao formato MS-Access 2007.

A interface também apresenta algumas mudanças. A seleção do idioma no corretor ortográfico está mais simples, novos atalhos de teclado foram criados para a definição de estilos de parágrafo e os blocos de células do Calc podem ser copiados e movidos mais facilmente pela planilha. Na janela de impressão, as opções avançadas podem ser escondidas, uma vez que dificilmente precisam ser alteradas.

A variação do OpenOffice especialmente adaptada para usuário brasileiros – o BrOffice.org – deverá estar disponível dentro das próximas semanas.

Também o site do OpenOffice conta com um novo visual que facilita a usabilidade. Lá, podem ser encontradas mais informações sobre o programa e todas as versões do programa para diferentes plataformas e idiomas.

Senac promove Seminário de Software Livre


O Senac Informática promove, neste sábado, 05 de abril, das 9h às 16h, o 1° Seminário Senac de Software Livre, na sede da instituição (Venâncio Aires, 93). Gratuito, o evento tem por objetivo qualificar profissionais da área de TI com ênfase no sistema operacional Linux Mandriva.

Professores farão a instalação do sistema em máquinas com processador de 1Ghz ou superior, memória RAM mínima de 256 MB e HD com no mínimo 10 GB. Durante o seminário, também haverá sorteio de brindes de informática.

Mais informações pelo telefone (51) 3029.3633.

Confira a programação:
9h - Inscrições
9h30 - Palestra: Suíte de Escritório com Software Livre.
10h - Palestra: Software Livre - Exigências e Perspectivas de Mercado.
10h30 - Palestra: Inclusão Digital Software Livre e Games.
11h - Palestra: Java e Software Livre - Uma perspectiva de Mercado.
11h30min - Palestra: Posso ser um Designer com Software Livre?
Até as 16h - Demonstrações e instalações de Linux

Campeonato de hackers opõe Mac OS, Linux e Vista




Trata-se da mais esperada disputa no mundo dos hackers: Linux vs. Mac OS vs. Vista. Que sistema será invadido primeiro? É isso que os organizadores da conferência de segurança CanSecWest esperam descobrir esta semana, oferecendo aos participantes uma chance de invadir os sistemas de três laptops que estão em exibição no local do evento, em Vancouver, no Canadá. Mas é necessário usar um método de ataque que seja novo e jamais tenha sido empregado. O prêmio é de US$ 20 mil, mais o laptop.

De acordo com informações da MacWorld, os organizadores chamam a disputa de PWN 2 OWN (invadir para ganhar). Pwn é uma expressão usada por hackers quando assumem o controle de um computador.

O prêmio de US$ 20 mil pode parecer muito dinheiro, mas de acordo com os participantes do evento, um código de ataque a computadores de alta qualidade pode ser vendido facilmente por quantia semelhante a empresas de software de segurança como a iDefense ou Tipping Point, que adquirem os programas de ataque para desenvolver defesas contra eles, ou a uma das agências de espionagem e segurança do governo dos Estados Unidos

Charlie Miller, mais conhecido como membro da Independent Security Evaluators, a organização que conseguiu hackear o iPhone pela primeira vez, no ano passado, disse participa do concurso, não pelo dinheiro mas pela emoção de descobrir se conseguirá ser um dos primeiros a invadir os computadores.

Pela noite desta quarta-feira ¿ o dia inicial do concurso - ninguém havia tentado invadir os três laptops. Isso não foi exatamente uma surpresa para os organizadores porque no dia inicial os participantes estavam autorizados a utilizar apenas ataques via rede, sem recurso de interação gerada por usuários, e ataques desse tipo são extremamente raros, hoje em dia.

Miller disse que iria inserir seu código de penetração no MacBook Air nesta quinta-feira, quando as regras seriam ligeiramente relaxadas e os hackers estariam autorizados a tentar ataques que requerem ações de usuários, como visitas a um site contaminado ou abertura de um e-mail.

Mas esperar até a quinta-feira já acarreta uma penalidade. O valor do prêmio cai à metade, a cada dia. Caso ninguém tenha ganho os laptops até sexta-feira, o prêmio se reduzirá a apenas US$ 5 mil e os organizadores começarão a instalar software não-padronizado nas máquinas, para verificar se elas poderiam ser comprometidas por meio de programas como o Skype.

O concurso do ano passado atraiu muita atenção mas envolvia apenas um laptop: um MacBook Pro. Este ano, com três laptops, a disputa se tornou uma espécie de corrida. "Será interessante ver que sistema sucumbe primeiro", disse Aaron Portnoy, pesquisador da TippingPoint, a empresa que está oferecendo o prêmio.

Eee PC 900, da Asustek, pode rodar tanto Linux quando Windows XP


Novo notebook de baixo custo tem trackpad multi-touch - como o MacBook Air -, câmera de 1.3 MP e tela de 8.9 polegadas.

A nova geração do laptop de baixo custo Eee PC, da Asustek Computer, terá um trackpad com a tecnologia multi-touch, tela maior, melhorias na webcam e na capacidade de armazenamento, informou a empresa nesta quinta-feira (27/03).

O Eee PC 900 exibe uma tela de 8,9 polegadas, maior do que as 7 polegadas do modelo original, além de uma câmera com resolução de 1.3 megapixel e drive de disco (SSD) de 12 Gigabytes. A câmera do modelo anterior tinha apenas 0.3 megapixel de resolução e SSD de 8GB.

O amplo touchpad (área do notebook usada como um mouse) do Eee PC 900 funciona de forma semelhante ao Macbook Air. Com dois dedos, uma pessoa pode aproximar e ampliar a imagem de fotos e documentos, rolar a tela e mais, segundo a Asustek. Ele poderá usar tanto o sistema operacional Windows XP quanto o Linux.

O Eee PC 900 chegará ao mercado em junho e seu preço sugerido, na Europa, é de 626 dólares.

Nova versão do Ubuntu traz suporte estendido, virtualização e recursos 3D


Após ter lançado seis versões alfa, a equipe de desenvolvimento do Ubuntu apresentou, dia 18 de março, a primeira versão beta de sua distribuição para download. O Ubuntu 8.04 Hardy Heron será a segunda distribuição LTS (Long-Term Support) da história do Ubuntu e a primeira a oferecer recursos 3D no desktop. Junto ao Ubuntu, temos o Kubuntu, Xubuntu, UbuntuStudio e Edubuntu também chegando à versão beta.

A versão final do Ubuntu Hardy Heron está planejada para o mês de abril. Entre as novidades desta versão, temos a presença do Gnome 2.22 (a versão mais recente desse ambiente desktop). No Kubuntu, teremos duas versões concorrentes. A primeira vem com o KDE 3.5.9 e a segunda embarca o novíssimo KDE 4.0.

O Hardy Heron vem com o kernel 2.6.24 embarcado e com o KVM (Kernel-based Virtual Machine) ativo, como uma virtualização em que o kernel Linux trabalha como um Hypervisor. Para a funcionalidade desse recurso, é necessário um processador com capacidade de virtualização, como o Intel VT ou o AMD-V. Para o ambiente gráfico, o Ubuntu 8.04 traz o Xorg 7.3.

Oracle expande sua base em Linux

O Oracle Unbreakable Linux é um programa que fornece suporte corporativo de alto nível em Linux, e não uma distribuição Linux. A Oracle reconhece a demanda por distribuições Linux verdadeiramente enterprise, e vê nisso uma importante redução dos custos na infra-estrutura de TI dentro de uma empresa, oferecendo suporte ao sistema operacional Linux. Todo o programa de suporte é baseado na compatibilidade com a distribuição da Red Hat, a Red Hat Enterprise Linux (RHEL), e fornecido juntamente com o Oracle Enterprise Linux.

De acordo com Monica Kumar, diretora sênior de marketing de produtos da Oracle, a empresa tem caminhado muito bem com seu programa de suporte. Kumar informa que atualmente a Oracle possui 2 mil clientes em Linux, que ganharão um bônus – um software para desenvolvimento de clusters, gratuitamente. O software estava disponível apenas para os clientes RAC (Real Application Clusters), mas agora fará parte do programa de suporte Oracle Unbreakable Linux.

O software central da Oracle para criação de clusters, o Oracle Clusterware, oferece a possibilidade de agrupar servidores individuais em um sistema de cluster. Porém, para quem ainda não considerar o Oracle Clusterware suficiente, o pacote RAC completo fornece outros componentes úteis para o gerenciamento das bases de dados Oracle nos clusters.

De acordo com o comunicado da própria Oracle, a empresa está estritamente comprometida com a causa do Código Aberto, investindo recursos significativos em desenvolvimento, testes, otimização e suporte a tecnologias de Código Aberto como Linux, PHP, Apache, Eclipse, Berkeley DB, e InnoDB. Atualmente, muitos clientes estão utilizando a Oracle junto a tecnologias de Código Aberto em ambientes de missão crítica, gozando de benefícios como baixo custo, facilidade de gerenciamento, alta disponibilidade e garantia, além das vantagens de desempenho e escalabilidade. A Oracle também está envolvida com eventos importantes do Código Aberto, como o EclipseCon 2008 e a Open Source Business Conference. Também possui diversas iniciativas de Código Aberto e contribui com o desenvolvimento de ferramentas. A Oracle possui inclusive um site sobre Software Livre e de Código Aberto.

Criando Terminal para acesso remoto no Linux


Leandro Moreira escreveu “Há algum tempo atrás recebi uma demanda para aproveitamento de maquinas antigas, as maquinas teriam apenas o Rdesktop (Cliente para acesso a servidor de terminal, ou terminal remoto) instalado para acesso a um servidor de terminal Windows 2003 serve, foi então que comecei a pesquisar nas listas de discussão, Google e afins, resultando na documentação abaixo.”

Leia Mais em nosso wiki http://under-linux.org/wiki/index.php/Tutoriais/X/ts

Game: antes de ir para o front, exército enfrenta PC

Game é distribuído em DVD nos centros de recrutamento do exército americano

De bobo o exército dos Estados Unidos não tem nada. Com sérios problemas para recrutar jovens, principalmente depois da primeira invasão ao Iraque, houve a necessidade de uma campanha de para atrair mais recrutas. Neste momento, nascia America’s Army, primeiro jogo de computador feito explicitamente para estimular o alistamento dos cidadãos norte-americanos.

Não existem números divulgados que mostrem o sucesso do jogo no recrutamento dos jovens, porém, o constante lançamento de novas versões e também a adaptação do game para outras plataformas é um forte indício de que o rebanho está aumentando. Recentemente, o jogo foi portado para as plataformas Linux, Mac e Xbox.

Desenvolvido pela Naval Postgraduate School, universidade de pesquisa da marinha dos Estados Unidos, no ano 2000, America’s Army teve como inspiração Counter-strike, jogo de tiro em primeira pessoa que faz grande sucesso entre os jovens. O engenho gráfico usado foi o do Unreal treinament, outro jogo de tiro bastante conhecido, que garante um visual de arrasar.

E a intenção é alcançada. Para um jogo de tiro em primeira pessoa, America’s Army não fica devendo nada para outros jogos do gênero.

O enredo de America’s Army – special forces é simples e direto. Depois de entrar para o exército, o jogador deverá ir para vários lugares do mundo, lutar pelo seu país. Porém, antes de sair para a batalha, o jogador terá que treinar duro até conseguir o status de Boina verde, permitindo participar de um time de elite chamado Special Forces.

As missões são bem variadas, como conseguir acesso a computadores inimigos, recuperar explosivos roubados por terroristas e salvar reféns. Todas as armas e veículos são iguais aos usados pelas forças armadas americanas, como também os uniformes, emblemas e insígnias.

O game é distribuído em DVD nos centros de recrutamento do exército americano, como também pode ser baixado gratuitamente pela internet. No Brasil, ele pode ser encontrado em bancas de revista com preço bastante atrativo.

Mozilla corrige 6 vulnerabilidades com versão 2.0.0.13 do Firefox


Atualização do browser, liderada ontem, corrige bugs considerados críticos nos sistemas Windows, Mac OS e Linux.

A Mozilla divulgou nesta terça-feira (25/03) a versão 2.0.0.13 do Firefox que corrige seis falhas de segurança no navegador, sendo que duas foram consideradas "críticas" por permitiram a execução remota de malwares no PC da vítima.

A primeira vulnerabilidade explora problemas com o uso de memória do navegador para permitir os ataques remotos por crackers, enquanto o segundo se beneficia de problemas no sistema de privilégios para usuários a partir de ataques com JavaScript.

>Baixe agora o Firefox 2.0.0.13 em português

Duas brechas consideradas de "alto risco", relacionadas ao sistema de abas e execução de Java no navegador, também foram corrigidas, assim como outras duas, com riscos de segurança "moderado" e "baixo", respectivamente.

O Firefox 2.0.0.13 também resolve questões de configuração que atingem o Firefox dentro dos sistemas Windows, Max OS e Linux, como falhas nos atalhos pelo teclado e bloqueios silenciosos do programa feitos pelo firewall do PC.

O usuário pode atualizar o navegador automaticamente por sua própria interface, na opção "Verificar atualizações..." dentro do menu "Opções", ou pode ser baixado direto do site da Mozilla.

O Firefox 2.0.0.13 deverá ser uma das últimas atualizações de segurança do navegador antes da oficialização do Firefox 3, programado originalmente para março, mas atraso em semanas após o excessivo acúmulo de bugs nas versões de testes.

Pesquisa aponta que 31% dos celulares no mundo em 2013 serão modelos de smartphones























Um em cada três telefones celulares vendidos em 2013 será um smartphone. Hoje, apenas cerca de um em cada dez aparelhos comercializados no mundo é um smartphone. A expansão de 10% para cerca de 31% de participação, entre 2007 e 2013, será motivada por uma variedade de fatores, afirma a consultoria ABI Research. Um deles é a motivação das operadoras em aumentar seu faturamento com serviços avançados e outro a tendência geral de adicionar sistemas operacionais mais sofisticados em aparelhos de preço intermediário.

Os sistemas operacionais inteligentes estão sendo otimizados continuamente para rodarem em processadores com performance mais baixa. Existe a estratégia de suportar esses sistemas em aparelhos intermediários para obter um maior faturamento com dados, afirma o vice-presidente da ABI, Stuart Carlaw. O mercado atualmente é dominado pela Nokia (com 52% do mercado de celulares) e pelo (sistema operacional) Symbian (com participação de 65%). Ainda assim, a guerra de padrões no ambiente Linux e a crescente força do Windows Mobile permitirão que novos competidores aumentem a pressão sobre esse eixo estabelecido, acrescenta.

Segundo a ABI, o iPhone está realmente influenciando o mercado de celulares. O aparelho da Apple introduziu uma série de funções, como a tela sensível ao toque e sensores de posicionamento, que devem ser cada vez mais exigidos pelos consumidores.

O celular mais livre do mundo

Durante a Bossa Conference, a Linux Magazine conversou com Mickey Lauer sobre o primeiro telefone celular a contar com um kernel Linux e aplicativos também livres, o OpenMoko. Mickey está envolvido com o projeto desde o início; ele nos contou um pouco da história da idéia de fabricar um smartphone o mais livre possível, como a FIC se interessou pelo dispositivo e o que ele prevê para o futuro do aparelho.

Mickey Lauer

Linux Magazine» Como você se envolveu com o OpenMoko?

Mickey Lauer» Meu trabalho com o OpenMoko, na realidade, começou quando a HP entrou em contato com minha empresa para que instalássemos o Linux no iPaq. Esse trabalho foi muito bom, porque criamos mais e mais softwares para diversos dispositivos. Porém, o problema era que ainda não tínhamos uma plataforma para GSM. Alguns fabricantes de celulares já usavam Linux em seus aparelhos — Motorola, por exemplo — mas o único código que eles liberavam era do kernel, pois era obrigatório, enquanto os aplicativos eram proprietários. Ou seja, não era possível acrescentar nada a esses telefones, pois o código-fonte não estava disponível.

“A FIC tem como objetivo vender hardware, e eles sabem que um bom software é essencial para isso.”

Quanto ao hardware, também havia um problema. Tínhamos o projeto OpenEZ, que na realidade foi o que me fez entrar no projeto OpenMoko. O OpenEZX, mais especificamente, tinha como objetivo portar um kernel 2.6 para a plataforma EZX da Motorola, fornecendo ainda todo um conjunto de softwares livres sobre essa camada. No entanto, sem o apoio do fabricante do hardware, lutamos durante alguns anos e ainda não conseguimos grande progresso.

LM» E foi então que a FIC entrou?

ML» Sim. Felizmente, a FIC entrou em contato conosco para saber o que desejávamos. Após explicarmos que precisaríamos de uma plataforma de hardware aberta, a FIC concordou que isso poderia ser um grande projeto. Então, os dois lados concordaram em colaborar para tornar esse projeto uma grande empreitada.

Telefone OpenMoko inicializando

Com a plataforma em mãos, conseguimos em poucos meses o que não havíamos alcançado com o OpenEZX. E assim surgiu a OpenMoko Inc., com o objetivo de tornar o cenário o mais aberto possível. Infelizmente isso não inclui a pilha GSM, que, caso fosse aberta, impediria a certificação do telefone, que então não poderia ser habilitado em nenhum país, permanecendo como apenas um PDA. Até mesmo Richard Stallman concorda com essa exigência, então não acreditamos que seja necessário combater esse segmento especificamente.

Já em junho de 2007 conseguimos pôr à venda no mercado o primeiro protótipo do telefone, o Neo1973. Para nossa surpresa, e também da FIC, as 3 mil unidades se esgotaram em poucos dias. Ou seja, existe a demanda para esse aparelho.

LM» Quais os planos para o futuro?

ML» A próxima evolução do celular, o Neo Freerunner, deve ser comercializada daqui a aproximadamente dois meses. Mas fabricar hardware é bem mais difícil do que imaginamos. Há muitos pequenos detalhes que acabam atrasando o projeto em alguns dias ou semanas, e os prazos se estendem. Agora, finalmente, acreditamos ter um conjunto pronto para produção, o que deve ocorrer no final de abril. Liberamos todas as especificações possíveis, tanto de hardware quanto de software, e o aparelho terá todos os recursos mais desejados no mercado, com bluetooth, wi-fi, dois acelerômetros — ou seja, um grande playground para os hackers do Software Livre se divertirem e criarem novos usos e aplicativos.

Na realidade, nem eu imagino todas as possibilidades para esse dispositivo. Acho que exercemos somente uma pequena parte de todo o potencial da máquina. É verdade que temos um cliente SMS e um reprodutor multimídia, mas todos já têm isso. O valor do OpenMoko é exatamente prover uma base para a experimentação, para que os usuários possam implementar o que desejam que seus smartphones façam, promovendo a inovação.

LM» Como vocês pretendem promover o desenvolvimento de aplicativos adicionais para o aparelho?

ML» Desenvolvemos a interface gráfica do OpenMoko com componentes da GTK, Qtopia e Enlightenment, e ainda não sabemos ao certo em qual direção seguir. Mas temos certeza de que precisamos ter o middleware correto. Se essa parte estiver funcionando bem, será fácil conectar todos os outros componentes, como telefonia, GPS, rede sem fio e outros, tudo sobre uma interface fácil e conveniente. Então, no momento, o middleware é nosso foco.

LM» Quais partes do projeto são abertas? E quais jamais serão?

ML» A FIC tem como objetivo vender hardware, e eles sabem que um bom software é essencial para isso. Com uma plataforma aberta, acreditamos que serão desenvolvidos aplicativos realmente impressionantes e inovadores para esse celular, com grandes chances de impulsionar as vendas. Atualmente, a FIC não tem como competir com os maiores players do mercado de smartphones. Porém, se eles conseguirem conquistar o nicho dos desenvolvedores, talvez consigam começar a capturar a atenção dos interessados em tecnologia. Em seguida, nosso objetivo é que até mesmo os usuários não-técnicos também se interessem pelo aparelho.

A única forma de garantirmos a esse processo a velocidade que desejamos é tendo tudo aberto. E gostaríamos muito de ter todas as partes dessa máquina abertas, até mesmo os esquemas do hardware. Porém, na Ásia serão precisos dois meses para que esse hardware seja copiado por outros fabricantes e vendido a preços inferiores aos nossos, atrapalhando os negócios da FIC. Caso divulgássemos até os esquemas do hardware, esse tempo seria de duas semanas.

Ainda assim, disponibilizamos gratuitamente os arquivos CAD do projeto externo do aparelho, o que permite que os interessados criem seus próprios visuais para o aparelho.

Outra parte muito importante é o gerenciamento de energia. Nós conseguimos convencer aos engenheiros da FIC a publicar os esquemas da unidade de gerenciamento de energia do celular, pois todos sabemos que se trata de uma parte crucial do produto.

LM» Mas se o Neo Freerunner é compatível com um kernel Linux 2.6, ele também será compatível com concorrentes, como o Android, por exemplo.

ML» Teoricamente, sim. Entretanto, na prática, isso depende de dois fatores: em primeiro lugar, temos apenas binários do Android, que não foi oficialmente lançado. Além disso, o Android é feito para dispositivos ARM5, enquanto o OpenMoko, no momento, utiliza processadores ARM4. Isso significa que, ainda que se conseguisse rodar o Android no Neo Freerunner, ele provavelmente ficaria lento demais.

Em relação ao código-fonte, o Google liberou apenas os códigos que precisam obrigatoriamente ser liberados, enquanto nós contamos com Software Livre em todas as partes possíveis.

LM» O sistema do OpenMoko, atualmente, usa o projeto OpenEmbedded para gerar os binários, e teoricamente seria possível usar qualquer distribuição Linux no aparelho. O lançamento do Ubuntu Mobile and Embedded (UME) deve afetar de alguma forma o mercado do OpenMoko?

ML» Não. Já conversamos com os responsáveis pelo UME, e essa distribuição é destinada a UMPCs, dispositivos localizados entre laptops e telefones celulares. Ao menos no início, eles disseram não ter planos de portar o UME para smartphones. No entanto, se pudermos colaborar em algum momento no futuro, isso será ótimo.

LM» Existem planos de lançar uma versão do Neo Freerunner com menos recursos e custo mais baixo?

ML» É muito provável que venhamos a ter duas linhas de produtos no futuro. Uma delas provavelmente terá uma resolução menor, como WQVGA (428x240), e também incluiremos o suporte à transferência de dados por 3G. No final, deveremos ter um modelo mais barato que o atual e outro ainda mais poderoso que aquele que temos hoje, com uma tela maior e processador mais veloz.

LM» Quando o Neo Freerunner será comercializado no Brasil?

ML» A OpenMoko está procurando distribuidores, e já recebemos o contato de empresas brasileiras interessadas. A questão das tarifas de importação é grave, então, infelizmente não podemos garantir nada.

ANSOL acusa Microsoft de «falta de argumentos»

O vice-presidente da ANSOL, Rui Seabra, respondeu às alegações da Microsoft relativas ao comunicado, no qual aquela associação acusa a multinacional de ter exclusividade no software utilizado no Parlamento. Rui Seabra foi directo, ao afirmar ao SOL que repudia «totalmente a acusação de difamação feita pela Microsoft», considerando que esta «é uma atitude típica de quem já não tem argumentos para refutar a realidade»

ANSOL acusa Microsoft de «falta de argumentos»
Microsoft acusa ANSOL de faltar à verdade na questão do software utilizado no Parlamento

A Microsoft considerou ter ficado surpreendida com as acusações da ANSOL, acerca da eventual exclusividade no que se refere ao software utilizado na Assembleia da República, alegando que estas «não correspondem à verdade».

Na resposta enviada pela multinacional à imprensa, a empresa sublinha que «em abono da verdade e do cabal esclarecimento público recordamos que, no passado dia 4 de Outubro de 2007, foi aprovada por unanimidade na Assembleia da República a utilização de formatos de documentos abertos e standard, que são independentes de aplicações fornecidas por empresas de software em modelo proprietário ou em modelo de software livre. Pelo que é falsa a crítica de exclusividade à Microsoft», enfatiza.

De acordo com o vice-presidente da ANSOL «o documento original faria com que também fosse instalado nos computadores dos deputados software que recorresse a formatos livres».

O responsável defende que «seria muito mais simples para um deputado trocar documentos em Open Document Format com cidadãos se o seu computador já tivesse um OpenOffice.org instalado ou até mesmo um GNU/Linux, para utilizar como alternativa ao Microsoft Windows».

«Numa alusão ao filme ‘The Matrix’, já chega de pílula azul», concluiu Rui Seabra.

Red Hat Certificate System agora é open source


O Red Hat Certificate System é um sistema de autenticação escalável e gerenciável, que tem por objetivo garantir que somente usuários e aplicações autorizados tenham acesso a recursos e dados de missão crítica dentro de uma rede corporativa, oferecendo um abrangente framework de segurança para certificar a identidade dos usuários e assegurar a privacidade das comunicações. O sistema gerencia todas as principais funções do ciclo de vida do certificado digital dos usuários, desde a sua emissão até a sua revogação, simplificando a implementação em toda a empresa — bem como a adoção — de uma arquitetura de segurança robusta.

O sistema consiste, entre outros componentes, de uma Autoridade Certificadora (CA, do inglês Certification Authority), capaz de emitir certificados, de uma Autoridade de Registro (RA, do inglês Registration Authority), responsável por relacionar os certificados aos seus donos, e de um gerenciador de consultas online ao status de certificados (via protocolo OCSP), que verifica a validade dos certificados emitidos. Segundo a Red Hat, o sistema é capaz de gerenciar milhões de certificados e de interagir com outras infraestruturas de chaves públicas (PKIs, do inglês, Public Key Infrastructure).

Alguns componentes do Red Hat Certificate System já eram Software Livre, como por exemplo o servidor web Apache e diversas bibliotecas de criptografia. A partir de agora, entretanto, a totalidade do código foi colocada sob licenças de código aberto — a maioria sob a GPLv3, alguns dos módulos Apache utilizados sob a LGPL e as partes oriundas do projeto Mozilla sob um esquema de licenciamento triplo: MPL/LGPL/GPL.

Dois projetos de código aberto que utilizam o código da Red Hat, são o FreeIPA (Identity Policy Audit) e o Dogtag, ambos muito próximos da empresa e do seu projeto comunitário de distribuição Linux, o Fedora. A tecnologia utilizada pelo Red Hat Certificate System provém originalmente do Netscape Certificate Management System, adquirido pela Red Hat há três anos dos proprietários da Netscape, a AOL.

MS na briga pelo mercado de smartphones


Detendo apenas 13% do mercado de sistemas operacionais para celular, a Microsoft esperar virar o jogo nos próximos anos. A expectativa da empresa é que a venda de licenças para Windows Mobile supere o crescimento geral da venda de smartphones, nos próximos anos, informa a Reuters.

Em entrevista, Robbie Bach, diretor da área de aparelhos e entretenimento da Microsoft, afirmou que o mercado de smartphones deverá crescer quase 400%, atingindo a marca de 400 milhões de unidades vendidas até 2012.

A previsão da Microsoft, é que as vendas de licenças do Windows Mobile atinjam 30 milhões no ano fiscal que se encerra em junho.

Disputa acirrada
Atualmente o mercado de smartphones está dividido entre os sistemas Symbian, com 67% de participação, Blackberry (10%) Linux (4%), Apple (4%) e outros (2%), segundo dados da Canalys.

Dextra Sistemas realiza curso o Administração de Redes Linux I


A Dextra Sistemas promove no próximo sábado (29), o treinamento Administração de Redes Linux I. O objetivo do curso é formar administradores de redes através de abordagem de conceitos teóricos e exercícios práticos, proporcionando conhecimentos sobre o funcionamento da rede e dos protocolos nela utilizados.

A apostila do curso traz informações detalhadas do amplo conjunto de ferramentas úteis para a exploração e diagnóstico de uma rede Linux.

Como pré-requisito é necessário conhecimento em Administração de Sistemas Linux II ou equivalente.

A duração do treinamento é de 40 horas, podendo ser divididas em cinco dias, 10 noites ou cinco sábados. O curso tem valor sob consulta, inclui coffee-break, material didático e certificado de conclusão.

As inscrições podem ser feitas através do e-mail cursos@dextra.com.br ou pelo telefone (19) 3256-6722.

Serviço
Administração de Redes Linux I
Data: 29/03/2008
Local: Dextra Sistemas - Rua Antonio Paioli, 320 - Parque das Universidades. Campinas- SP.
Consulte o site www.dextra.com.br

SourceLabs oferece suporte a Linux e Java


A SourceLabs pretende oferecer, através de ferramentas de self support , uma alternativa ao sistema clássico de suporte atualmente adotado pelo mercado corporativo. A oferta para Linux e Java de código aberto, dessas ferramentas, já existe desde 2007, na forma de um aplicativo em versão preliminar (beta), e somente agora está sendo publicado.

A SourceLabs criou, a partir de contribuições provenientes de várias listas de e-mail, boletins sobre sistemas de rastreio de bugs e de problemas de segurança, um repositório com análises de problemas analisados e suas soluções, que foi armazenado em um banco de dados. Adicionalmente, a empresa também analisa as modificações no código fonte e nas licenças dos aplicativos e sistemas para os quais pretende oferecer essa alternativa de suporte.

O uso do banco de dados deverá permitir aos usuários encontrar rapidamente soluções para problemas comuns, além de ser útil na resolução de muitos problemas, desde lapsos de segurança, até alterações de licença importantes. Os interessados podem baixar uma versão de teste do software, após terem feito um cadastro no site. O preço de lançamento para a anuidade da versão empresarial das ferramentas de auto-suporte é de US$ 99 por usuário. Por US$ 399 é oferecido adicionalmente suporte via hotline 24 horas, para um usuário e um servidor de até duas CPUs.

Primeiro Google Phone se chamará “Dream”


A corrida em torno da finalização do primeiro telefone móvel comercial disponível com base na plataforma Android, lançada recentemente pelo Google, promete. A corporação Tailandesa HTC (High Tech Computer) prevê o lançamento de um celular desenvolvido com essa tecnologia ainda este ano. O dispositivo da HTC recebeu o sugestivo nome de “Dream” e faz uso de uma tela touchscreen que vem com um teclado completo embutido.

E, com perdão do trocadilho, o ’sonho’ parece estar mesmo para se tornar realidade: o primeiro telefone móvel disponível no mercado usando a plataforma de Código Aberto Android, baseado em Linux e Java, seria o primeiro resultado prático da Open Handset Alliance, aliança para dispositivos móveis fechada entre diversas empresas do setor no ano passado. Apenas algumas semanas após sua formação, a Open Handset Alliance lançou o SDK (Software Development Kit – o ambiente de desenvolvimento) da plataforma Android. Saiba mais no site da Linux Magazine.

Escola de Governo oferece cursos sobre ferramenta de ensino à distância e Linux


Técnicos e gestores dos Centros de Formação e Desenvolvimento da Administração Pública direta e indireta, das universidades e faculdades estaduais e da Rede Nacional de Escolas de Governo envolvidos na capacitação de servidores públicos poderão participar de treinamento na ferramenta de gestão de cursos à distância Moodle (Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment), um sistema de gestão de aprendizagem baseado na internet e em sítios web.

O Moodle é um software livre que permite a administração de atividades educacionais em ambientes virtuais. O sistema permite que um estudante ou um professor participem de cursos on-line de livre escolha, estudando ou lecionando, tendo como base a pedagogia sócio-construtivista.

Segundo o instrutor do curso professor Glauco Gomes de Menezes, além de sua utilização para cursos pela internet, o Moodle também serve de apoio para capacitação presencial. “Uma de suas principais características é a colaboração entre os usuários, o que permite que o seu conteúdo possa ser utilizado em qualquer ambiente”, destacou Gomes de Menezes.

O programa é gratuito e pode ser instalado em diversos ambientes (Unix, Linux, Windows, Mac OS) desde que os mesmos consigam executar a linguagem PHP. Como base de dados podem ser utilizados MySQL, PostgreSQL, Oracle, Access, Interbase ou ODBC. O Moodle é desenvolvido de forma colaborativa por uma comunidade virtual, que reúne programadores e desenvolvedores de software livre, administradores de sistemas, professores, designers e usuários de todo o mundo. Encontra-se disponível em diversos idiomas, inclusive em português.

Muitas instituições de ensino (básico e superior) e centros de formação estão adaptando com sucesso a plataforma aos próprios conteúdos. O Moodele também vem sendo utilizada para outros tipos de atividades que envolvem formação de grupos de estudo, treinamento de professores e até desenvolvimento de projetos. Outros setores, não ligados à educação, também utilizam o Moodle, como por exemplo, empresas privadas, ONGs e grupos independentes que necessitam interagir colaborativamente na Internet. No Governo, esse sistema já vem sendo utilizado pela Companhia de Informática do Paraná (Celepar) para a capacitação de seus funcionários.

Com uma carga horária de 24 horas, a grade de programação apresentará noções básicas sobre o ambiente virtual de aprendizagem, dos recursos da plataforma Moodle e sua adaptação ao ensino com auxílio de tecnologia, também conhecido como sistema e-learning, requisitos de instalação, diferenças com outros programas similares, configuração de homepage e sobre diferentes tipos de usuários.

O curso é limitado a 25 vagas. As aulas, com início no dia 24 de abril, serão realizadas das 8h30 às 12h30 e serão realizadas na Gerência Executiva da Escola de Governo (Centro Administrativo Santa Cândida – rua Máximo João Kopp, 274, Bloco 06 - bairro Santa Cândida, em Curitiba).

LINUX – Outro curso relacionado à tecnologia de informação oferecido pela Escola de Governo é o que visa a capacitação dos servidores estaduais em software livre, com noções básicas sobre o sistema operacional Linux, ferramentas de escritório BrOffice, navegador de internet Mozilla Firefox e suíte de comunicação Expresso Livre. Estão programados quatro períodos do curso: 15 a 18 de abril, 17 a 20 de junho, 05 a 08 de agosto e 04 a 07 de novembro. Cada período possui 25 vagas.

Para inscrições e outras informações acesse: www.escoladegoverno.pr.gov.br