Ubuntu versus Windows Vista: a batalha pelo seu desktop


O Linux finalmente está pronto para competir com o Windows como um sistema operacional para desktop? Os dois foram testados. Veja quem vence

O senso comum sobre Linux em desktops pode ser traduzido como algo assim: "O Linux estará pronto para desktops assim que eu tiver uma distribuição que até mesmo minha avó possa usar."

Já faz algum tempo, o pessoal que trabalha no Ubuntu vem fazendo todo o possível para deixar a vovó – e a maioria das pessoas – felizes. Eles vêm tentando criar uma distribuição do Linux que seja fácil de instalar, utilizar, configurar e fazer a manutenção – que seja, pelo menos, tão fácil quanto o Windows e, sempre que possível, ainda mais fácil. Como resultado, o Ubuntu é uma das distribuições do Linux que vem sendo mais diretamente divulgada como uma alternativa para o Windows.

Nesse aspecto, vou comparar o recém-lançado Ubuntu 7.04 (codinome Feisty Fawn) com o Microsoft Windows Vista, em uma série de categorias. Para manter uma igualdade de condições o máximo possível, estou considerando os aplicativos em todos os aspectos – não somente no sentido relativo a “programas”, mas no que se refere ao que o usuário médio geralmente realiza com o sistema operacional em um dia de trabalho. Algumas vezes, as diferenças entre os dois sistemas operacionais são muito grandes, mas às vezes, eles se equiparam – o OpenOffice.org, por exemplo, é instalado por padrão no Ubuntu, mas usá-lo no Vista não é tão difícil.

Na medida do possível, procurei ater-me ao software pré-instalado, embora esta regra tenha sido um pouco modificada – por exemplo, para verificar quais soluções de backup estavam disponíveis para o Ubuntu por meio de seu próprio catálogo de software.

Além disso, embora eu estivesse tentado a comparar a interface Aero, do Vista, com o gerenciador de janelas do Beryl (que tem uma paleta de efeitos visuais similar), cheguei à conclusão de que as belas imagens, embora úteis, tinham mais a ver com a preferência pessoal do que com a eficiência. Acontece que o Beryl não está instalado por padrão no Ubuntu e a interface Aero não está disponível em todos os PCs.

Em cada caso, tentei levar em conta os benefícios práticos, em vez de considerar os teóricos – ou seja, o que funciona, o que não funciona, e o que é preciso fazer para conseguir que determinadas tarefas sejam realizadas. Também observei que, apesar de ser um grande fã do Vista, tentei evitar que meu entusiasmo influenciasse meu julgamento. Todo mundo precisa de algo diferente, e nem todo mundo precisa (ou quer) o Vista – ou o Ubuntu –, por isso, fiz tudo que pude para manter minha mente e meus olhos bem abertos.


  • Instalação


A maioria das pessoas nunca precisou lidar com a instalação do Windows em um PC novo, uma vez que geralmente vem pré-instalado. Algumas vezes, é necessário que o usuário faça a instalação, no entanto, todo o processo precisa ser o mais simples possível. Para isso, instalei o Ubuntu e o Vista em três máquinas diferentes para teste:

1. Um notebook Sony VAIO VGN-TX770P, com 1GB de RAM, um HD de 80 GB e um controlador gráfico integrado com memória compartilhada da Intel 915GM.
2. Um desktop com Opteron dual-core, com 2 GB de RAM, um HD com 320 GB e um controlador gráfico ATI Radeon 9550. (Este é o computador que utilizo diariamente.)
3. Uma sessão do Microsoft Virtual PC 2007 sendo executada no sistema desktop, com 512 MB de RAM e um HD de 16 GB.

O Vista e o Ubuntu têm aproximadamente o mesmo procedimento de instalação. Insira o disco de instalação, inicialize o computador e execute o processo de configuração (que pode levar uma hora ou mais). Os dois permitem que você escolha manualmente os esquemas de particionamento de disco ou que o computador organize e faça tudo automaticamente.

Se você quisesse instalar o Windows XP em um computador utilizando um controlador de armazenamento massivo, sem ter drives disponíveis para ele no CD de instalação, seria preciso copiar os drivers em um disquete e realizar uma série de procedimentos “burocráticos” para fazê-los funcionar. O Vista já aperfeiçoou muito este processo: é possível ler os drivers necessários para a instalação a partir de qualquer dispositivo, como um drive de USB.

Isso é particularmente importante no meu caso, uma vez que meu computador utiliza um controlador integrado Silicon Image SiI3114 SATA RAID, que não tem drivers no DVD de configuração do Vista. Precisei fazer o download dos drivers a partir do website do fabricante; e depois disso, os transferi para um drive USB durante a rotina de configuração do Vista. O Ubuntu, no entanto, detectou automaticamente o SiI3114 na inicialização e dispunha de drivers prontos para isso. Contudo, outras pessoas não têm essa mesma sorte: quem utilizou o controlador HighPoint HP370 na versão 6.10 teve dificuldades em instalar o Ubuntu.

Se você tentar instalar o Ubuntu em um sistema no qual o Windows XP está rodando, o Ubuntu Migration Assistant (Assistente de Migração do Ubuntu) tentará importar seus arquivos e documentos a partir dele. As configurações do Internet Explorer, papéis de parede, avatares do usuário e o conteúdo das pastas Meus Documentos / Minhas Músicas / Minhas Imagens podem, todos, ser importados desse modo. Infelizmente, uma peça fundamental do “quebra-cabeça” da migração, o e-mail, ainda não têm compatibilidade completa. O pessoal que trabalha no Ubuntu está se dedicando muito para resolver isso.

Um dos aspectos mais positivos do Ubuntu é o seu modo “live CD”. Inicialize o CD, e você poderá executar uma cópia completa e em funcionamento do Ubuntu, diretamente a partir do CD, sem precisar instalar nada no computador. Obviamente, você não irá dispor de toda a funcionalidade possível com o Ubuntu (salvar arquivos ou configurações, por exemplo), mas gostará muito de como tudo funciona, sem, se “envolver” totalmente com o sistema operacional.

Você também pode utilizar este recurso live CD para realizar a recuperação do sistema, até certo ponto. (O Ubuntu 7.04 tem compatibilidade com leitura/gravação para partições NTFS, embora ele não seja compatível com arquivos criptografados ou grupos de segurança.) O recurso mais próximo que o Vista tem para fazer algo semelhante é a capacidade de instalar uma versão sem comprar a licença, para testar por 30 dias (que pode ser expandida para 120 dias).

Os dois sistemas operacionais incluem alguns utilitários no próprio CD. O CD de instalação do Ubuntu inclui um auto-teste para determinar se o disco tem algum erro de gravação, e uma rotina de teste de memória (o venerável Memtest86+). O Vista também dispõe de um teste de memória e da capacidade de restaurar o sistema a partir de um backup, mas não dispõe de recurso de verificação de integridade para a mídia de instalação – por exemplo, se for efetuado o download dessa mídia e você gravá-la como um arquivo .ISO, a partir do MSDN. Também é possível inicializar um prompt de comando para alguma tarefa básica de recuperação – como obter acesso a discos rígidos e a drives de CD/DVD.

Por fim, como mencionei no início, a maioria das pessoas lida com o Vista como um sistema pré-instalado e, mas que irá instalar o Ubuntu manualmente. Alguns fabricantes de PCs já vendem o Ubuntu pré-instalado. A Dell, por exemplo, afirma que pode começar a oferecer alguma distribuição do Linux como opção. Não está definido se eles fornecerão o Ubuntu, mas ele é um dos melhores candidatos.

O vencedor:

O Ubuntu tem uma pequena vantagem aqui, mas somente porque ele pode ser executado diretamente a partir do CD e ser testado, de um modo não destrutivo.



  • Compatibilidade de hardware e plug-and-play

Com o Ubuntu, é muito mais fácil lidar com hardware do que versões anteriores nada amigáveis do Linux, mas só até certo ponto. Os tipos de hardware e configurações mais comuns são usados da melhor maneira, porém quanto mais você avança, mais complicado o procedimento se torna. Na pior das hipóteses, o modo como o Ubuntu usa o hardware pode ser uma verdadeira invasão do sistema, para tarefas que deveriam ser triviais (e no Windows, normalmente, são).

O modo como o Vista trabalha com o hardware é muito centralizado – o Device Manager (Gerenciador de Dispositivos) permite navegar por todos os componentes, gerenciar cada driver e configuração do dispositivo, e assim por diante. O Ubuntu tem um gerenciador de dispositivos, mas trata-se somente de uma lista estática e que não pode ser utilizada para configurar por si mesma. Para fazer isso, geralmente é necessário editar um arquivo de configuração, e o arquivo exato a ser editado pode depender do tipo de dispositivo.

A forma como o Ubuntu conecta impressoras também pode ser complicada. Em meu caso, eu estava utilizando uma impressora HP LaserJet 1000, que emprega um protocolo não-padronizado, o qual teve de passar pelo processo de engenharia reversa pelos usuários do Linux. O Ubuntu dispunha de drivers para ele, mas estes não funcionavam – precisei pesquisar no wiki do Ubuntu para obter informações, e então fiz o download e compilei um conjunto de drivers apropriadamente atualizado, antes de conseguir imprimir. O Vista, por outro lado, simplesmente utilizou os drivers do XP já existentes, fornecidos pela HP (uma vez que não havia drivers do Vista disponíveis).

Eu tinha dado pontos positivos para o pessoa do Ubuntu (e do Linux) por terem completado a missão, mas tive de retirá-los por causa da grande dificuldade em fazê-lo funcionar. Para ser escrupulosamente justo, uma impressora PostScript genérica trabalhará tipicamente em sua condição normal, mas quem dispor de dispositivos que não sejam universalmente compatíveis poderá passar por dificuldades semelhantes.

Os dispositivos Plug-and-Play (PnP) genéricos no Ubuntu tiveram desempenho muito melhor, mas ainda ocorrem alguns problemas. A maioria deles, como câmeras, discos externos ou cartões de memória, são reconhecidos quando conectados. O Ubuntu também tem uma interface central para eventos de dispositivo PnP: console de Removable Drives e Media Preferences (Drives Removíveis e Preferências de Mídia). Nesse aspecto, é possível definir preferências de comportamento para disco removível e CDs/DVDs, câmeras, PDAs, impressoras, scanners e dispositivos de entrada.

Contudo, não é como no Windows, em que é possível escolher um tipo de dispositivo e, então, designar uma entre as diversas ações pré-definidas, a partir de um menu; cada ação do dispositivo é apenas uma referência a um executável. E a ação padrão nem sempre é executada: quando conectei meu scanner (um modelo Canon CanoScan N1240U), o aplicativo de escaneamento padrão, XSane, não iniciou. Sendo assim, iniciei o XSane manualmente e ele identificou o scanner imediatamente, além de trabalhar bem com ele. Entretanto, uma impressora multifuncional, modelo Dell A920 (fabricada pela Lexmark), não foi reconhecida de modo algum pelo XSane – portanto, grande parte do que é ou não compatível refere-se à quantidade de informações fornecidas pelo fabricante.

Tanto no Vista como no Ubuntu, o gerenciamento de energia é outro tópico sobre o qual existe muita controvérsia. Eu poderia citar diversas pessoas que tiveram problemas de gerenciamento de energia com os dois, e outras que não tiveram dificuldades, por isso simplesmente vou descrever minha própria experiência. Com o Ubuntu, a alternativa de pausar e reiniciar, assim como a de hibernar e reiniciar, funcionou em meu notebook, embora muito lenta. No Vista, as mesmas funções também tiveram um bom desempenho e levaram muito menos tempo. Meu desktop não entrou no modo de espera no Ubuntu, mas entrou em hibernação; todavia, o Vista entrou e saiu do modo de espera sem dificuldades. Sendo assim, creio que a maioria das pessoas terá uma opinião diversificada.

O vencedor:

Em termos gerais, o Windows ainda lida com hardware de modo mais elegante e eficiente do que o Ubuntu.



  • Instalação de software

O Ubuntu tem duas formas básicas de lidar com instalação de software: a ferramenta Adicionar/Remover Aplicativos (que é fácil) e o Synaptic Package Manager (Gerenciador de Pacote Sináptico, para especialistas). O recurso Adicionar/Remover Aplicativos permite procurar em todo o diretório de aplicativos recomendado para o Ubuntu – dúzias de programas em 11 categorias – e instalá-los com pouco esforço. Adicionei aplicativos, como o Adobe Reader e o cliente de e-mail Thunderbird, sem muita dificuldade. Tudo isso se compara muito favoravelmente ao sistema Adicionar/Remover Programas do Windows, que deve ser familiar para todas as pessoas que estão lendo esta análise.

Além disso, o Ubuntu tenta simplificar o processo de adicionar programas que não são instalados pelos sistemas de gerenciadores de pacotes mencionados anteriormente. Por exemplo, se você inserir um CD, o Ubuntu tenta detectar a presença de pacotes válidos no disco, dá a opção de instalar.

Outro recurso no Ubuntu que é semelhante ao do Windows é a capacidade de definir aplicativos de preferência para determinadas funções comuns – navegador padrão e leitor de e-mail, por exemplo. No entanto, diferentemente do console de Drives Removíveis e de Preferências de Mídia, as escolhas que você pode fazer estão disponíveis a partir de uma lista suspensa já existente; não é preciso informar o nome de um executável específico, embora você possa fazer isso, se quiser. O modo como o Vista trabalha com as preferências é um pouco mais centralizada, por meio da seção Programas Padrão, no Painel de Controle; aqui, você pode definir padrões por programa, tipo de arquivo ou protocolo.

Uma coisa de que gostei no Ubuntu foi o modo como é possível navegar na lista Adicionar/Remover Aplicativos para dispor de software gratuito cuidadosamente selecionados pela comunidade do Ubuntu. O que existe de mais parecido no Vista é o recurso denominado Digital Locker, no qual você pode adquirir software online e transferi-lo por download, com sistema de proteção. Além disso, uma série de programas gratuitos/para teste está disponível por meio de seu sistema (como a versão do antivírus AVG).

O vencedor:

Houve um empate. Ambos os sistemas operacionais mostram muito da mesma centralização e eficiência em lidar com aplicativos, protocolos e programas.



  • Rede / Navegação na internet / E-mail

A configuração de rede no Ubuntu, com ou sem fio, foi bastante fácil. O adaptador de rede sem fio de meu notebook foi detectado e funcionou bem; só precisei digitar o nome da minha rede, e já “estava em ação”. Uma coisa que me preocupou foi como minha placa wireless não configurada parecia tentar e procurar todas as conexões disponíveis, sem me notificar – primeiro, ela tentou se conectar a uma rede não protegida de um vizinho, antes de que eu a redirecionasse para meu notebook.

O Vista e o Ubuntu também permitem criar perfis de rede, embora o modo como eles são gerenciados seja muito diferente. O Ubuntu só deixa alternar entre perfis manualmente; o Vista é semi-automático (ele “dá o melhor palpite” para determinar onde você está), mas pode ser modificado para controle manual. Contudo, a conexão compartilhada de rede é muito mais difícil de ser configurada no Ubuntu do que no Vista, uma vez que não existe uma GUI (Graphical User Interface, ou Interface Gráfica com o Usuário) no Ubuntu para realizar essa tarefa. Consegui me conectar às pastas compartilhadas do Vista a partir do Ubuntu, mas foi preciso recorrer à combinação nome de usuário/senha, que é válida no sistema do Vista que você está tentando acessar.

A navegação na internet é outra área na qual existe uma relativa condição de igualdade entre os dois sistemas operacionais, graças ao sucesso geral do Firefox. Ele é o navegador padrão no Ubuntu, e se você não gostar do Internet Explorer no Vista, pode alternar para o Firefox (ou praticamente para qualquer outro navegador desenvolvido para o Windows). O comportamento do Firefox nas duas plataformas é extremamente similar; na verdade, eu consegui suporte para plug-ins em Flash no Ubuntu, simplesmente clicando em links para download dos mesmos, no Firefox.

O programa de e-mail padrão do Ubuntu é o Evolution, que se conecta não apenas a contas POP e a caixas de correio Unix convencionais, mas também pode se comunicar com servidores do Exchange (por meio do Outlook Web Access) e tem um sistema integrado de PIM/calendário/agendamento. O aplicativo Windows Mail, do Vista, é uma versão do Outlook Express em grande parte re-escrita, com um aplicativo simplificado de calendário/agendamento, o Windows Calendar, e integração com o sistema de busca do Vista. Se você quiser um recurso de calendário mais sofisticado ou um PIM completo, é necessário fazer a atualização para o Outlook – sendo assim, o Ubuntu tem outra vantagem nesse aspecto.

Uma coisa com a qual tive muitos problemas em ambas as plataformas foi a importação de e-mails a partir de outro programa – especialmente, de e-mails a partir do Windows. O Evolution até foi capaz de importar um arquivo de e-mail .CSV exportado a partir do Outlook, mas a importação, de algum modo, terminou lendo todas as mensagens como contatos, e não como e-mails. Em outros casos, utilizei um programa terceirizado, denominado Outport, para migrar e-mails do Outlook para o Evolution – com algumas limitações. Assim, não tenho certeza se o problema está na exportação de CSV a partir do Outlook ou na importação a partir do Evolution.

O Microsoft Mail apresentou seus próprios problemas: o único modo de importar e-mail a partir de um arquivo foi fazê-lo recorrendo a um diretório de armazenamento do Outlook Express ou de uma cópia do Outlook já instalada no Windows. Se você já tiver e-mails armazenados, prepare-se para uma migração difícil, em ambos os casos.

O vencedor:

O Windows, mas somente “por um fio”. O Windows tem uma pequena vantagem, em temos de compartilhar conexões de rede –, mas ambas as plataformas apresentam possíveis complexidades na migração de e-mail.



  • Processamento de textos

A famosa suíte OpenOffice.org está instalada no Ubuntu por padrão. Seus pontos mais fortes são que ele fornece muitos dos recursos do Office (pelo menos os melhores e mais recentes), gratuitamente. A maior parte dos problemas que as pessoas têm relatado envolve a tradução de documentos existentes no Office, que contêm muitos elementos complexos.

Se você estiver considerando migrar para o OpenOffice a partir do Office e trabalhar com os arquivos já existentes, certifique-se de que os documentos com que você quer trabalhar podem ser lidos, em primeiro lugar. Experimentei uma variedade de documentos exportados a partir do Word 2003 e não tive problemas em abri-los e salvá-los novamente nos formatos nativos do OpenOffice, embora seja preciso reconhecer que eles não são muito complexos.

Outro fator do qual os usuários que pretendem migrar para o Office precisam estar cientes são algumas pequenas diferenças de comportamento no OpenOffice, como as funções decorrentes de combinações de teclas. Certamente, isso pode ser mudado, mas precisa de muito mais treinamento. Também desativei alguns recursos padrão do OpenOffice, como funções de auto-completar e auto-corrigir palavras – para algumas pessoas, como eu, isso representa mais um aborrecimento do que uma utilidade.

Quanto ao Vista, não foi difícil adicionar o OpenOffice manualmente – especialmente, porque o único programa de processamento de textos fornecido com o Vista é o relativamente simples WordPad, que há anos não é atualizado significativamente. Ele é adequado somente para as tarefas mais básicas. Por isso, comecei a pensar em por que a Microsoft simplesmente não inclui o Word 97 ou uma das outras versões do Word que já não dispõem de suporte técnico, como um “brinde” que pode ser instalado com o Windows. É difícil, mas tenho que mencionar que a versão completa do Word (ou Office) é um dos principais custos.

O vencedor:

O Ubuntu, porque vem com OpenOffice – embora ele possa ser instalado com facilidade no Windows.