Como será o Linux em 2012



Aplicações baseadas em web dominam e a virtualização progride. Confira série de quatro matérias sobre o futuro do sistema operacional

Especialistas da InformationWeek EUA em código aberto prevêem o futuro do Linux: até 2012 o sistema operacional terá amadurecido, tendo três modelos básicos de uso. As aplicações baseadas em web dominam, a virtualização progride e as linhas de comando para acesso às configurações básicas do sistema são coisas do passado. Como será o desktop Linux daqui quatro anos?

Nesse período, que também é o tempo que se leva para uma formação universitária, o Linux deve continuar amadurecendo e se desenvolvendo para ser um sistema operacional que usuários não-técnicos podem abraçar por completo.

A maior mudança notável será a maneira como o Linux deve desenvolver-se para suprir a demanda do mercado usuário que ainda não o conhece, mas que busca uma alternativa mais barata do que a Microsoft ou o Mac. Esse fato isolado já deve estimular uma enorme mudança, mas várias outras coisas devem surgir nos próximos quatro anos, e valerá a pena esperar.

Nos últimos quatro anos, o Linux tem caminhado a passos largos na direção da usabilidade e amplitude de adoção. Em uma série de quatro matérias (até sexta-feira 22, o IT Web revela uma visão especulativa de como o Linux poderá ser daqui a quatro anos.

Gratuito versus pago
Espere uma divisão em três diferentes versões do Linux. Não são distribuições diferentes em si, mas três modelos básicos de uso:

1 - Pago: nas lojas, Ubuntu vendido por US$ 20 é um bom exemplo. E, por um valor simbólico, você tem suporte Linux profissional e licença para usar as tecnologias patenteadas. Pode se esperar que isso ao menos receba uma atenção momentânea, especialmente, se o custo for baixo e as pessoas souberem que o Ubuntu pode compartilhar uma máquina com o Windows, sem problema algum. Espere também que, pelo menos, um outro fornecedor de Linux assimile este modelo - como o openSuSe, por exemplo - e que tenha preload em novos sistemas incorporados.

2. De uso livre: esse é o modelo mais comum atualmente - distribuição gratuita com suporte opcional e suporte opcional adicional para componentes de código fechado: aplicações proprietárias e recurso de drivers binários.

3. Gratuito/livre: essas distribuições não contêm componentes com carga patenteada ou outros problemas, de qualquer tipo. As distribuições como a gNewSense ou a Blag Linux já são assim; e uma nova versão do Ubuntu (8.10/"Intrepid Ibex"), a ser lançada em outubro, também deve apresentar uma opção de instalação completamente gratuita. É importante ressaltar que nos próximos anos, as distinções entre esses três modelos licenciados deve ser mais acentuada tanto por parte da comunidade Linux quanto pelos criadores dessas distribuições. Isso deve ajudar muitas pessoas não-técnicas a solidificar as distinções entre os tipos de serviços gratuitos.

Referência: http://www.itweb.com.br/noticias/index.asp?cod=50572