ANSOL acusa Microsoft de «falta de argumentos»

O vice-presidente da ANSOL, Rui Seabra, respondeu às alegações da Microsoft relativas ao comunicado, no qual aquela associação acusa a multinacional de ter exclusividade no software utilizado no Parlamento. Rui Seabra foi directo, ao afirmar ao SOL que repudia «totalmente a acusação de difamação feita pela Microsoft», considerando que esta «é uma atitude típica de quem já não tem argumentos para refutar a realidade»

ANSOL acusa Microsoft de «falta de argumentos»
Microsoft acusa ANSOL de faltar à verdade na questão do software utilizado no Parlamento

A Microsoft considerou ter ficado surpreendida com as acusações da ANSOL, acerca da eventual exclusividade no que se refere ao software utilizado na Assembleia da República, alegando que estas «não correspondem à verdade».

Na resposta enviada pela multinacional à imprensa, a empresa sublinha que «em abono da verdade e do cabal esclarecimento público recordamos que, no passado dia 4 de Outubro de 2007, foi aprovada por unanimidade na Assembleia da República a utilização de formatos de documentos abertos e standard, que são independentes de aplicações fornecidas por empresas de software em modelo proprietário ou em modelo de software livre. Pelo que é falsa a crítica de exclusividade à Microsoft», enfatiza.

De acordo com o vice-presidente da ANSOL «o documento original faria com que também fosse instalado nos computadores dos deputados software que recorresse a formatos livres».

O responsável defende que «seria muito mais simples para um deputado trocar documentos em Open Document Format com cidadãos se o seu computador já tivesse um OpenOffice.org instalado ou até mesmo um GNU/Linux, para utilizar como alternativa ao Microsoft Windows».

«Numa alusão ao filme ‘The Matrix’, já chega de pílula azul», concluiu Rui Seabra.